No primeiro trimestre de 2025, o governo federal registrou um total de R$ 1,3 bilhão em despesas, das quais R$ 457,8 milhões foram destinados a benefícios previdenciários e assistenciais. Os gastos com pessoal somaram R$ 306,8 milhões e os juros da dívida alcançaram R$ 297,7 milhões.

A necessidade líquida de financiamento do governo geral — que inclui União, estados e municípios — representou 1,7% do PIB no período, uma leve queda em relação aos 1,8% registrados no mesmo período de 2024.

Segundo o Tesouro Nacional, a redução se deve ao crescimento da arrecadação, que subiu 10,2% e chegou a R$ 1,2 bilhão, enquanto as despesas aumentaram 9,9%.

As receitas representaram 41,9% do PIB, impulsionadas pela arrecadação de juros, refletindo o aumento da taxa básica. Por outro lado, os gastos públicos chegaram a 43,56% do PIB, levemente acima dos 43,49% do ano anterior, puxados pelo crescimento das despesas com juros.

Destaque também para a arrecadação de tributos: o IRPF somou R$ 315,6 milhões e os impostos sobre bens e serviços chegaram a R$ 417,4 milhões, o que representa um aumento de 9,18% frente ao mesmo trimestre de 2024.

Já os gastos com benefícios assistenciais caíram proporcionalmente em relação ao PIB, mesmo com um aumento nominal de 3,74%, efeito atribuído ao crescimento econômico.

O investimento líquido foi negativo para a União (-0,22% do PIB) e para os estados (-0,05%), enquanto os municípios apresentaram saldo positivo de 0,08%.