Outubro Rosa: especialista alerta para importância da prevenção
Especialista explicou que o câncer de mama pode ser silencioso, sem sinais perceptíveis ao toque
Por: Domynique Fonseca
20/10/2025 • 12:55 • Atualizado
Na edição desta segunda-feira, 20, do programa Portal Esfera no Rádio, transmitido pela Itapoan FM (97,5) e apresentado por Luis Ganem, o mastologista Dr. Luciano Campos (@clinicamastocare_) falou sobre o Outubro Rosa e destacou a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O bate-papo ocorre um dia após o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado em 19 de outubro.
Dr. Luciano abordou desafios culturais e sociais que ainda dificultam o cuidado com a saúde da mulher, principalmente em regiões do interior da Bahia.
“Nas comunidades mais afastadas, muitas mulheres ainda têm vergonha de se tocar ou de ir ao médico, principalmente homens atendendo, e isso atrasa o diagnóstico. Além disso, há dificuldade de acesso a exames e serviços especializados, o que faz com que doenças que poderiam ser tratadas precocemente acabem evoluindo de forma mais grave", afirmou.
O especialista explicou que o câncer de mama pode ser silencioso, sem sinais perceptíveis ao toque: “Muitas lesões não são palpáveis e só podem ser identificadas em exames de imagem. Por isso, o autoexame é importante, mas não substitui a mamografia ou o ultrassom. Ninguém conhece melhor o próprio corpo do que a própria pessoa, então se perceber qualquer alteração, deve buscar avaliação médica imediatamente.”
Mastologista destacou que o rastreamento preventivo é recomendado a partir dos 40 anos, mas pode ser antecipado em casos de histórico familiar ou fatores de risco específicos: “Mesmo que a mulher não tenha sintomas ou parentes com histórico de câncer, é importante iniciar os exames a partir dos 40 anos. Em casos excepcionais, como histórico familiar próximo ou exposição prévia a radioterapia na região do tórax, o rastreamento pode começar antes, sempre com orientação médica.”
O especialista reforçou que conscientização, acesso a exames e acompanhamento médico são ferramentas essenciais para aumentar as chances de diagnóstico precoce e cura.
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