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81 prisões e policiais mortos: veja os detalhes da megaoperação no RJ

Cerca de 2,5 mil agentes de segurança estão nas ruas

Por: Redação

28/10/202514:55Atualizado

A megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, já confirmou cerca de 64 mortos e 81 presos nesta terça-feira (28). O combate à criminalidade envolve a presença de 2,5 mil agentes de segurança nas ruas. Enquanto isso, os criminosos do Comando Vermelho (CV) atacaram com barricadas, dronas, bombas e tiros. 

Megaoperação no Rio
Foto: Reprodução/Internet

Entre os motos estão quatro policiais: dois militares e dois civis. O restante do número envolve apenas suspeitos - dois deles da Bahia. Esta é a operação mais letal da história do estado carioca. Vale pontuar que 75 fuzis, duas pistolas e nove motos foram apreendidas.



Os policiais

 

  • Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, recém-promovido a chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita);
  • Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna);
  • Cleiton Searafim Gonçalves, policial do Bope;
  • Herbert, policial do Bope.

 



As prisões

 



Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quintugo”, um dos líderes e braço direito de Edgard Alves de Andrade, o "Doca", apontado como uma das principais lideranças da facção criminosa na região, estão entre os detidos. A informação foi passada para o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, durante a coletiva de imprensa.

 

Cargos de alta patente



“Belão do Quintugo” é chefe do Morro do Quitungo, também na Penha, e deve responder por uma série de crimes ligados ao tráfico de drogas, comércio de armas e confrontos com quadrilhas rivais.

Já "Doca" também administra outras comunidades da zona oeste, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento. O ponto chave dele é as mais de 329 investigações acumuladas desde 2003.

 

Sobre a Operação



A operação visa capturar lideranças criminosas da grande Rio e outros estados, além de impedir a expansão territorial da maior facção do estado. Conforme o governo, a organização criminosa atua em cerca de 26 comunidades nos dois complexos.