Bahia ultrapassa São Paulo e lidera investimentos no país em 2025
Estado assume a ponta nacional em aplicação de recursos públicos
Por: Redação
26/10/2025 • 09:00 • Atualizado
A Bahia alcançou um feito inédito em 2025, superou São Paulo e passou a liderar o ranking nacional de investimentos realizados pelos governos estaduais. Segundo levantamento da Secretaria do Tesouro Nacional (Siconfi), o estado aplicou R$ 4,12 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, enquanto São Paulo investiu R$ 3,66 bilhões no mesmo período.
O resultado é considerado histórico, já que o orçamento baiano é cerca de cinco vezes menor que o paulista. Logo atrás aparecem Pará (R$ 3,57 bilhões), Minas Gerais (R$ 3,06 bilhões) e Goiás (R$ 2,88 bilhões), completando a lista dos cinco estados que mais investiram até o momento.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) celebrou o desempenho, destacando que o volume de investimentos reflete o compromisso da gestão com políticas públicas voltadas à população.
“Esses números mostram que estamos transformando recursos em ações concretas: novas escolas, melhorias na saúde, reforço na segurança e obras de infraestrutura em todas as regiões do estado”, afirmou.
O avanço confirma uma tendência de forte aplicação de recursos desde o início da atual administração. Somando os anos de 2023 e 2024, a Bahia já acumula R$ 20,2 bilhões em investimentos, o maior volume registrado nos primeiros anos de um governo estadual baiano.
Para o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, o resultado é fruto de um planejamento rigoroso e de uma política fiscal responsável. Ele destacou que a coordenação entre as operações de crédito e o cronograma de obras tem garantido a continuidade dos projetos prioritários.
“Temos conseguido manter um ritmo intenso de investimentos sem comprometer o equilíbrio das contas públicas”, afirmou.
Apesar do crescimento nos gastos de capital, o estado mantém um dos menores níveis de endividamento do país. A relação entre dívida líquida e receita corrente líquida caiu de 37% em janeiro para 33% em agosto de 2025, reforçando o cenário de solidez fiscal.
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