A solicitação ocorre após a divulgação de um relatório da Polícia Federal (PF), que indiciou Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. O relatório aponta que Bolsonaro violou decisões do STF, além de revelar indícios de uma possível tentativa de fuga para a Argentina, com base em um pedido de asilo político encontrado em seu celular. O arquivo, que não possui data ou assinatura, teria sido produzido após o início das investigações.
Em resposta às acusações, na última sexta-feira (22), a defesa de Bolsonaro negou qualquer irregularidade. Os advogados afirmaram que há uma "utilização política" da PF contra o ex-presidente e reiteraram que Bolsonaro tem cumprido todas as determinações judiciais, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar o país. Além disso, a defesa solicitou a revogação da prisão domiciliar de Bolsonaro.
Atualmente, o ex-presidente segue proibido de usar celular, manter contato com seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro, e receber visitas sem autorização judicial.