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Claustrofobia afeta rotina e causa isolamento social

Medo de elevador pode indicar fobia de espaços fechados

Por: Victor Hugo Ribeiro

18/07/202516:00

O medo de elevadores muitas vezes vai além do equipamento em si e está ligado ao receio generalizado de ambientes fechados. Pessoas com esse tipo de fobia evitam até dormir com portas fechadas ou frequentar locais que exijam o uso de elevadores.

Elevador
Foto: Reprodução/Freepik

Especialistas explicam que essa é uma fobia situacional, caracterizada por medo intenso e irracional diante de determinadas situações ou objetos. No caso do elevador, o temor pode envolver a sensação de sufocamento, perda de controle ou preocupação com acidentes. Embora nem todo caso de medo de elevador seja claustrofobia, os dois quadros frequentemente se relacionam, já que envolvem espaços confinados.

A claustrofobia pode surgir em qualquer fase da vida e está associada a fatores diversos, como experiências traumáticas, estresse contínuo ou predisposição genética. Situações desconfortáveis na infância, por exemplo, podem deixar marcas que se manifestam em momentos posteriores.

Entre os sintomas mais comuns estão a dificuldade para respirar, batimentos acelerados, tontura, náuseas, boca seca e pensamentos repetitivos. Esses sinais podem levar à evitação de situações sociais ou profissionais, afetando diretamente a qualidade de vida e contribuindo para o isolamento.

O tratamento envolve o acompanhamento de profissionais especializados, que ajudam na identificação do quadro e na adoção de estratégias terapêuticas adequadas a cada caso. Reconhecer o problema e buscar ajuda são passos essenciais para recuperar o bem-estar e a autonomia no dia a dia.