Um terremoto de magnitude 7,3 foi registrado no Alasca, nos Estados Unidos, na tarde desta quarta-feira (16), com profundidade de 22,6 milhas — o equivalente a cerca de 36,4 km. O tremor levou o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) a emitir alerta de tsunami para diversas áreas costeiras do estado norte-americano.

A orientação é para que os moradores evacuem a região costeira, deslocando-se para o interior ou terrenos mais elevados, com o objetivo de se proteger de possíveis consequências geradas pelas ondas sísmicas.

Autoridades destacam riscos de ondas perigosas

Em comunicado oficial, o NWS destacou os principais perigos associados ao alerta de tsunami, ressaltando a importância de ação imediata por parte da população afetada.

“Ondas fortes e incomuns, correntes e inundações no interior podem afogar ou ferir pessoas e enfraquecer ou destruir estruturas em terra e na água”, informou o órgão.

Além disso, o texto alerta que “águas repletas de detritos flutuantes ou submersos podem ferir ou matar pessoas e enfraquecer ou destruir edifícios e pontes”, indicando os riscos diretos à integridade de construções e à segurança da população que permanecer nas áreas de risco.

Alerta permanece em vigor

Por volta das 17h (horário local), o NWS reforçava que o alerta de tsunami ainda estava ativo, e que a situação permanecia sob monitoramento. Até aquele momento, não havia previsão de inundações generalizadas no interior, mas as fortes correntes e ondas próximas à costa poderiam oferecer perigo real a quem estivesse em contato com a água ou em áreas muito próximas ao litoral.

O alerta reforça que mesmo a ausência de enchentes não elimina os riscos, já que os efeitos diretos de um tsunami podem ser altamente destrutivos em zonas de baixa altitude e próximas ao mar.

Escala Richter mede a força do tremor

A intensidade do terremoto foi medida com base na escala Richter, sistema criado em 1935 que mede a magnitude das ondas sísmicas geradas por tremores de terra. Embora a escala não tenha um valor máximo ou mínimo definido, os abalos geralmente são classificados entre menos de 1 até 10. Tremores de magnitude 7 ou superior são considerados muito fortes e potencialmente danosos, principalmente em regiões habitadas.

No caso do Alasca, a profundidade registrada, aliada à intensidade do tremor, contribuiu para o risco de deslocamento de grandes volumes de água, justificando a emissão do alerta pelas autoridades.

Medidas de segurança em andamento

Com a ameaça de tsunami, equipes locais de defesa civil e meteorologia continuam mobilizadas para acompanhar os desdobramentos e auxiliar na retirada de moradores. A recomendação é que a população permaneça atenta às atualizações oficiais e siga rigorosamente as orientações de evacuação, especialmente em comunidades mais próximas ao litoral.

A movimentação sísmica também está sendo monitorada por órgãos federais dos Estados Unidos, que avaliam a possibilidade de réplicas do tremor ou novos eventos relacionados ao abalo principal.

O alerta deve permanecer em vigor até que seja considerado seguro retornar às áreas afetadas, o que depende de análises contínuas sobre a atividade sísmica e os níveis do mar.