A Prefeitura de Salvador deu in&iacute;cio a obras de manuten&ccedil;&atilde;o e melhorias no Pal&aacute;cio da S&eacute;, localizado no Centro Hist&oacute;rico da capital baiana. O im&oacute;vel, oficialmente chamado de Pal&aacute;cio Arquiepiscopal, est&aacute; no centro dos preparativos para se tornar a nova sede da gest&atilde;o municipal, que deixar&aacute; de funcionar no Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza, na Pra&ccedil;a Municipal.
As interven&ccedil;&otilde;es s&atilde;o conduzidas pela Secretaria de Manuten&ccedil;&atilde;o (Seman) e incluem restauro da fachada, refor&ccedil;o estrutural, novas instala&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas, manuten&ccedil;&atilde;o e substitui&ccedil;&atilde;o de esquadrias, pintura interna e instala&ccedil;&atilde;o de novos sanit&aacute;rios. O objetivo &eacute; concluir os servi&ccedil;os at&eacute; dezembro de 2025, embora a migra&ccedil;&atilde;o da sede s&oacute; deva ser finalizada no primeiro semestre do ano seguinte.
<h2 data-start="1206" data-end="1254">Mudan&ccedil;a depende de acordos com a Arquidiocese</h2>
A administra&ccedil;&atilde;o municipal avan&ccedil;ou nas discuss&otilde;es para a desocupa&ccedil;&atilde;o do Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza, ap&oacute;s decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal que determinou a remo&ccedil;&atilde;o da estrutura met&aacute;lica provis&oacute;ria projetada pelo arquiteto Jo&atilde;o Filgueiras Lima, o Lel&eacute;.
Para consolidar a mudan&ccedil;a, a prefeitura ainda precisa resolver pend&ecirc;ncias com a Arquidiocese de S&atilde;o Salvador da Bahia, atual respons&aacute;vel pelo Pal&aacute;cio da S&eacute;. A reportagem do Bahia Not&iacute;cias revelou que o acervo presente no local, de responsabilidade da Arquidiocese, ainda n&atilde;o foi totalmente removido, o que tem atrasado parte do processo.
Como o im&oacute;vel &eacute; tombado pelo Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;stico Nacional (Iphan), foi necess&aacute;rio desenvolver um projeto espec&iacute;fico voltado &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico. Esse plano foi apresentado &agrave; institui&ccedil;&atilde;o para garantir que as interven&ccedil;&otilde;es respeitem as normas de conserva&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="2169" data-end="2221">Incentivo federal viabiliza restaura&ccedil;&atilde;o do acervo</h2>
O movimento em torno do novo espa&ccedil;o ganhou impulso com a aprova&ccedil;&atilde;o de um projeto de revitaliza&ccedil;&atilde;o pelo Minist&eacute;rio da Cultura. A proposta prev&ecirc; a recupera&ccedil;&atilde;o de obras arquitet&ocirc;nicas e art&iacute;sticas, al&eacute;m da capta&ccedil;&atilde;o de recursos por meio de doa&ccedil;&otilde;es e patroc&iacute;nios da iniciativa privada.
Entre as pe&ccedil;as que passar&atilde;o por restaura&ccedil;&atilde;o est&atilde;o 33 itens do acervo da Catedral Bas&iacute;lica de Salvador e do Centro Cultural Pal&aacute;cio da S&eacute;, que datam dos s&eacute;culos XVIII e XIX. A lista inclui esculturas, colunas, fragmentos, 11 personagens de pres&eacute;pios, casti&ccedil;ais, uma cred&ecirc;ncia barroca e uma escultura rara em papel mach&ecirc;.
<h2 data-start="2850" data-end="2902">Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza pode virar centro cultural</h2>
Enquanto prepara a mudan&ccedil;a, a prefeitura tamb&eacute;m discute o futuro do Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza. Uma das propostas em debate prev&ecirc; a transforma&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;dio em galeria de arte. Outra possibilidade &eacute; a doa&ccedil;&atilde;o do im&oacute;vel &agrave; Universidade Federal da Bahia (Ufba). Na C&acirc;mara Municipal, tramita um projeto para criar um parque-biblioteca, inspirado em modelos internacionais, com reaproveitamento da estrutura met&aacute;lica da antiga sede.
O subsolo, onde hoje funciona um estacionamento, tamb&eacute;m ser&aacute; reaproveitado. A ideia &eacute; transformar o espa&ccedil;o em um Centro de Conven&ccedil;&otilde;es com capacidade para cerca de 4 mil pessoas. Al&eacute;m do estacionamento, o local abriga uma subesta&ccedil;&atilde;o de energia da Neoenergia Coelba, que ser&aacute; transferida para o entorno da Pra&ccedil;a Castro Alves.
Com a mudan&ccedil;a, a prefeitura pretende consolidar uma nova din&acirc;mica institucional e cultural entre os Pal&aacute;cios da S&eacute;, Thom&eacute; de Souza e o Rio Branco, que comp&otilde;em o conjunto arquitet&ocirc;nico da parte alta do Centro Hist&oacute;rico de Salvador.

A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), mostra que&nbsp;53% da popula&ccedil;&atilde;o desaprova o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, enquanto 43% aprovam. Os dados indicam uma recupera&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com a rodada anterior, quando a desaprova&ccedil;&atilde;o era de 57% e a aprova&ccedil;&atilde;o de 40%.
<h2 data-start="873" data-end="920">Popularidade cresce fora da base tradicional</h2>
A melhora ocorre principalmente fora das bases tradicionais do presidente. Entre pessoas com renda entre dois e cinco sal&aacute;rios m&iacute;nimos, a aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 39% para 43%. Entre aqueles com renda acima de cinco sal&aacute;rios, o &iacute;ndice passou de 33% para 37%.
O crescimento tamb&eacute;m se reflete entre os que possuem ensino superior completo, onde a aprova&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ou de 33% para 45%. J&aacute; a desaprova&ccedil;&atilde;o nesse segmento caiu de 64% para 53%. No Sudeste, a aprova&ccedil;&atilde;o foi de 32% para 40%. Entre os n&atilde;o benefici&aacute;rios do Bolsa Fam&iacute;lia, 41% afirmam aprovar o governo.
Apesar da recupera&ccedil;&atilde;o, a imagem pessoal de Lula segue dividida. Para 49% dos entrevistados, o presidente n&atilde;o &eacute; bem-intencionado, enquanto 45% acreditam que ele tem boas inten&ccedil;&otilde;es. Em rela&ccedil;&atilde;o ao cumprimento das promessas de campanha, 69% afirmam que Lula n&atilde;o est&aacute; conseguindo cumpri-las, contra 27% que acreditam que sim.
<h2 data-start="1840" data-end="1878">Rea&ccedil;&atilde;o a Trump tem apoio da maioria</h2>
A pesquisa tamb&eacute;m investigou a percep&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o sobre o conflito comercial entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para 72% dos entrevistados, Trump est&aacute; errado ao impor tarifas ao Brasil, e 79% acreditam que a medida vai prejudicar os brasileiros.
A rea&ccedil;&atilde;o de Lula com medidas de reciprocidade &eacute; considerada correta por 53% dos entrevistados. A justificativa de Trump, que atribui as tarifas a uma suposta persegui&ccedil;&atilde;o judicial contra Jair Bolsonaro, tamb&eacute;m foi reprovada. 72% discordam dessa justificativa, e 57% acreditam que Trump n&atilde;o tem direito de criticar o processo contra Bolsonaro.
Ao serem questionados sobre quem est&aacute; mais certo no embate, 44% escolheram Lula e o PT.
<h2 data-start="2624" data-end="2671">Avalia&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica apresenta melhora t&iacute;mida</h2>
A percep&ccedil;&atilde;o da economia tamb&eacute;m teve varia&ccedil;&otilde;es. A parcela da popula&ccedil;&atilde;o que diz que a economia piorou nos &uacute;ltimos 12 meses caiu de 48% para 46%. J&aacute; os que afirmam que ela melhorou subiram de 18% para 21%.
O impacto da infla&ccedil;&atilde;o segue evidente. 76% dizem que os alimentos ficaram mais caros no &uacute;ltimo m&ecirc;s, levemente abaixo dos 79% da rodada anterior. A percep&ccedil;&atilde;o de alta na gasolina subiu de 54% para 56%, e a das contas de &aacute;gua e luz foi de 60% para 62%.
O poder de compra continua sendo avaliado como pior do que no ano passado por 80% dos entrevistados. Para 56%, est&aacute; mais dif&iacute;cil encontrar emprego do que h&aacute; um ano, enquanto 34% dizem que est&aacute; mais f&aacute;cil.
A expectativa para os pr&oacute;ximos 12 meses piorou. 43% acreditam que a economia vai piorar, ante 30% na pesquisa anterior. A previs&atilde;o de melhora caiu de 45% para 35%.
<h2 data-start="3542" data-end="3591">Avalia&ccedil;&atilde;o do governo e rela&ccedil;&atilde;o com o Congresso</h2>
A avalia&ccedil;&atilde;o negativa do governo caiu de 43% para 40%, enquanto a positiva subiu de 26% para 28%.
A rela&ccedil;&atilde;o entre os Poderes tamb&eacute;m foi analisada. Para 79% dos entrevistados, o conflito entre Executivo e Congresso mais atrapalha do que ajuda o pa&iacute;s. Sobre a proposta de acordo feita pelo ministro Alexandre de Moraes, 59% defendem que o governo aceite, e 25% preferem que o Planalto mantenha o confronto.
<h2 data-start="4023" data-end="4071">Tributa&ccedil;&atilde;o e gastos p&uacute;blicos dividem opini&otilde;es</h2>
A opini&atilde;o sobre a pol&iacute;tica fiscal est&aacute; dividida. 41% preferem cortes de gastos, enquanto 40% defendem aumento de arrecada&ccedil;&atilde;o. Apenas 6% rejeitam ambas as alternativas.
63% acham que os mais ricos devem pagar mais impostos, mas 53% rejeitam o discurso de polariza&ccedil;&atilde;o entre ricos e pobres. J&aacute; 38% consideram esse discurso necess&aacute;rio por evidenciar privil&eacute;gios sociais.
Sobre a agenda do governo, 59% dizem n&atilde;o se sentirem representados, enquanto 34% afirmam que sim.
<h2 data-start="4573" data-end="4618">Viol&ecirc;ncia lidera preocupa&ccedil;&otilde;es da popula&ccedil;&atilde;o</h2>
A viol&ecirc;ncia continua sendo a principal preocupa&ccedil;&atilde;o, mencionada por 25% dos entrevistados, seguida por problemas sociais, com 20%.

O vice-presidente e ministro do MDIC (Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os), Geraldo Alckmin (PSDB), se reuniu com representantes do agroneg&oacute;cio e da ind&uacute;stria ap&oacute;s o debate da taxa&ccedil;&atilde;o de 50% dos EUA na importa&ccedil;&atilde;o de produtos brasileiros, nesta ter&ccedil;a-feira (15).
No decorrer da segunda reuni&atilde;o do dia com o setor privado, Alckmin pediu a representantes do agro a participa&ccedil;&atilde;o do setor para reverter o tarifa&ccedil;o. &ldquo;Uma das formas do agro participar das negocia&ccedil;&otilde;es &eacute; na rela&ccedil;&atilde;o com os cong&ecirc;neres americanos, j&aacute; que compram de algu&eacute;m de l&aacute; e vendem para algu&eacute;m de l&aacute;&rdquo;, relatou o ministro.&nbsp;
Ele ainda destacou a import&acirc;ncia de se aliar com outros l&iacute;deres. &ldquo;Procuramos ouvi-los, pois s&atilde;o os setores com maior rela&ccedil;&atilde;o comercial com os Estados Unidos e empresas americanas&rdquo;, comentou o vice, reafirmando o sobre o setor e suas principais produtividade e competitividade.&nbsp;
Participaram 19 representantes do agroneg&oacute;cio na sede do Mdic, em Bras&iacute;lia.&nbsp;Durante a manh&atilde;, foi realizada uma reuni&atilde;o entre representantes do governo brasileiro e l&iacute;deres da ind&uacute;stria. Ap&oacute;s o encontro, o presidente da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI), Ricardo Alban, afirmou &agrave; imprensa que h&aacute; alinhamento entre o governo e o setor empresarial na busca por uma solu&ccedil;&atilde;o antes que entre em vigor a nova tarifa&ccedil;&atilde;o imposta pelos Estados Unidos, conforme divulgado pela Ag&ecirc;ncia Brasil.
Alban destacou que os empres&aacute;rios brasileiros tamb&eacute;m ir&atilde;o intensificar o di&aacute;logo com o setor privado dos EUA, frisando que a imprevisibilidade &eacute; prejudicial, especialmente por envolver produtos perec&iacute;veis. Ele defendeu a negocia&ccedil;&atilde;o como o melhor caminho e afirmou que o Brasil n&atilde;o pretende tomar medidas de retalia&ccedil;&atilde;o precipitadas.
O presidente da Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado de S&atilde;o Paulo (Fiesp), Josu&eacute; Gomes, refor&ccedil;ou a confian&ccedil;a na atua&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os (MDIC), afirmando que o setor dar&aacute; total apoio para que um entendimento seja alcan&ccedil;ado, beneficiando empresas de ambos os pa&iacute;ses.

Nesta ter&ccedil;a-feira (15), o plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados decidiu suspender por 90 dias o mandato do deputado federal Andr&eacute; Janones (Avante-MG) ap&oacute;s ele ter proferido ofensas consideradas homof&oacute;bicas contra o tamb&eacute;m deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), durante sess&atilde;o no plen&aacute;rio no &uacute;ltimo dia 9.&nbsp;
A decis&atilde;o, tomada em car&aacute;ter cautelar, foi mais r&aacute;pida que o tr&acirc;mite habitual no Conselho de &Eacute;tica e ocorreu ap&oacute;s representa&ccedil;&atilde;o apresentada pela pr&oacute;pria dire&ccedil;&atilde;o da Casa.&nbsp; No epis&oacute;dio, Janones se envolveu em um bate-boca com parlamentares do PL ap&oacute;s fazer coment&aacute;rios dirigidos a Nikolas como &ldquo;deputada Nikole&rdquo;. Em sua defesa, Janones alegou que n&atilde;o se tratava de homofobia, mas sim de uma refer&ecirc;ncia ir&ocirc;nica a um epis&oacute;dio ocorrido em 2023, quando Nikolas, em discurso no Dia Internacional da Mulher, usou uma peruca e afirmou, em tom de deboche, que se sentia mulher e se autodenominou "deputada Nikole".&nbsp;
No entanto, o relator do caso, deputado Fausto Santos Jr. (Uni&atilde;o-AM), considerou que as declara&ccedil;&otilde;es de Janones configuraram quebra de decoro parlamentar.&nbsp; "O uso desses termos como forma de ofensa refor&ccedil;a estigmas hist&oacute;ricos, normaliza o preconceito e perpetua a marginaliza&ccedil;&atilde;o dessa popula&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o institucional", afirmou Santos Jr.&nbsp;
Janones tamb&eacute;m relatou ter sido v&iacute;tima de agress&otilde;es f&iacute;sicas e verbais ap&oacute;s o incidente. Segundo ele, foi cercado por cerca de 12 deputados do PL, que o chutaram e chegaram a tocar em suas partes &iacute;ntimas.&nbsp;Ainda, o deputado afirmou que protocolou representa&ccedil;&atilde;o no Conselho de &Eacute;tica e apresentar&aacute; um v&iacute;deo de oito minutos como prova das supostas agress&otilde;es.&nbsp;

A audi&ecirc;ncia de concilia&ccedil;&atilde;o convocada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entre representantes dos poderes Executivo e Legislativo, terminou sem consenso sobre o aumento do Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF). O encontro, realizado a portas fechadas nesta ter&ccedil;a-feira (15), durou cerca de uma hora e meia e n&atilde;o contou com a presen&ccedil;a dos principais l&iacute;deres pol&iacute;ticos envolvidos no embate.
Segundo a ata da reuni&atilde;o, ap&oacute;s as manifesta&ccedil;&otilde;es dos participantes, o ministro questionou a possibilidade de concess&otilde;es m&uacute;tuas. Os presentes afirmaram reconhecer a import&acirc;ncia do di&aacute;logo, mas optaram por aguardar uma decis&atilde;o judicial definitiva.
Estiveram presentes representantes do Congresso Nacional, do governo federal, da Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU), do PSOL e do PL. O presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, n&atilde;o compareceram.
O impasse teve in&iacute;cio em maio, quando o governo Lula anunciou a eleva&ccedil;&atilde;o do IOF com o objetivo de aumentar a arrecada&ccedil;&atilde;o em R$ 20 bilh&otilde;es e cumprir a meta de d&eacute;ficit zero em 2025. A medida foi mal recebida por parlamentares e pelo mercado. No mesmo dia, o Planalto recuou parcialmente.
Em resposta, o Congresso aprovou um decreto legislativo para derrubar o aumento, e o Executivo recorreu ao STF, alegando invas&atilde;o de compet&ecirc;ncia. Em 4 de julho, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu tanto o decreto presidencial quanto o decreto legislativo e convocou a audi&ecirc;ncia de concilia&ccedil;&atilde;o, que agora fracassou.
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O SineBahia oferece vagas de emprego nesta quarta-feira (16). Os interessados devem comparecer &agrave; unidade do &oacute;rg&atilde;o com Carteira de Trabalho f&iacute;sica ou Digital, RG, CPF, comprovantes de resid&ecirc;ncia e escolaridade, al&eacute;m de certificados de cursos, se assim desejar.
Essas s&atilde;o apenas algumas vagas dispon&iacute;veis e est&atilde;o sujeitas ao limite de encaminhamentos. Para consultar a lista completa, o trabalhador deve comparecer &agrave; unidade de seu munic&iacute;pio. Veja as vagas
CONSULTOR DE VENDAS (EST&Aacute;GIO) Ensino M&eacute;dio Incompleto N&atilde;o exige experi&ecirc;ncia Obrigat&oacute;rio possuir computador ou notebook, e ter internet para trabalhar em home office 03 VAGAS
AUXILIAR MEC&Acirc;NICO DE AUTOS Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Sal&aacute;rio R$ 1.518,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
CARPINTEIRO Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na carteira Obrigat&oacute;rio possuir experi&ecirc;ncia na &aacute;rea de constru&ccedil;&atilde;o civil, e ter disponibilidade para trabalhar em Cama&ccedil;ari Sal&aacute;rio R$ 2.167,00 + benef&iacute;cios 07 VAGAS
CARTAZISTA Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na carteira Obrigat&oacute;rio possuir disponibilidade para trabalhar carga hor&aacute;ria da loja Sal&aacute;rio R$ 1.703,00 + benef&iacute;cios 03 VAGAS
COSTUREIRA EM GERAL Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio ter experi&ecirc;ncia com m&aacute;quinas reta ou overlock Sal&aacute;rio R$ 1.700,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
GESSEIRO MONTADOR Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio ter disponibilidade para viajar Sal&aacute;rio R$ 2.455,70 + benef&iacute;cios 05 VAGAS
MEC&Acirc;NICO DE AUTOM&Oacute;VEL Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na carteira Obrigat&oacute;rio possuir habilita&ccedil;&atilde;o &ldquo;B&rdquo; Sal&aacute;rio R$ 2.000,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
MEC&Acirc;NICO DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir CNH categoria &ldquo;B&rdquo; e curso t&eacute;cnico em refrigera&ccedil;&atilde;o Sal&aacute;rio R$ R$ 2.000,00 + benef&iacute;cios 02 VAGAS
T&Eacute;CNICO DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O (INSTALA&Ccedil;&Atilde;O) Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir CNH categoria &ldquo;B&rdquo; Sal&aacute;rio R$ R$ 2.000,00 + benef&iacute;cios 02 VAGAS
VAGAS DO SINEBAHIA CAPAZ &ndash; SHOPPING BARRA &ndash; DIA 16/07/2025 PROMOTOR DE VENDAS EXCLUSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICI&Ecirc;NCIA Ensino fundamental completo Sem experi&ecirc;ncia Sal&aacute;rio + benef&iacute;cios ser&atilde;o informados na entrevista 10 VAGAS
ESTOQUISTA EXCLUSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICI&Ecirc;NCIA Ensino m&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio + benef&iacute;cios ser&atilde;o informados na entrevista 02 VAGAS
OPERADOR DE TELEMARKETING ATIVO E RECEPTIVO EXCLUSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICI&Ecirc;NCIA Ensino m&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio + benef&iacute;cios ser&atilde;o informados na entrevista 02 VAGAS
CONFERENTE DE MERCADORIA EXCLUSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICI&Ecirc;NCIA Ensino m&eacute;dio incompleto Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio + benef&iacute;cios ser&atilde;o informados na entrevista 05 VAGAS
VAGAS PARA LAURO DE FREITAS &ndash; DIA 16/07/2025 MOTORISTA DE VAN Ensino Fundamental Incompleto Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: CNH D e curso de condutor de passageiros. Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica e adicional noturno. 02 VAGAS
GAR&Ccedil;OM Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio: R$ 1.625,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica e refeit&oacute;rio na empresa. 04 VAGAS
MA&Icirc;TRE Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio: R$ 1.860,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica, comiss&atilde;o e refeit&oacute;rio na empresa 01 VAGA
CARTAZISTA Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: possuir disponibilidade de hor&aacute;rio Sal&aacute;rio: R$ 1.703,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, refeit&oacute;rio na empresa, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
AJUDANTE PR&Aacute;TICO DE SERRALHEIRO Ensino Fundamental completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Benef&iacute;cios: vale transporte e refeit&oacute;rio na empresa. 01 VAGA
AUXILIAR DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O E AR CONDICIONADO Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na &aacute;rea operacional Obrigat&oacute;rio: possuir CNH B e ter disponibilidade para viajar Sal&aacute;rio: R$ 1.548,98 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
MEC&Acirc;NICO DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: ter experi&ecirc;ncia em manuten&ccedil;&atilde;o preventiva e corretiva com refrigera&ccedil;&atilde;o e ar condicionado; possuir CNH B e ter disponibilidade para viajar. Sal&aacute;rio: R$ 2.270,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
AUXILIAR DE MEC&Acirc;NICO Curso T&eacute;cnico completo em Eletromec&acirc;nica&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: CNH B; Disponibilidade para viagens Sal&aacute;rio: R$ 1.700,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
VAGAS &nbsp;DE &nbsp;SIM&Otilde;ES FILHO PARA DIA 16/07/2025 PORTEIRO Ensino Fundamental completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses 01 VAGA
JARDINEIRO Ensino Fundamental completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses 01 VAGA
AUXILIAR DE PRODU&Ccedil;&Atilde;O (PCD) Ensino M&eacute;dio completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses 01 VAGA
AUXILIAR OPERACIONAL DE LOGISTICA (PCD) Ensino M&eacute;dio completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses 05 VAGAS
VENDEDOR EXTERNO Ensino M&eacute;dio completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Possuir CNH Categoria A 01 VAGA
MOTORISTA DE CAMINH&Atilde;O GUINCHO PESADO Ensino M&eacute;dio completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Ter CNH Categoria E Experi&ecirc;ncia com Bitrem e Lan&ccedil;a 01 VAGA MOTORISTA DE CAMINH&Atilde;O A DIESEL Ensino M&eacute;dio completo&nbsp; Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Ter CNH Categoria D 02 VAGAS
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O Advogado-Geral da Uni&atilde;o, Jorge Messias, publicou um artigo no jornal norte-americano The New York Times em que criticou as tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, classificando-as como infundadas e desproporcionais. A medida, proposta pelo ex-presidente Donald Trump, foi considerada por Messias como um ataque ao com&eacute;rcio bilateral, mesmo com o Brasil registrando super&aacute;vits comerciais com os EUA nos &uacute;ltimos 15 anos.
No texto, Messias tamb&eacute;m defendeu a soberania do Poder Judici&aacute;rio brasileiro, afirmando que nenhum pa&iacute;s estrangeiro pode interferir nas decis&otilde;es da Justi&ccedil;a sobre os atos de 8 de janeiro de 2023. Para ele, a autonomia institucional &eacute; um dos pilares inegoci&aacute;veis da democracia brasileira.
&ldquo;Nenhum governo estrangeiro tem o direito de ditar ou questionar a administra&ccedil;&atilde;o da justi&ccedil;a em nosso pa&iacute;s&rdquo;, afirmou.
O advogado-geral ainda destacou que a liberdade de express&atilde;o n&atilde;o pode ser usada para justificar crimes, como incita&ccedil;&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia, dissemina&ccedil;&atilde;o de fraudes ou ataques ao Estado de Direito. Ele refor&ccedil;ou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem atuado firmemente contra fake news e discursos de &oacute;dio, inclusive responsabilizando as plataformas digitais.
Messias alertou que as tarifas americanas afetam a seguran&ccedil;a jur&iacute;dica, desestimulam investidores e comprometem cadeias globais de suprimento, al&eacute;m de romper com o esp&iacute;rito de coopera&ccedil;&atilde;o entre os dois pa&iacute;ses. Segundo ele, o Brasil est&aacute; pronto para adotar medidas rec&iacute;procas caso os EUA mantenham a postura.
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A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) de Salvador, anunciou, nesta ter&ccedil;a-feira (15), o in&iacute;cio de um dos per&iacute;odos mais importantes para o turismo n&aacute;utico da cidade: a temporada de avistamento de baleias-jubarte na ba&iacute;a de Todos-os-Santos.&nbsp;
O avistamento das baleias na capital baiana acontece entre os meses de julho e outubro, onde o mar da cidade entra na rota das baleias jubartes durante o seu per&iacute;odo reprodutivo.
Para a vice-prefeita e secret&aacute;ria da Secult, Ana Paula Matos, a data marca uma importante movimenta&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e cultural para a cidade, fortalecendo o turismo sustent&aacute;vel em Salvador.
&ldquo;H&aacute; turistas internacionais que v&ecirc;m observar baleias em Salvador. Nos &uacute;ltimos dias, recebemos um grupo de 40 deles. Essa visita possibilita interc&acirc;mbio de conhecimento, ocupa&ccedil;&atilde;o de hot&eacute;is, utiliza&ccedil;&atilde;o dos nossos pacotes tur&iacute;sticos, movimenta&ccedil;&atilde;o de uma economia que pulsa&rdquo;, declarou a vice-prefeita.
A a&ccedil;&atilde;o, em parceria conjunta da Prefeitura de Salvador com o Instituto Baleia Jubarte, prev&ecirc; que cerca de 35 mil pessoas devem passar pelo litoral brasileiro em busca de avistar os mam&iacute;feros, que, s&oacute; em 2024, foram vistos 1.012 vezes.
E a temporada promete ser animada: Segundo a Secult, s&oacute; nesta &uacute;ltima segunda (14), foram avistadas 27 baleias, a partir do ponto de observa&ccedil;&atilde;o no Farol da Barra.&nbsp;&nbsp;
Para a secret&aacute;ria do Mar (Semar), Maria Eduarda Lomanto, a expectativa &eacute; que 2025 supere o n&uacute;mero de visita&ccedil;&otilde;es registradas em 2024.
&ldquo;Mais um ano de parceria com o projeto Baleia Jubarte, uma iniciativa respeitada mundialmente. Nossa expectativa &eacute; que venham mais animais e possamos fortalecer ainda mais nosso turismo n&aacute;utico&rdquo;, afirmou a secret&aacute;ria.
Por fim, o secret&aacute;rio de Sustentabilidade, Ivan Euler, destacou a import&acirc;ncia dos mam&iacute;feros para o ecossistema da regi&atilde;o.
&ldquo;Podemos dizer que s&atilde;o os grandes pulm&otilde;es do planeta. Elas captam g&aacute;s carb&ocirc;nico ao longo da sua vida e depois quando morrem levam o g&aacute;s para o fundo do mar [...] &Eacute; uma d&aacute;diva Salvador ser a capital da Amaz&ocirc;nia Azul e ter as baleias aqui nesse per&iacute;odo.&rdquo; completou o secret&aacute;rio.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta ter&ccedil;a-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele teria realizado a declara&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s ser questionado pela imprensa sobre o pedido de condena&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro pela Procurador-Geral da Rep&uacute;blica (PGR).
Durante a entrevista na Casa Branca o presidente dos EUA disse que Bolsonaro &ldquo;n&atilde;o &eacute; como se fosse seu amigo, mas &eacute; algu&eacute;m que ele conhece&rdquo; e ainda afirmou que o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) &eacute; uma ca&ccedil;a &agrave;s bruxas.&nbsp;
Nesta segunda-feira (14), a PGR solicitou ao STF a condena&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.
Trump ainda informou que "O presidente Bolsonaro &eacute; um bom homem. Conheci muitos primeiros-ministros, presidentes, reis e rainhas, e sei que sou muito bom nisso. O presidente Bolsonaro n&atilde;o &eacute; um homem desonesto. Ele ama o povo brasileiro. Ele lutou muito pelo povo brasileiro".&nbsp;
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"Ele negociou acordos comerciais contra mim em nome do povo brasileiro, e foi muito duro, e foi duro porque queria fazer um bom neg&oacute;cio para o seu pa&iacute;s. Ele n&atilde;o era um homem desonesto,&nbsp;e acredito que isso seja uma ca&ccedil;a &agrave;s bruxas e que n&atilde;o deveria estar acontecendo. Eu sei disso", disse o presidente dos EUA.&nbsp;
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Durante visita ao Congresso dos Estados Unidos, o novo secret&aacute;rio-geral da OTAN, Mark Rutte, fez um alerta direto: Brasil, China e &Iacute;ndia podem enfrentar san&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas severas se continuarem mantendo rela&ccedil;&otilde;es comerciais com a R&uacute;ssia em meio &agrave; intensifica&ccedil;&atilde;o da guerra na Ucr&acirc;nia.
Segundo Rutte, essas poss&iacute;veis penalidades se enquadram na categoria de san&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias, ou seja, medidas aplicadas a pa&iacute;ses que negociam com empresas ou institui&ccedil;&otilde;es j&aacute; sancionadas. Essa estrat&eacute;gia vem ganhando for&ccedil;a no Ocidente como forma de isolar economicamente Moscou e pressionar o governo russo a aceitar negocia&ccedil;&otilde;es de paz.
&ldquo;Manter o com&eacute;rcio com a R&uacute;ssia sem um sinal concreto de cessar-fogo pode trazer graves consequ&ecirc;ncias econ&ocirc;micas&rdquo;, disse o secret&aacute;rio-geral.
A declara&ccedil;&atilde;o acontece dias ap&oacute;s os Estados Unidos anunciarem tarifas de at&eacute; 100% sobre exporta&ccedil;&otilde;es russas, que poder&atilde;o ser estendidas a intermedi&aacute;rios internacionais que apoiem financeiramente o governo de Vladimir Putin.
<h3 dir="ltr">Entenda as implica&ccedil;&otilde;es:</h3>
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San&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias: atingem pa&iacute;ses que mant&ecirc;m neg&oacute;cios com entidades j&aacute; sancionadas, afetando exporta&ccedil;&otilde;es, bancos e cadeias produtivas.
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Press&atilde;o coordenada: EUA e OTAN intensificam esfor&ccedil;os para enfraquecer o suporte econ&ocirc;mico externo &agrave; R&uacute;ssia.
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Rea&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses visados: Brasil, China e &Iacute;ndia t&ecirc;m adotado postura diplom&aacute;tica cautelosa, buscando minimizar impactos e evitar retalia&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas diretas.
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Geopol&iacute;tica tensa: o alerta ressalta o crescimento das tens&otilde;es entre o Ocidente e os pa&iacute;ses do BRICS, grupo que segue mantendo la&ccedil;os econ&ocirc;micos relevantes com a R&uacute;ssia.
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</ul>
<h3 dir="ltr">Cen&aacute;rios poss&iacute;veis nos pr&oacute;ximos meses:</h3>
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Novas leis nos EUA e na Europa ampliando o escopo das san&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias;
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Aumento do engajamento diplom&aacute;tico por parte do Brasil, China e &Iacute;ndia para evitar confrontos comerciais;
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Mudan&ccedil;as nas cadeias globais de suprimentos, com poss&iacute;veis redirecionamentos de exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es;
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Escalada na press&atilde;o econ&ocirc;mica ocidental, com a OTAN assumindo papel mais incisivo no cen&aacute;rio comercial global.
</li>
</ul>
Este novo posicionamento da OTAN indica uma mudan&ccedil;a estrat&eacute;gica nas formas de press&atilde;o internacional, e pode provocar reajustes significativos no com&eacute;rcio global, especialmente para pa&iacute;ses emergentes que tentam equilibrar interesses econ&ocirc;micos e geopol&iacute;ticos.
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Um Projeto de Lei proposto por 67 deputados federais do Partido dos Trabalhadores (PT), quer criar um teto unificado para os sal&aacute;rios dos servidores p&uacute;blicos federais, estaduais, distritais e municipais de todo o pa&iacute;s. A medida se alinha &agrave;s a&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Fazenda para controlar os chamados &ldquo;supersal&aacute;rios&rdquo; no servi&ccedil;o p&uacute;blico.
De acordo com o texto do PL, a remunera&ccedil;&atilde;o de servidores civis ou militares, efetivos, comissionados, aposentados ou pensionistas, a n&iacute;vel federal, n&atilde;o poder&atilde;o exceder o subs&iacute;dio mensal, em esp&eacute;cie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, ou seja, n&atilde;o poder&aacute; passar dos R$ 46.366,19, valor atual do sal&aacute;rio dos magistrados do STF.
J&aacute; no &acirc;mbito estadual, municipal e distrital, o valor do teto corresponder&aacute; aos sal&aacute;rios dos governadores, deputados estaduais e prefeitos, a depender do cargo ocupado.
Al&eacute;m disso, a proposta petista obriga o Executivo a criar um &ldquo;Portal Nacional de Remunera&ccedil;&otilde;es&rdquo; para que informa&ccedil;&otilde;es sobre os sal&aacute;rios de todos os servidores federais fiquem abertas &agrave; consultoria p&uacute;blica.&nbsp;Por fim, o PL prev&ecirc; auditorias anuais, executadas pelo Tribunal de Contas, para garantir o cumprimento do teto e a publica&ccedil;&atilde;o de relat&oacute;rios, tamb&eacute;m vinculados ao futuro Portal.&nbsp;

O vice‑presidente do Conselho de Seguran&ccedil;a da R&uacute;ssia, Dmitry Medvedev, afirmou nesta ter&ccedil;a‑feira que a R&uacute;ssia n&atilde;o se importa com as amea&ccedil;as de tarifas de Donald Trump caso n&atilde;o ocorra cessar‑fogo na Ucr&acirc;nia em 50 dias. O Kremlin classificou a declara&ccedil;&atilde;o como &ldquo;s&eacute;ria&rdquo; e indicou que necessita de tempo para an&aacute;lise formal.
<h2 data-start="745" data-end="801">Medvedev desconsidera amea&ccedil;as e chama a&ccedil;&atilde;o de teatral</h2>
Medvedev postou no X mensagem em ingl&ecirc;s afirmando que Trump teria lan&ccedil;ado um "ultimato teatral ao Kremlin", e que "a beligerante Europa ficou decepcionada" enquanto "a R&uacute;ssia n&atilde;o se importou". Sua posi&ccedil;&atilde;o foi respaldada por autoridades como o porta‑voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que sinalizou que a amea&ccedil;a ser&aacute; &ldquo;analisada&rdquo; com cautela, e o vice‑chanceler Sergey Ryabkov, que acusou a Ucr&acirc;nia de n&atilde;o querer negociar e afirmou que a R&uacute;ssia n&atilde;o aceita "ultimatos".
<h2 data-start="1267" data-end="1324">Lavrov questiona o prazo e reafirma capacidade russa</h2>
<h3 data-start="1325" data-end="1377">R&uacute;ssia pronta para di&aacute;logo, mas ignora imposi&ccedil;&atilde;o</h3>
O ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Sergey Lavrov, afirmou que deseja entender melhor o que Trump quis com o prazo de 50 dias. Lavrov lembrou que j&aacute; foram estabelecidos prazos diversos, como 24 horas e 100 dias, e reiterou que a economia russa resistir&aacute; &agrave;s tarifas adicionais. &ldquo;A R&uacute;ssia quer entender o que est&aacute; por tr&aacute;s dessa declara&ccedil;&atilde;o sobre os 50 dias&rdquo;, declarou Lavrov, ressaltando a solv&ecirc;ncia econ&ocirc;mica do pa&iacute;s.
Peskov e Ryabkov confirmaram que a R&uacute;ssia permanece aberta a negocia&ccedil;&otilde;es diretas pela paz, mas que as tratativas se encontram paralisadas por exig&ecirc;ncias consideradas inaceit&aacute;veis pela diplomacia europeia, incluindo a devolu&ccedil;&atilde;o de 20% do territ&oacute;rio ucraniano.
<h2 data-start="2057" data-end="2102">Otan e Ucr&acirc;nia na mira das cr&iacute;ticas russas</h2>
O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores russo afirmou que a coordena&ccedil;&atilde;o da Otan para envio de armas &agrave; Ucr&acirc;nia era malvista e evidenciava desinteresse com a paz. A pasta acusou os pa&iacute;ses da alian&ccedil;a de n&atilde;o terem compromisso real com a negocia&ccedil;&atilde;o, destacando o fato de os EUA anunciarem nova leva de armamentos, incluindo sistemas antim&iacute;sseis, ap&oacute;s suspens&atilde;o tempor&aacute;ria dos Patriot no &uacute;ltimo m&ecirc;s.
<h2 data-start="2496" data-end="2547">Taxas e Patriot: Trump refor&ccedil;a parceria com Kiev</h2>
Trump prometeu aplicar tarifas de 100% &agrave; R&uacute;ssia e seus aliados se n&atilde;o houver cessar‑fogo. Ele afirmou que &ldquo;estamos muito, muito insatisfeitos&rdquo;, e classificou o com&eacute;rcio como excelente para resolu&ccedil;&atilde;o de guerras. Al&eacute;m disso, anunciou novo envio de sistemas Patriot, argumentando que ser&atilde;o entregues via Otan, e destacando que outros pa&iacute;ses far&atilde;o substitui&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas nos pr&oacute;ximos dias. A medida reflete mudan&ccedil;a de postura ap&oacute;s cr&iacute;ticas anteriores &agrave; pol&iacute;tica &agrave; Ucr&acirc;nia.
<h2 data-start="3031" data-end="3072">Trump quebra rela&ccedil;&atilde;o amb&iacute;gua com Putin</h2>
Desde o in&iacute;cio de 2025, Trump adotava tom mais conciliador com Putin, chegando a replicar conversas com Zelensky e elogios ao l&iacute;der russo. Em fevereiro, o relacionamento entre Trump e Zelensky se acirrou em confronto p&uacute;blico. No entanto, declara&ccedil;&otilde;es recentes demonstram crescente insatisfa&ccedil;&atilde;o com a resposta russa, chegando a chamar Putin de in&uacute;til.
Ap&oacute;s os an&uacute;ncios de Trump, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, manifestou apoio &agrave; postura firme dos EUA, mas criticou o prazo de 50 dias, classificado como muito longo. Ela afirmou que &ldquo;um ultimato de 50 dias &eacute; muito longo&rdquo; diante das v&iacute;timas civis na Ucr&acirc;nia.

O governo federal iniciou nesta ter&ccedil;a-feira (15) reuni&otilde;es com empres&aacute;rios da ind&uacute;stria e do agroneg&oacute;cio para discutir os impactos da taxa&ccedil;&atilde;o de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida norte-americana deve entrar em vigor em 1&ordm; de agosto e preocupa setores que mant&ecirc;m fluxo de exporta&ccedil;&atilde;o com o pa&iacute;s.
O encontro da manh&atilde; foi liderado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os, Geraldo Alckmin, com representantes do setor industrial. &Agrave; tarde, foi a vez dos empres&aacute;rios ligados ao agroneg&oacute;cio.
<h2 data-start="1158" data-end="1206">Governo refor&ccedil;a di&aacute;logo com o setor produtivo</h2>
Durante a abertura do encontro, Alckmin afirmou que o Brasil buscar&aacute; uma sa&iacute;da por meio da negocia&ccedil;&atilde;o, mas que ser&aacute; necess&aacute;rio o envolvimento direto do setor privado.
"&Eacute; importante a participa&ccedil;&atilde;o de cada um de voc&ecirc;s, nas suas &aacute;reas espec&iacute;ficas, para fazermos um trabalho em conjunto. O governo brasileiro est&aacute; empenhado em resolver essa quest&atilde;o e queremos ouvir as sugest&atilde;o de cada um de voc&ecirc;s", afirmou o vice-presidente.
A iniciativa marca o in&iacute;cio das a&ccedil;&otilde;es do Comit&ecirc; Interministerial de Negocia&ccedil;&atilde;o e Contramedidas Econ&ocirc;micas e Comerciais, formado pelos minist&eacute;rios do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio (MDIC), Fazenda, Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e Casa Civil. Outras pastas tamb&eacute;m foram convidadas para colaborar.
<h2 data-start="1951" data-end="2009">Brasil tenta evitar confronto, mas mant&eacute;m posi&ccedil;&atilde;o firme</h2>
Alckmin reafirmou que o Brasil j&aacute; havia feito um movimento diplom&aacute;tico antes do an&uacute;ncio oficial da taxa&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, no dia 16 de maio foi enviada uma proposta de negocia&ccedil;&atilde;o, de forma confidencial, aos Estados Unidos, mas sem resposta at&eacute; o momento.
"No dia 16 de maio foi encaminhado, at&eacute; em car&aacute;ter confidencial, uma proposta para os Estados Unidos, de negocia&ccedil;&atilde;o, que n&atilde;o foi respondida ainda. E at&eacute; sexta-feira, antes do an&uacute;ncio, tava tendo reuni&atilde;o no n&iacute;vel t&eacute;cnico", relatou.
A inten&ccedil;&atilde;o do governo &eacute; manter o di&aacute;logo com autoridades norte-americanas e tamb&eacute;m com empresas dos Estados Unidos que mant&ecirc;m neg&oacute;cios com o Brasil. O objetivo &eacute; evidenciar o impacto negativo da medida para as duas economias, principalmente em setores de reciprocidade comercial, como o sider&uacute;rgico.
<h2 data-start="2815" data-end="2868">Lei de reciprocidade pode embasar rea&ccedil;&atilde;o do Brasil</h2>
Com a taxa&ccedil;&atilde;o prevista para agosto, o governo ainda estuda quais medidas adotar&aacute; caso n&atilde;o haja recuo por parte dos Estados Unidos. A Lei de Reciprocidade Econ&ocirc;mica, aprovada pelo Congresso em 2024, foi regulamentada nesta ter&ccedil;a-feira e pode servir como base legal para a&ccedil;&otilde;es de retalia&ccedil;&atilde;o.
Alckmin refor&ccedil;ou que a medida norte-americana &eacute; considerada inadequada e citou que, ao contr&aacute;rio de um poss&iacute;vel desequil&iacute;brio comercial, o Brasil tem d&eacute;ficit na balan&ccedil;a com os EUA.
"A responsabilidade &eacute;, todo empenho, em rever essa quest&atilde;o. Primeiro porque ela &eacute; totalmente inadequada. O Brasil n&atilde;o tem super&aacute;vit com os Estados Unidos. Ali&aacute;s, o contr&aacute;rio. Dos dez produtos que eles mais exportam, oito a tarifa &eacute; zero. Ent&atilde;o, n&oacute;s vamos trabalhar junto com a iniciativa privada", destacou.
O vice-presidente tamb&eacute;m se distanciou das recentes declara&ccedil;&otilde;es do ex-presidente Donald Trump, que sugeriu cr&iacute;ticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro. Alckmin indicou que o governo busca uma solu&ccedil;&atilde;o equilibrada, respeitando a soberania dos poderes.

Em uma audi&ecirc;ncia da Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores (CRE) do Senado que debatia a a tarifa de 50% anunciada pelo governo norte-americano contra os produtos brasileiros, o senador &nbsp;Hamilton Mour&atilde;o (Republicanos-RS), que foi vice-presidente no governo de Jair Bolsonaro (PL), declarou que n&atilde;o aceita que o presidente dos EUA, Donald Trump, &ldquo;venha meter o bedelho&rdquo; no Brasil.&nbsp;
Na fala de Mour&atilde;o na audi&ecirc;ncia desta ter&ccedil;a-feira (15), ainda trouxe um detalhe com rela&ccedil;&atilde;o ao processo contra Bolsonaro. O senador disse que existe uma injusti&ccedil;a no processo contra o ex-presidente do Brasil pela trama golpista. Entretanto, ele destacou que esse &eacute; um assunto interno e que deve ser resolvido entre os brasileiros. 
&ldquo;Da mesma forma, caros colegas, que n&atilde;o aceito que o Macron, que a Greta Thunberg, que o Leonardo DiCaprio, venham meter a m&atilde;o em coisas aqui do Brasil, eu tamb&eacute;m, e a&iacute; o senador Humberto Costa (PT-PE), somos oposi&ccedil;&atilde;o um ao outro, mas eu n&atilde;o aceito que o Trump venha meter o bedelho num caso aqui que &eacute; interno nosso&rdquo;, disse Hamilton Mour&atilde;o.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve cumprir pena em pris&atilde;o domiciliar caso venha a ser condenado no processo que apura a tentativa de golpe de Estado, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). A possibilidade &eacute; considerada como quase certa por lideran&ccedil;as partid&aacute;rias e integrantes de tribunais superiores, segundo apurou a colunista Let&iacute;cia Casado, do portal UOL.
<h2 data-start="840" data-end="897">Condi&ccedil;&otilde;es legais e estado de sa&uacute;de influenciam decis&atilde;o</h2>
A defesa da pris&atilde;o domiciliar se apoia em dois pontos principais. O primeiro &eacute; que Bolsonaro tem 70 anos, o que o enquadra na Lei de Execu&ccedil;&atilde;o Penal, que prev&ecirc; tratamento diferenciado a pessoas nessa faixa et&aacute;ria. O segundo s&atilde;o os problemas de sa&uacute;de cr&ocirc;nicos, resultado do atentado sofrido durante a campanha de 2018.
Entre as complica&ccedil;&otilde;es enfrentadas por Bolsonaro est&atilde;o o uso de bolsa de colostomia, interna&ccedil;&otilde;es em UTI e, mais recentemente, um quadro de esofagite intensa, que o levou ao repouso m&eacute;dico em julho. Esses fatores o colocam em condi&ccedil;&otilde;es previstas no artigo 117 da Lei de Execu&ccedil;&atilde;o Penal, que permite o cumprimento da pena em regime domiciliar para condenados a regime aberto com mais de 70 anos ou com doen&ccedil;a grave.
Apesar disso, a expectativa &eacute; que Bolsonaro seja condenado a regime fechado, o que, em tese, n&atilde;o daria acesso &agrave; domiciliar. Ainda assim, lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas avaliam que haver&aacute; flexibiliza&ccedil;&atilde;o do cumprimento da pena, caso ele seja condenado pelo STF.
<h2 data-start="1929" data-end="1992">Procuradoria-Geral pede condena&ccedil;&atilde;o do &ldquo;n&uacute;cleo duro&rdquo; da trama</h2>
A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) entregou nesta segunda-feira, 14, as alega&ccedil;&otilde;es finais no processo que acusa Jair Bolsonaro e outros sete investigados de terem organizado uma tentativa de golpe de Estado.
O documento foi enviado pelo procurador-geral Paulo Gonet ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo. A pe&ccedil;a trata especificamente do &ldquo;n&uacute;cleo 1&rdquo; da trama, identificado como o grupo de lideran&ccedil;a do esquema que pretendia impedir a posse do presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.
Devem ser julgados junto com Bolsonaro os ex-ministros Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Anderson Torres, Walter Braga Netto e Paulo S&eacute;rgio Nogueira, al&eacute;m do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.
<h2 data-start="2800" data-end="2852">PGR associa Bolsonaro aos ataques de 8 de janeiro</h2>
No pedido, Gonet afirma que os atos golpistas come&ccedil;aram ainda em 2021 e culminaram nos ataques &agrave;s sedes dos Tr&ecirc;s Poderes, em Bras&iacute;lia, no dia 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, Bolsonaro teve papel central na articula&ccedil;&atilde;o do plano.
A PGR, no entanto, n&atilde;o incluiu o c&aacute;lculo da pena sugerida para o ex-presidente ou para os demais r&eacute;us. A pe&ccedil;a enviada ao Supremo finaliza a fase de alega&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e antecede a decis&atilde;o do STF, que ser&aacute; tomada pelo plen&aacute;rio da Corte, ainda sem data definida.

A Uni&atilde;o dos Munic&iacute;pios da Bahia (UPB) e a Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Munic&iacute;pios (CNM) intensificam a mobiliza&ccedil;&atilde;o pela aprova&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 66, que encontra-se na reta final de tramita&ccedil;&atilde;o no Congresso Nacional. A PEC visa estabelecer medidas para o equil&iacute;brio fiscal dos munic&iacute;pios, com foco na amplia&ccedil;&atilde;o do prazo para o parcelamento das d&iacute;vidas previdenci&aacute;rias e na cria&ccedil;&atilde;o de um novo regime de pagamento de precat&oacute;rios.
A mobiliza&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; em Bras&iacute;lia, entre os dias 14 e 16 de julho, e convoca prefeitos e prefeitas de todo o pa&iacute;s para fortalecer a articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica em torno da proposta. A presen&ccedil;a dos gestores na capital federal &eacute; considerada crucial para sensibilizar os parlamentares sobre a urg&ecirc;ncia da aprova&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria.
De acordo com o presidente da UPB e prefeito de Andara&iacute;, Wilson Cardoso, a PEC 66 representa uma vit&oacute;ria das prefeituras e das institui&ccedil;&otilde;es estaduais. &ldquo;Gra&ccedil;as a Deus estamos chegando &agrave; fase final para aprova&ccedil;&atilde;o da PEC 66. Uma luta de todos os prefeitos, da CNM, da UPB e das institui&ccedil;&otilde;es estaduais. Convido todos a acompanharem a vota&ccedil;&atilde;o e a demonstrarem a for&ccedil;a da nossa uni&atilde;o&rdquo;, afirmou.
A vota&ccedil;&atilde;o do texto na Comiss&atilde;o Especial est&aacute; marcada para ter&ccedil;a-feira (15), &agrave;s 10h, e no mesmo dia ocorrer&aacute; a vota&ccedil;&atilde;o em primeiro turno no plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados. Caso aprovada, a PEC seguir&aacute; para o Senado para an&aacute;lise final. O segundo turno de vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio da C&acirc;mara est&aacute; agendado para quarta-feira (16).
Programa&ccedil;&atilde;o da Mobiliza&ccedil;&atilde;o:
<ul>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
14/07 (segunda-feira), &agrave;s 15h: Concentra&ccedil;&atilde;o na sede da CNM
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
15/07 (ter&ccedil;a-feira), a partir das 8h: Vota&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio na Comiss&atilde;o Especial e no Plen&aacute;rio da C&acirc;mara
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
16/07 (quarta-feira), hor&aacute;rio a definir: Vota&ccedil;&atilde;o no Plen&aacute;rio da C&acirc;mara
</li>
</ul>
A expectativa &eacute; que, com a aprova&ccedil;&atilde;o, os munic&iacute;pios ganhem mais f&ocirc;lego financeiro, permitindo maior capacidade de investimento em &aacute;reas essenciais.

Na segunda-feira (14), o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva assinou um decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Comercial. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista &agrave; imprensa ap&oacute;s um evento no Pal&aacute;cio do Planalto. O conte&uacute;do do decreto ser&aacute; publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) nos pr&oacute;ximos dias.
A nova norma permite ao governo brasileiro adotar medidas comerciais contra pa&iacute;ses que impuserem barreiras unilaterais aos produtos brasileiros no mercado global. A medida pode ser utilizada, por exemplo, como resposta &agrave; tarifa de 50% sobre todas as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para os Estados Unidos, anunciada na semana passada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e que come&ccedil;a a valer em 1&ordm; de agosto.
Rui Costa esclareceu que o decreto n&atilde;o cita nenhum pa&iacute;s espec&iacute;fico e estabelece os mecanismos necess&aacute;rios para a implementa&ccedil;&atilde;o da lei. "A denomina&ccedil;&atilde;o 'reciprocidade' pode ser aplicada de forma r&aacute;pida, caso outro pa&iacute;s adote medidas semelhantes &agrave;s dos Estados Unidos", explicou o ministro.
Contexto da Lei da Reciprocidade Comercial
A Lei da Reciprocidade Comercial foi sancionada em abril, ap&oacute;s ser aprovada pelo Congresso Nacional em mar&ccedil;o, como uma resposta &agrave; intensifica&ccedil;&atilde;o da guerra comercial iniciada por Donald Trump contra v&aacute;rios pa&iacute;ses. No caso do Brasil, a tarifa inicialmente imposta pelos EUA foi de 10% sobre todos os produtos exportados. No entanto, a sobretaxa sobre a&ccedil;o e alum&iacute;nio &eacute; ainda mais alta, chegando a 25%, o que afeta fortemente as empresas brasileiras desses setores, que s&atilde;o os terceiros maiores exportadores desses metais para os Estados Unidos.
A nova lei estabelece crit&eacute;rios para o Brasil retaliar pr&aacute;ticas unilaterais de pa&iacute;ses ou blocos econ&ocirc;micos que afetem negativamente a competitividade do Brasil no com&eacute;rcio internacional. Ela se aplica a na&ccedil;&otilde;es ou grupos econ&ocirc;micos que "interfiram nas escolhas leg&iacute;timas e soberanas do Brasil", conforme o Artigo 3&ordm; da norma. Esse artigo autoriza o Conselho Estrat&eacute;gico da C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Exterior (Camex), vinculado ao Executivo, a adotar contramedidas, como a restri&ccedil;&atilde;o &agrave;s importa&ccedil;&otilde;es de bens e servi&ccedil;os de pa&iacute;ses que adotem medidas prejudiciais ao Brasil.
Comit&ecirc; de Emerg&ecirc;ncia
Para coordenar a resposta &agrave;s tarifas dos EUA, o governo federal criou um comit&ecirc; de trabalho interministerial, com a participa&ccedil;&atilde;o de representantes dos setores empresariais da ind&uacute;stria e do agroneg&oacute;cio. As primeiras reuni&otilde;es do comit&ecirc; ser&atilde;o realizadas nesta ter&ccedil;a-feira (15), com lideran&ccedil;a do vice-presidente Geraldo Alckmin.
A cria&ccedil;&atilde;o desse comit&ecirc; visa promover uma resposta organizada e eficaz para proteger os interesses comerciais brasileiros e minimizar os impactos econ&ocirc;micos das medidas unilaterais adotadas por outros pa&iacute;ses.

Salvador inicia, nesta segunda-feira (14), o teste de um novo modelo de &ocirc;nibus el&eacute;trico, que vai circular pelas linhas Esta&ccedil;&atilde;o Piraj&aacute; x Ribeira (1342) e Esta&ccedil;&atilde;o Mussurunga x Barra 3 (1053). Durante os pr&oacute;ximos 30 dias, o coletivo ser&aacute; avaliado nos hor&aacute;rios de pico, de segunda a sexta-feira, com o objetivo de verificar seu desempenho.
O &ocirc;nibus, fabricado pela Marcopolo, tem capacidade para 80 passageiros e autonomia de 280 km. Para garantir um funcionamento eficiente, os motoristas passaram por uma capacita&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica. O ve&iacute;culo ficar&aacute; duas semanas em cada linha escolhida, que foram definidas levando em conta a topografia das &aacute;reas.
Atualmente, Salvador conta com oito &ocirc;nibus el&eacute;tricos em opera&ccedil;&atilde;o, todos da marca Eletra, que circulam no sistema BRT da cidade. A novidade atraiu a aten&ccedil;&atilde;o dos curiosos, especialmente ap&oacute;s o ve&iacute;culo realizar um percurso entre a R&oacute;tula do Abacaxi e o Largo do Retiro, onde o &uacute;nico barulho percept&iacute;vel foi o do ar-condicionado, destacando o sil&ecirc;ncio do &ocirc;nibus. Al&eacute;m disso, os passageiros sentiram que o coletivo oferecia mais espa&ccedil;o interno e menos trepida&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o aos outros modelos el&eacute;tricos.
De acordo com Guillermo Petzhold, assessor especial da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), os testes fazem parte de um preparativo para uma opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito junto ao Banco Mundial, que prev&ecirc; um investimento de US$ 94 milh&otilde;es. O objetivo &eacute; expandir a frota de &ocirc;nibus el&eacute;tricos e aprimorar a infraestrutura de recarga de ve&iacute;culos na cidade. &ldquo;Estamos conversando com diferentes fabricantes e testando modelos para avaliar a viabilidade de implement&aacute;-los de forma definitiva em Salvador&rdquo;, explicou Petzhold.
Os &ocirc;nibus el&eacute;tricos oferecem uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios em compara&ccedil;&atilde;o aos modelos movidos a diesel, como maior sustentabilidade, menos ru&iacute;do e maior estabilidade. Al&eacute;m disso, as trepida&ccedil;&otilde;es s&atilde;o bem menores, proporcionando um trajeto mais confort&aacute;vel aos passageiros. No ano passado, outros modelos de marcas como Hyger, Ankai e BYD tamb&eacute;m foram testados na capital, e at&eacute; o final de 2025, mais dois fabricantes devem enviar &ocirc;nibus el&eacute;tricos para novos testes.

Uma parceria entre a Prefeitura de Salvador e a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Energia Solar (ABS) vai oferecer 80 vagas gratuitas para forma&ccedil;&atilde;o de instaladores de sistemas fotovoltaicos. O curso ser&aacute; realizado no segundo semestre deste ano e integra o programa Treinar Para Empregar, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, Emprego e Renda (Semdec), com apoio da Secretaria de Sustentabilidade, Resili&ecirc;ncia, Bem-estar e Prote&ccedil;&atilde;o Animal (Secis).
Ao todo, ser&atilde;o quatro turmas com 20 alunos cada. A capacita&ccedil;&atilde;o, de car&aacute;ter profissionalizante, inclui aulas te&oacute;ricas e pr&aacute;ticas voltadas &agrave; qualifica&ccedil;&atilde;o de m&atilde;o de obra para o setor de energia solar. A primeira turma j&aacute; est&aacute; em andamento no Servi&ccedil;o Municipal de Intermedia&ccedil;&atilde;o de M&atilde;o de Obra (Simm), no Com&eacute;rcio. Novas inscri&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o divulgadas no perfil @semdecsimm no Instagram.
Desde o in&iacute;cio da trilha formativa em energia solar, em 2022, 303 pessoas j&aacute; foram certificadas. Segundo a Secis, mais de 80% dos formados s&atilde;o inseridos no mercado de trabalho, enquanto outros optam pelo empreendedorismo no setor.
&ldquo;Essa &eacute; a primeira de quatro turmas previstas para 2025. A expectativa &eacute; de qualificar 80 profissionais at&eacute; o fim do ano&rdquo;, afirmou Ivan Euler, secret&aacute;rio da Secis.
A gerente executiva de Trabalho e Qualifica&ccedil;&atilde;o do Simm, Cristiane Thomaz, destaca que, apesar da predomin&acirc;ncia masculina entre os inscritos, h&aacute; um avan&ccedil;o na participa&ccedil;&atilde;o feminina no curso. &ldquo;J&aacute; vemos mais mulheres se qualificando na &aacute;rea, o que representa um avan&ccedil;o importante para a inclus&atilde;o de g&ecirc;nero no setor de energia renov&aacute;vel&rdquo;, pontuou.
Cristiane refor&ccedil;a que o curso oferece fundamentos t&eacute;cnicos e viv&ecirc;ncia pr&aacute;tica, contribuindo para o ingresso no mercado de trabalho. &ldquo;A forma&ccedil;&atilde;o em energia solar &eacute; uma porta de entrada para especializa&ccedil;&otilde;es futuras e uma oportunidade de gera&ccedil;&atilde;o de renda, inclus&atilde;o social e desenvolvimento sustent&aacute;vel&rdquo;, concluiu.

A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de segunda-feira (14), as alega&ccedil;&otilde;es finais no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado no pa&iacute;s. O documento, com 517 p&aacute;ginas, foi protocolado por volta das 23h45 e encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados foram apontados como integrantes do n&uacute;cleo principal da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, que teria atuado para promover uma ruptura democr&aacute;tica entre 2021 e janeiro de 2023.
Segundo a PGR, os crimes atribu&iacute;dos a Bolsonaro podem resultar em uma pena m&aacute;xima de at&eacute; 43 anos de pris&atilde;o, caso o STF aplique as penas previstas pela legisla&ccedil;&atilde;o brasileira. A den&uacute;ncia j&aacute; foi aceita pelo Supremo, transformando os acusados em r&eacute;us formais. O julgamento deve ocorrer em setembro, ap&oacute;s a fase das manifesta&ccedil;&otilde;es finais das defesas.
<h3 data-start="1720" data-end="1778">R&eacute;us s&atilde;o aliados pol&iacute;ticos e militares de alta patente</h3>
Al&eacute;m de Bolsonaro, o pedido de condena&ccedil;&atilde;o atinge outros nomes da c&uacute;pula do governo e das For&ccedil;as Armadas:
<ul data-start="1886" data-end="2337">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1886" data-end="1966">
Walter Braga Netto, general do Ex&eacute;rcito e ex-candidato a vice-presidente
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1967" data-end="2062">
Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2063" data-end="2108">
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2109" data-end="2156">
Anderson Torres, ex-ministro da Justi&ccedil;a
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2157" data-end="2204">
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2205" data-end="2257">
Paulo S&eacute;rgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2258" data-end="2337">
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e colaborador no processo
</li>
</ul>
A PGR prop&ocirc;s a suspens&atilde;o da pena para Mauro Cid, com base no acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada firmado com a Pol&iacute;cia Federal.
<h3 data-start="2467" data-end="2514">Crimes e penas atribu&iacute;dos pela Procuradoria</h3>
O ex-presidente &eacute; acusado de ter liderado o grupo criminoso, articulando a&ccedil;&otilde;es com apoio de integrantes do alto escal&atilde;o do governo e das For&ccedil;as Armadas. De acordo com o procurador-geral Paulo Gonet, Bolsonaro usou estruturas do Estado para alimentar instabilidade institucional.
&ldquo;Com o apoio de membros do alto escal&atilde;o do governo e de setores estrat&eacute;gicos das For&ccedil;as Armadas, mobilizou sistematicamente agentes, recursos e compet&ecirc;ncias estatais, &agrave; revelia do interesse p&uacute;blico, para propagar narrativas inver&iacute;dicas, provocar a instabilidade social e defender medidas autorit&aacute;rias&rdquo;, afirmou o procurador.
As penas solicitadas pela PGR s&atilde;o baseadas nos seguintes crimes e suas respectivas faixas de puni&ccedil;&atilde;o:
<ul data-start="3233" data-end="3693">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3233" data-end="3393">
Organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada Pena de 3 a 8 anos, podendo alcan&ccedil;ar 17 anos se houver uso de arma de fogo ou envolvimento de funcion&aacute;rio p&uacute;blico
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3394" data-end="3490">
Tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito Pena de 4 a 8 anos
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3491" data-end="3540">
Golpe de Estado Pena de 4 a 12 anos
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3541" data-end="3627">
Dano qualificado pela viol&ecirc;ncia ou grave amea&ccedil;a Pena de 6 meses a 3 anos
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3628" data-end="3693">
Deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado Pena de 1 a 3 anos
</li>
</ul>
A soma das penas m&aacute;ximas pode levar a 43 anos de pris&atilde;o, caso todas sejam aplicadas em suas propor&ccedil;&otilde;es mais elevadas.
<h3 data-start="3818" data-end="3855">STF aguarda alega&ccedil;&otilde;es das defesas</h3>
Com a entrega da manifesta&ccedil;&atilde;o da PGR, a defesa de Mauro Cid tem agora 15 dias para apresentar suas alega&ccedil;&otilde;es finais. Os demais r&eacute;us tamb&eacute;m poder&atilde;o se manifestar dentro do mesmo prazo. A partir do encerramento dessa fase, caber&aacute; &agrave; Primeira Turma do STF agendar a data do julgamento.
Nos bastidores do Supremo, h&aacute; expectativa de que a an&aacute;lise do caso ocorra ainda no m&ecirc;s de setembro, consolidando o encerramento de uma das etapas mais relevantes da apura&ccedil;&atilde;o da tentativa de ruptura institucional.

A bancada de oposi&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS), composta por dez vereadores, divulgou um manifesto contra a tarifa de 50% &agrave;s exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo o texto, a medida configura uma &ldquo;inger&ecirc;ncia escancarada&rdquo; na soberania brasileira, com o objetivo de favorecer politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, r&eacute;u por tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF).
&ldquo;A C&acirc;mara n&atilde;o pode ignorar que outro pa&iacute;s use uma barganha econ&ocirc;mica com o &uacute;nico prop&oacute;sito de favorecer um grupo pol&iacute;tico&rdquo;, diz o manifesto.
O grupo classificou a tarifa como uma &ldquo;chantagem inadmiss&iacute;vel&rdquo; e alertou para os impactos no setor produtivo nacional, especialmente no agroneg&oacute;cio e na ind&uacute;stria sider&uacute;rgica, que j&aacute; enfrentam taxas elevadas para exportar ao mercado norte-americano.
&ldquo;O agro e o setor sider&uacute;rgico est&atilde;o em alerta m&aacute;ximo. O desemprego ser&aacute; inevit&aacute;vel&rdquo;, aponta o documento.
Os vereadores tamb&eacute;m prestaram apoio ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, que considerou a medida norte-americana uma tentativa de tutelagem externa e sinalizou com a aplica&ccedil;&atilde;o da Lei da Reciprocidade Econ&ocirc;mica.
O manifesto ainda destaca que o julgamento de Bolsonaro n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com o governo federal, sendo uma atribui&ccedil;&atilde;o do STF no contexto dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
&ldquo;Repudiamos o uso pol&iacute;tico de tarifas unilaterais e reafirmamos o respeito &agrave; independ&ecirc;ncia entre os poderes, conforme a Constitui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conclui o documento.
&nbsp;

O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu na quinta-feira (10) ter utilizado a "autopen", um dispositivo de assinatura autom&aacute;tica, para conceder perd&otilde;es presidenciais. No entanto, ele enfatizou que todas as decis&otilde;es relacionadas a esses indultos foram tomadas por ele. Em resposta, o atual presidente, Donald Trump, ordenou a abertura de uma investiga&ccedil;&atilde;o sobre o uso da caneta.
A "autopen" &eacute; um aparelho mec&acirc;nico que replica assinaturas aut&ecirc;nticas e tem sido empregada por presidentes norte-americanos por d&eacute;cadas. Contudo, Trump argumenta que algumas das a&ccedil;&otilde;es de Biden s&atilde;o inv&aacute;lidas, alegando que foram tomadas por auxiliares em seu nome devido ao que ele descreve como um "decl&iacute;nio cognitivo" do ent&atilde;o presidente.
Biden, por sua vez, classificou a investiga&ccedil;&atilde;o como uma "distra&ccedil;&atilde;o" para a vota&ccedil;&atilde;o do "One Big Beautiful Bill Act", um projeto de lei de grande envergadura proposto pelos republicanos no Senado.
O ex-presidente confirmou que n&atilde;o assinou pessoalmente os perd&otilde;es presidenciais emitidos em janeiro deste ano, mas reiterou que ele pr&oacute;prio autorizou todas as assinaturas. "Tomei cada uma dessas decis&otilde;es", afirmou Biden.
Sobre as investiga&ccedil;&otilde;es
Em junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma investiga&ccedil;&atilde;o sobre o uso da "autopen" uma caneta autom&aacute;tica durante a administra&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Joe Biden. Trump descreveu a situa&ccedil;&atilde;o em um memorando, afirmando que "essa conspira&ccedil;&atilde;o &eacute; um dos esc&acirc;ndalos mais perigosos e preocupantes da hist&oacute;ria americana".
A apura&ccedil;&atilde;o do caso est&aacute; sob a responsabilidade da procuradora-geral Pam Bondi e do conselheiro da Casa Branca, David Warrington, conforme a determina&ccedil;&atilde;o de Trump.&nbsp;Em entrevista ao jornal The New York Times, Biden explicou que a caneta autom&aacute;tica foi usada devido ao grande volume de processos de perd&atilde;o. Ele destacou a legalidade do uso da autopen, mencionando que outros presidentes, incluindo o pr&oacute;prio Trump, tamb&eacute;m a utilizaram. "Estamos falando de muita gente", justificou Biden.
Biden tamb&eacute;m acusou Trump e outros republicanos de serem "mentirosos" e de saberem disso. Ele acrescentou que Trump &eacute; "vingativo" por buscar conceder perd&otilde;es preventivos &agrave; sua pr&oacute;pria fam&iacute;lia.
Perd&otilde;es presidenciais
Em sua a&ccedil;&atilde;o final como presidente, Joe Biden concedeu perd&otilde;es preventivos a indiv&iacute;duos not&aacute;veis: investigadores envolvidos na invas&atilde;o ao Capit&oacute;lio em 6 de janeiro, o renomado infectologista Anthony Fauci e o general aposentado Mark Milley.
Fauci recebeu o perd&atilde;o ap&oacute;s liderar a resposta dos EUA &agrave; pandemia de Covid-19, uma fun&ccedil;&atilde;o que gerou grande descontentamento em Donald Trump.&nbsp;J&aacute; Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, havia criticado Trump, chamando-o de fascista, e tamb&eacute;m investigou a conduta do republicano durante o ataque ao Capit&oacute;lio.

Ap&oacute;s participar do 2 de julho em Salvador, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT),&nbsp;deve voltar ao estado na pr&oacute;xima quinta-feira (17), com destino ao munic&iacute;pio de Juazeiro, que completa 147 anos. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada na &uacute;ltima segunda-feira (14) pelo governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).
A chegada do presidente tem como objetivo fazer uma s&eacute;rie de an&uacute;ncios do PAC Sele&ccedil;&otilde;es (Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento). Ele tamb&eacute;m deve fornecer unidades odontol&oacute;gicas m&oacute;veis para o estado. &ldquo;O Lula vai fortalecer aquilo que virou uma necessidade dele: garantir mais especialidades e um atendimento r&aacute;pido e eficaz &agrave; popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, relatou Jer&ocirc;nimo Rodrigues, durante agenda.
O chefe do executivo, no decorrer da campanha, teve mais votos na Bahia, onde se consolidou presidente em 2022, com 84.872 votos (67,02%) no segundo turno em Juazeiro, contra 41.773 votos do ent&atilde;o presidente Jair Bolsonaro (PL). Vale ressaltar que esta &eacute; a segunda vez que Lula visita o estado em 2025. A primeira foi no cortejo do 2 de Julho, do qual participou pelo quarto ano seguido. Ele esteve junto com a primeira-dama Janja da Silva, os ministros e o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues.

O SineBahia oferece vagas de emprego nesta ter&ccedil;a-feira (15). Os interessados devem comparecer &agrave; unidade do &oacute;rg&atilde;o com Carteira de Trabalho f&iacute;sica ou Digital, RG, CPF, comprovantes de resid&ecirc;ncia e escolaridade, al&eacute;m de certificados de cursos, se assim desejar.
Essas s&atilde;o apenas algumas vagas dispon&iacute;veis e est&atilde;o sujeitas ao limite de encaminhamentos. Para consultar a lista completa, o trabalhador deve comparecer &agrave; unidade de seu munic&iacute;pio.
Confira as vagas&nbsp;
AUXILIAR MEC&Acirc;NICO DE AUTOS Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Sal&aacute;rio de R$ 1.518,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
CARPINTEIRO Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na carteira Obrigat&oacute;rio possuir experi&ecirc;ncia na &aacute;rea de constru&ccedil;&atilde;o civil, e ter disponibilidade para trabalhar em Cama&ccedil;ari Sal&aacute;rio de R$ 2.167,00 + benef&iacute;cios 07 VAGAS
CARTAZISTA Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na carteira Obrigat&oacute;rio possuir disponibilidade para trabalhar carga hor&aacute;ria da loja Sal&aacute;rio de R$ 1.703,00 + benef&iacute;cios 03 VAGAS
MAGAREFE Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir disponibilidade para residir em MT (Mato Grosso) - V&aacute;rzea Grande, passagem de &ocirc;nibus ou avi&atilde;o, hospedagem e alimenta&ccedil;&atilde;o durante o per&iacute;odo de 45 dias disponibilizados pela empresa, trabalhar das 5h00 &agrave;s 14h50 e das 16h00 &agrave;s 1h50 Sal&aacute;rio de R$ 2.430,66 + benef&iacute;cios, incluindo cart&atilde;o alimenta&ccedil;&atilde;o no valor de R$ 430,00, pr&ecirc;mio assiduidade R$ 100,00, conv&ecirc;nio farm&aacute;cia e desconto em produtos da empresa 10 VAGAS
MEC&Acirc;NICO DE AUTOM&Oacute;VEL Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na carteira Obrigat&oacute;rio possuir habilita&ccedil;&atilde;o &ldquo;B&rdquo; Sal&aacute;rio de R$ 2.000,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
MEC&Acirc;NICO DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir CNH categoria &ldquo;B&rdquo; e curso T&eacute;cnico em refrigera&ccedil;&atilde;o Sal&aacute;rio de R$ R$ 2.000,00 + benef&iacute;cios 02 VAGAS
MEC&Acirc;NICO DE MANUTEN&Ccedil;&Atilde;O DE APARELHOS ESPORTIVOS E DE GIN&Aacute;STICA Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir CNH categoria &ldquo;B&rdquo; Sal&aacute;rio de R$ 1.700,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
MEC&Acirc;NICO DE VE&Iacute;CULOS AUTOMOTORES A DIESEL Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na carteira Sal&aacute;rio de R$ 2.010,44 + benef&iacute;cios 01 VAGA
PLOTADOR DE AUTOM&Oacute;VEIS Ensino m&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir viv&ecirc;ncia com plotagem de autom&oacute;veis, opera&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas de impress&atilde;o, manuseio de ferramentas para corte e vinco, CNH B Sal&aacute;rio de R$ 1.710,00 + benef&iacute;cios 01 VAGA
RETALHADOR DE CARNE Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses na fun&ccedil;&atilde;o Obrigat&oacute;rio possuir disponibilidade para residir em MT (Mato Grosso) - V&aacute;rzea Grande, passagem de &ocirc;nibus ou avi&atilde;o, hospedagem e alimenta&ccedil;&atilde;o durante o per&iacute;odo de 45 dias disponibilizados pela empresa, trabalhar das 5h00 &agrave;s 14h50 e das 16h &agrave;s 1h50 Sal&aacute;rio de R$ 2.129,00 + benef&iacute;cios, incluindo cart&atilde;o alimenta&ccedil;&atilde;o no valor de R$ 430,00, pr&ecirc;mio assiduidade de R$ 100,00, conv&ecirc;nio farm&aacute;cia e desconto em produtos da empresa 10 VAGAS
VAGAS PARA LAURO DE FREITAS &ndash; DIA 15/07/2025 MOTORISTA DE CAMINH&Atilde;O Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses em carteira Atividades desenvolvidas: Entrega de malotes nas unidades dos centros de distribui&ccedil;&atilde;o dos correios. Imprescind&iacute;vel: CNH D; experi&ecirc;ncia em dire&ccedil;&atilde;o de caminh&atilde;o, furg&atilde;o e bongo Benef&iacute;cios: vale transporte e vale refei&ccedil;&atilde;o. Sal&aacute;rio de R$ 2.050,00 01 VAGA
GAR&Ccedil;OM Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio de R$ 1.625,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica e refeit&oacute;rio na empresa. 04 VAGAS
MA&Icirc;TRE Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio: R$ 1.860,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica, comiss&atilde;o e refeit&oacute;rio na empresa 01 VAGA
AUXILIAR DE COZINHA Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio de R$ 1.625,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica, comiss&atilde;o e refeit&oacute;rio na empresa 02 VAGAS
BARMAN Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio de R$ 1.749,94 Benef&iacute;cios: vale transporte, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica, comiss&atilde;o e refeit&oacute;rio na empresa 02 VAGAS
CARTAZISTA Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: possuir disponibilidade de hor&aacute;rio Sal&aacute;rio de R$ 1.703,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, refeit&oacute;rio na empresa, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
AJUDANTE PR&Aacute;TICO DE SERRALHEIRO Ensino Fundamental completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Benef&iacute;cios: vale transporte e refeit&oacute;rio na empresa. 01 VAGA
SERRALHEIRO Ensino Fundamental completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Benef&iacute;cios: vale transporte e refeit&oacute;rio na empresa. 02 VAGAS
AUXILIAR DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O E AR CONDICIONADO Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses na &aacute;rea operacional Obrigat&oacute;rio: possuir CNH B e ter disponibilidade para viajar Sal&aacute;rio de R$ 1.548,98 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
MEC&Acirc;NICO DE REFRIGERA&Ccedil;&Atilde;O Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: ter experi&ecirc;ncia em manuten&ccedil;&atilde;o preventiva e corretiva com refrigera&ccedil;&atilde;o e ar condicionado; possuir CNH B e ter disponibilidade para viajar. Sal&aacute;rio de R$ 2.270,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
SOLDADOR Ensino Fundamental Incompleto Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: conhecimento em serralheria de alum&iacute;nio. Sal&aacute;rio de R$ 2.500,00 Benef&iacute;cios: vale transporte e refeit&oacute;rio na empresa. 02 VAGAS
A&Ccedil;OUGUEIRO Ensino Fundamental Incompleto Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio de R$ 1.800,00 Benef&iacute;cios: vale transporte e vale refei&ccedil;&atilde;o. 02 VAGAS
AJUDANTE DE A&Ccedil;OUGUEIRO Ensino Fundamental Incompleto Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Sal&aacute;rio de R$ 1.581,00 Benef&iacute;cios: vale transporte e vale refei&ccedil;&atilde;o. 02 VAGAS
PORTEIRO Ensino Fundamental Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses Obrigat&oacute;rio: possuir disponibilidade total de hor&aacute;rio e n&atilde;o possuir curso de vigilante Sal&aacute;rio de R$ 1.598,79 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 05 VAGAS
AGENTE DE LIMPEZA Ensino Fundamental Incompleto Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 03 meses Obrigat&oacute;rio: possuir disponibilidade total de hor&aacute;rio Sal&aacute;rio de R$ 1.530,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica, assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica e adicional de periculosidade. 05 VAGAS
AUXILIAR DE MEC&Acirc;NICO Curso T&eacute;cnico de Eletromec&acirc;nica completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses Obrigat&oacute;rio: CNH B; Disponibilidade para viagens Sal&aacute;rio de R$ 1.700,00 Benef&iacute;cios: vale transporte, vale refei&ccedil;&atilde;o, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica e assist&ecirc;ncia odontol&oacute;gica. 01 VAGA
VAGAS DE SIM&Otilde;ES FILHO PARA DIA 15/07/2025 VENDEDOR EXTERNO Ensino M&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia M&iacute;nima de 06 Meses Possuir CNH A 01 VAGA
AJUDANTE DE CARGA E DESCARGA Ensino M&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia M&iacute;nima de 06 Meses 10 VAGAS
MOTORISTA DE CAMINH&Atilde;O A DIESEL Ensino M&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia M&iacute;nima de 06 Meses Possuir CNH D 02 VAGAS
AUXILIAR DE PRODU&Ccedil;&Atilde;O Ensino M&eacute;dio completo Experi&ecirc;ncia M&iacute;nima de 06 Meses 01 VAGA
VAGAS DE CAMA&Ccedil;ARI PARA DIA 15/07/2025 PROFESSOR ENSINO FUNCAMENTAL 2 (LICENCIATURA EM QU&Iacute;MICA) Ensino Superior Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses em CTPS Acess&iacute;vel para pessoas com defici&ecirc;ncia Imprescind&iacute;vel: Residir em Cama&ccedil;ari e ter Ensino Superior Completo &ndash; Licenciatura em Qu&iacute;mica; 01 VAGA
VENDEDOR EXTERNO Ensino M&eacute;dio Completo Experi&ecirc;ncia m&iacute;nima de 06 meses em CTPS Imprescind&iacute;vel: experi&ecirc;ncia na &aacute;rea de vendas; Desej&aacute;vel: Vendas em redes sociais; Habilidades em sistemas de vendas; 10 VAGAS
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu um prazo de 50 dias para que seja fechado um acordo de cessar-fogo na guerra da Ucr&acirc;nia, sob amea&ccedil;a de impor tarifas severas &agrave; R&uacute;ssia. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita nesta &uacute;ltima segunda-feira (14), durante reuni&atilde;o com o novo secret&aacute;rio-geral da Otan, Mark Rutte.
&ldquo;Vamos aplicar tarifas muito severas se n&atilde;o tivermos um acordo em 50 dias. Tarifas em torno de 100%, voc&ecirc; as chamaria de &lsquo;tarifas secund&aacute;rias&rsquo;. Voc&ecirc; sabe o que isso significa&rdquo;, declarou Trump.
Segundo apura&ccedil;&atilde;o da CNN, um funcion&aacute;rio da Casa Branca explicou que o termo "tarifas secund&aacute;rias" se refere a tarifas diretas de 100% sobre a R&uacute;ssia e a san&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias a pa&iacute;ses que continuam importando petr&oacute;leo russo.
Ainda durante a coletiva, Trump minimizou a necessidade de aprova&ccedil;&atilde;o de novas san&ccedil;&otilde;es pelo Senado, embora tenha elogiado um projeto que tramita no Congresso. O texto prev&ecirc; que o presidente possa estabelecer tarifas de at&eacute; 500% sobre pa&iacute;ses que compram petr&oacute;leo, g&aacute;s ou ur&acirc;nio da R&uacute;ssia.
&ldquo;Uma tarifa de 500% perde o sentido depois de um tempo. A de 100% j&aacute; serve &agrave; mesma fun&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Trump.
Ele acrescentou que os parlamentares est&atilde;o dispostos a aprovar a medida com rapidez e que h&aacute; um esfor&ccedil;o para lhe conceder controle total sobre as san&ccedil;&otilde;es, embora n&atilde;o considere isso indispens&aacute;vel.
&ldquo;&Eacute; bom que estejam fazendo isso. Acredito que a proposta ser&aacute; aprovada com muita facilidade&rdquo;, concluiu.
A press&atilde;o de Trump ocorre em meio &agrave; busca por um novo posicionamento diplom&aacute;tico dos EUA no conflito entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia, a poucos meses das elei&ccedil;&otilde;es presidenciais.
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O governo da Bahia deu mais um passo para a expans&atilde;o do Sistema Metrovi&aacute;rio Salvador&ndash;Lauro de Freitas (SMLS). Atualmente com duas linhas e 21 esta&ccedil;&otilde;es, o metr&ocirc; da capital baiana ser&aacute; ampliado com a constru&ccedil;&atilde;o do Tramo 4 da Linha 1, que ligar&aacute; a Esta&ccedil;&atilde;o da Lapa ao Campo Grande por um trecho subterr&acirc;neo de 1,1 km.
A obra, or&ccedil;ada em R$ 1,518 bilh&atilde;o, ser&aacute; executada com recursos do novo Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento (PAC) e deve ser conclu&iacute;da at&eacute; 2027. A esta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; constru&iacute;da entre o Teatro Castro Alves (TCA) e a Pra&ccedil;a Dois de Julho, em uma das &aacute;reas mais movimentadas de Salvador.
A esta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; a quinta mais profunda do Brasil entre todas as paradas de metr&ocirc; e deve atender cerca de 11,5 mil usu&aacute;rios por dia, ampliando significativamente a mobilidade urbana no Centro Antigo de Salvador.
A Companhia de Transporte da Bahia (CTB) anunciou que o cons&oacute;rcio Nerk BA ser&aacute; o respons&aacute;vel pelos servi&ccedil;os de gerenciamento, certifica&ccedil;&atilde;o e apoio &agrave; fiscaliza&ccedil;&atilde;o da obra. O contrato, publicado no Di&aacute;rio Oficial do Estado em 12 de julho, &eacute; de R$ 6,3 milh&otilde;es.
Ap&oacute;s o Campo Grande, o tra&ccedil;ado continuar&aacute; sob a Avenida Ara&uacute;jo Pinho, no Canela, onde ser&aacute; constru&iacute;do um rabicho &mdash; estrutura que permite a manobra dos trens e que poder&aacute; ser usada futuramente como base para a segunda etapa da expans&atilde;o.
Essa fase futura prev&ecirc; mais duas esta&ccedil;&otilde;es: uma na Gra&ccedil;a e outra pr&oacute;xima &agrave; orla, entre o Shopping Barra e o Morro do Cristo. Com 1,9 km de extens&atilde;o e custo estimado em R$ 3 bilh&otilde;es, essa nova etapa est&aacute; prevista para ocorrer entre 2027 e 2028, dependendo da disponibilidade de recursos.
A expans&atilde;o reafirma o compromisso do governo com o fortalecimento da mobilidade urbana e a revitaliza&ccedil;&atilde;o do centro de Salvador, conectando &aacute;reas-chave da cidade com um sistema de transporte moderno e eficiente.
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Nesta segunda-feira (14), o advogado da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), Fabio Pagnozzi, afirmou que, caso um parlamentar n&atilde;o consiga voltar em liberdade para o Brasil, pretende se filiar a um partido pol&iacute;tico e disputar as elei&ccedil;&otilde;es italianas.&nbsp;
Condenada a 10 anos de pris&atilde;o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso de invas&atilde;o hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), segundo Pagnozzi, o foco de Zambelli &eacute; provar sua inoc&ecirc;ncia.
"A prioridade da deputada &eacute; provar a inoc&ecirc;ncia e retornar ao Brasil para continuar com a atua&ccedil;&atilde;o legislativa. &Eacute; o que ela quer. Se isso n&atilde;o for poss&iacute;vel, ela pretende ingressar em uma legenda na It&aacute;lia para concorrer nas elei&ccedil;&otilde;es italianas e obriga&ccedil;&atilde;o com o trabalho pol&iacute;tico" , declarou o advogado.
Em junho deste ano, a deputada fugiu para a It&aacute;lia. Por consequ&ecirc;ncia, al&eacute;m da pena do STF, Zambelli passa a enfrentar tamb&eacute;m um processo de cassa&ccedil;&atilde;o do seu mandato na C&acirc;mara dos Deputados.

Durante uma sess&atilde;o no Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a nesta segunda-feira (14), o analista de intelig&ecirc;ncia Clebson Ferreira de Paula Vieira, afirmou que teria recebido ordens para compilar dados que pudessem ligar o ent&atilde;o candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Republica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, a fac&ccedil;&otilde;es criminosas.&nbsp;
&ldquo;Chegou um pedido para tentar ver essa an&aacute;lise de correla&ccedil;&atilde;o estat&iacute;stica da concentra&ccedil;&atilde;o de votos em territ&oacute;rios do CV [Comando Vermelho] no Rio de Janeiro, para saber se havia correla&ccedil;&atilde;o, para ver se o candidato &agrave; &eacute;poca, Lula, tinha maior concentra&ccedil;&atilde;o de votos em &aacute;reas dominadas por fac&ccedil;&atilde;o criminosa&rdquo;, afirmou Vieira.&nbsp;
Em um desdobramento da investiga&ccedil;&atilde;o sobre o que se suspeita ser uma trama golpista, Clebson Vieira, um analista de dados, revelou que, a partir de 2022, passou a receber requisi&ccedil;&otilde;es de informa&ccedil;&otilde;es eleitorais com um vi&eacute;s pol&iacute;tico. Essas demandas partiam de Mar&iacute;lia de Alencar, ent&atilde;o diretora de Intelig&ecirc;ncia da Secretaria de Opera&ccedil;&otilde;es Integradas do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e que agora &eacute; r&eacute; no processo. Vieira detalhou que, em uma das solicita&ccedil;&otilde;es, foi pedido que identificasse as localidades onde cada candidato presidencial havia obtido mais de 75% dos votos no primeiro turno.&nbsp;
No entanto, segundo o analista, apenas os dados referentes a Luiz In&aacute;cio Lula da Silva foram de fato utilizados por seus superiores. Ele tamb&eacute;m confirmou ter expressado &agrave; sua esposa, via aplicativo de mensagem, o desconforto com a natureza politicamente direcionada de tais demandas, chegando a dizer que se sentia "muito mal" com uma requisi&ccedil;&atilde;o que vinha "diretamente da diretora".
A&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal sob Escrut&iacute;nio
Adiel Pereira Alc&acirc;ntara, ex-coordenador de Intelig&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), tamb&eacute;m dep&ocirc;s nesta segunda-feira. Ele reiterou informa&ccedil;&otilde;es de depoimentos anteriores, confirmando que houve "policiamento direcionado" durante as elei&ccedil;&otilde;es de 2022. Alc&acirc;ntara indicou que a fiscaliza&ccedil;&atilde;o de vans e &ocirc;nibus foi intensificada em estados como Goi&aacute;s, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.&nbsp;
Segundo ele, essa intensifica&ccedil;&atilde;o se deu em regi&otilde;es de onde muitos eleitores costumam partir para o Nordeste, local onde Lula tradicionalmente obt&eacute;m maior n&uacute;mero de votos. Ele refor&ccedil;ou que, embora as orienta&ccedil;&otilde;es fossem "gerais", a fiscaliza&ccedil;&atilde;o se tornou "mais intensificada" nesses estados espec&iacute;ficos, repetindo o que j&aacute; havia afirmado em outro processo penal relacionado ao suposto golpe.
Depoimentos Chave e Alvos da Investiga&ccedil;&atilde;o
As testemunhas de acusa&ccedil;&atilde;o est&atilde;o sendo ouvidas no contexto da a&ccedil;&atilde;o penal que visa o que a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) identifica como o N&uacute;cleo 2 da trama golpista. Este grupo &eacute; apontado como respons&aacute;vel por a&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas, incluindo o monitoramento de opositores, a elabora&ccedil;&atilde;o de minutas e a coleta de dados para justificar uma eventual tomada de poder.&nbsp;
Entre os investigados desse n&uacute;cleo est&atilde;o Filipe Martins (ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro), Marcelo C&acirc;mara (tamb&eacute;m ex-assessor de Bolsonaro), Silvinei Vasques (ex-diretor da PRF), M&aacute;rio Fernandes (general de Ex&eacute;rcito), Mar&iacute;lia de Alencar (j&aacute; mencionada) e Fernando de Sousa Oliveira (ex-secret&aacute;rio-adjunto de Seguran&ccedil;a do Distrito Federal).
Na tarde de hoje, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator do esquema, est&aacute; sendo novamente ouvido. A audi&ecirc;ncia matutina foi conduzida pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, auxiliar no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator das a&ccedil;&otilde;es penais.

A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) deve apresentar, nesta segunda-feira (14), as alega&ccedil;&otilde;es finais na a&ccedil;&atilde;o contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete r&eacute;us acusados de integrar o &ldquo;n&uacute;cleo crucial&rdquo; da tentativa de golpe de Estado.
O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, deve defender a condena&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro, apontado como principal articulador da trama golpista. O prazo para a entrega do documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) termina hoje.
<h3 class="western">Pr&oacute;ximos passos do processo:</h3>
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Envio ao relator: O documento ser&aacute; encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
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An&aacute;lise do relator,&nbsp;Moraes poder&aacute;:
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rejeitar o pedido, caso considere que n&atilde;o h&aacute; fundamentos;
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determinar medidas como a pris&atilde;o preventiva;
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ou submeter o caso ao julgamento colegiado (Turma ou Plen&aacute;rio).
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Julgamento: Se o caso for levado ao colegiado, os ministros avaliar&atilde;o se h&aacute;:
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requisitos legais para pris&atilde;o preventiva;
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ou flagrante de crime inafian&ccedil;&aacute;vel, que permita pris&atilde;o sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial pr&eacute;via.
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Decis&atilde;o final: O STF decidir&aacute; se decreta a pris&atilde;o, imp&otilde;e medidas cautelares alternativas (como uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica ou proibi&ccedil;&atilde;o de contato com outros investigados) ou rejeita o pedido.
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<h3 class="western">Trama golpista</h3>
De acordo com a Pol&iacute;cia Federal, Bolsonaro teria planejado, comandado e participado ativamente da tentativa de golpe. A investiga&ccedil;&atilde;o revela que o plano previa a execu&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es para abolir o Estado Democr&aacute;tico de Direito e inclu&iacute;a o assassinato do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.
A PF classifica Bolsonaro como &ldquo;l&iacute;der&rdquo; do grupo e afirma que o plano s&oacute; n&atilde;o foi concretizado por fatores externos &agrave; sua vontade.
As penas previstas para os crimes atribu&iacute;dos ao ex-presidente podem ultrapassar 40 anos de pris&atilde;o, em regime inicial fechado. No entanto, o tribunal pode considerar eventuais atenuantes ou agravantes na defini&ccedil;&atilde;o da pena.

As tarifas de 50% anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre todos os produtos brasileiros podem gerar preju&iacute;zos bilion&aacute;rios e afetar diretamente a economia do pa&iacute;s. Um estudo do Centro de Estudos do Agroneg&oacute;cio da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV Agro) estima que o impacto dessas medidas pode provocar uma retra&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 0,41% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Segundo a nota t&eacute;cnica assinada pelos pesquisadores Angelo Gurgel, C&iacute;cero Lima e Leonardo Munhoz, caso as tarifas entrem em vigor no dia 1&ordm; de agosto, como anunciado, as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras do agroneg&oacute;cio para os Estados Unidos podem despencar 75%. Isso representa uma perda de cerca de US$ 9 bilh&otilde;es &mdash; aproximadamente R$ 50,1 bilh&otilde;es, com base na cota&ccedil;&atilde;o atual do d&oacute;lar.
Hoje, cerca de 30% das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para os EUA s&atilde;o do agroneg&oacute;cio. Entre os produtos j&aacute; afetados por tarifas elevadas est&atilde;o o suco de laranja (10,94%) e o a&ccedil;&uacute;car (19,79%). Com o aumento generalizado das tarifas, a tend&ecirc;ncia &eacute; que os produtos fiquem mais caros e, consequentemente, o consumo caia.
Impacto direto no agro
O agroneg&oacute;cio brasileiro &eacute; um dos mais competitivos do mundo e disputa espa&ccedil;o com os Estados Unidos em mercados estrat&eacute;gicos, como soja e algod&atilde;o. Apesar disso, os dois pa&iacute;ses tamb&eacute;m mant&ecirc;m parcerias em outras cadeias produtivas.
Atualmente, os EUA s&atilde;o o segundo maior destino das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras do setor, perdendo apenas para a China. Em 2023, o Brasil exportou 9,4 milh&otilde;es de toneladas de produtos agropecu&aacute;rios para o mercado norte-americano, gerando cerca de US$ 12 bilh&otilde;es em receita.
Neste ano, a participa&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos no total das exporta&ccedil;&otilde;es do agroneg&oacute;cio brasileiro aumentou de 5,9% para 7,4%, de acordo com o Minist&eacute;rio da Agricultura e Pecu&aacute;ria. Por isso, qualquer mudan&ccedil;a nas regras comerciais entre os dois pa&iacute;ses pode gerar impactos significativos no setor e na economia nacional como um todo.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (14) que o pa&iacute;s vai impor tarifas comerciais de aproximadamente 100% sobre produtos da R&uacute;ssia, caso n&atilde;o haja um acordo para cessar a guerra na Ucr&acirc;nia no prazo de 50 dias. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante uma reuni&atilde;o na Casa Branca com o secret&aacute;rio-geral da Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado do Atl&acirc;ntico Norte (Otan), Mark Rutte.
Trump afirmou que, sem avan&ccedil;os nas negocia&ccedil;&otilde;es pelo fim do conflito, adotar&aacute; a tarifa como forma de press&atilde;o econ&ocirc;mica direta contra o governo russo. Ao comentar a medida, o presidente disse que v&ecirc; no com&eacute;rcio um instrumento &uacute;til para lidar com guerras.
<blockquote data-start="1342" data-end="1448">
&ldquo;O com&eacute;rcio &eacute; &oacute;timo para resolver guerras&rdquo;, afirmou Trump durante o encontro com o representante da Otan
</blockquote>
A guerra na Ucr&acirc;nia, iniciada em fevereiro de 2022 ap&oacute;s a invas&atilde;o russa ao territ&oacute;rio ucraniano, j&aacute; dura mais de dois anos e segue sem solu&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica definitiva. A proposta de Trump estabelece um prazo de 50 dias para que as partes envolvidas cheguem a um acordo que leve &agrave; interrup&ccedil;&atilde;o da ofensiva militar. Caso isso n&atilde;o ocorra, as tarifas de 100% sobre produtos russos ser&atilde;o implementadas pelo governo norte-americano.
<h3 data-start="1888" data-end="1926">EUA prometem envio de armas &agrave; Otan</h3>
Ainda durante a reuni&atilde;o, Trump anunciou que os Estados Unidos v&atilde;o enviar armamentos modernos &agrave; Otan para refor&ccedil;ar o apoio &agrave; Ucr&acirc;nia. Segundo o presidente, os custos dos equipamentos militares ser&atilde;o cobertos pelos pa&iacute;ses membros da alian&ccedil;a, e n&atilde;o pelos contribuintes norte-americanos.
<blockquote data-start="2225" data-end="2351">
&ldquo;Os integrantes da alian&ccedil;a militar v&atilde;o cobrir os custos dessas armas, e n&atilde;o os cidad&atilde;os americanos&rdquo;, pontuou o l&iacute;der dos EUA
</blockquote>
A iniciativa visa fortalecer o bloco ocidental diante do avan&ccedil;o russo, ampliando o suporte log&iacute;stico e estrat&eacute;gico &agrave; resist&ecirc;ncia ucraniana. O presidente norte-americano tamb&eacute;m comentou sua insatisfa&ccedil;&atilde;o com a postura de Vladimir Putin, presidente da R&uacute;ssia, frente &agrave;s tentativas de negocia&ccedil;&atilde;o.
<blockquote data-start="2651" data-end="2766">
&ldquo;Estou decepcionado com o presidente russo&rdquo;, disse Trump, sem dar detalhes sobre conversas recentes com o Kremlin
</blockquote>
<h3 data-start="2768" data-end="2823">Casa Branca sinaliza nova fase de press&atilde;o econ&ocirc;mica</h3>
A amea&ccedil;a de san&ccedil;&otilde;es comerciais ampliadas representa uma mudan&ccedil;a de tom na pol&iacute;tica externa dos EUA em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; R&uacute;ssia, num momento em que o conflito no leste europeu segue com intensidade. Com a nova estrat&eacute;gia, o governo norte-americano tenta associar press&atilde;o econ&ocirc;mica direta ao incentivo de resolu&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica.
O envio de armamentos &agrave; Otan tamb&eacute;m refor&ccedil;a o alinhamento dos Estados Unidos com seus aliados estrat&eacute;gicos e o papel da organiza&ccedil;&atilde;o militar na sustenta&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia frente &agrave;s for&ccedil;as russas. A gest&atilde;o Trump tem defendido que os parceiros europeus da Otan assumam maior responsabilidade financeira nas a&ccedil;&otilde;es conjuntas de defesa e seguran&ccedil;a.
Ao lado de Mark Rutte, Trump reafirmou o compromisso dos EUA com os objetivos da alian&ccedil;a, mas sinalizou que pretende revisar o modelo de custeio e repasse de recursos militares no &acirc;mbito do tratado. A fala ocorre em um contexto de crescente debate sobre o papel da Otan no equil&iacute;brio de for&ccedil;as globais e na media&ccedil;&atilde;o de conflitos armados em curso.

Cinco vereadores eleitos em Maragogipe, no Rec&ocirc;ncavo Baiano, perderam os mandatos ap&oacute;s decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Eleitoral de Cachoeira. A senten&ccedil;a apontou fraude &agrave; cota de g&ecirc;nero durante as elei&ccedil;&otilde;es municipais de 2024, envolvendo os partidos Podemos e Uni&atilde;o Brasil.
A decis&atilde;o foi motivada por duas A&ccedil;&otilde;es de Investiga&ccedil;&atilde;o Judicial Eleitoral (AIJEs) apresentadas pela coliga&ccedil;&atilde;o Experi&ecirc;ncia que Faz a Diferen&ccedil;a. De acordo com o juiz respons&aacute;vel pelo caso, as siglas n&atilde;o cumpriram a exig&ecirc;ncia legal de ao menos 30% de candidaturas femininas, conforme determina a Lei n&ordm; 9.504/97. Al&eacute;m disso, foram identificados ind&iacute;cios de candidaturas fict&iacute;cias &mdash; conhecidas como "laranjas" &mdash; criadas apenas para preencher formalmente a cota.
No caso do Uni&atilde;o Brasil, foram cassados os mandatos dos vereadores Fabinho de S&atilde;o Roque e Roberval Filho. A Justi&ccedil;a tamb&eacute;m determinou a cassa&ccedil;&atilde;o dos registros de todos os candidatos da legenda, a anula&ccedil;&atilde;o dos votos recebidos pelo partido e a recontagem do quociente eleitoral.
Pelo Podemos, os vereadores Tawan Pereira, En&aacute;dio Nunes e Adailton Correia tamb&eacute;m tiveram seus mandatos cassados. As candidatas Gilmaci dos Santos e Rosinea Borges, apontadas como participantes diretas da fraude, foram declaradas ineleg&iacute;veis por oito anos. Todos os votos atribu&iacute;dos ao partido ser&atilde;o anulados, com novo rec&aacute;lculo do quociente.
<h3 data-start="1595" data-end="1614">O que diz a Lei</h3>
A legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral determina que, nas elei&ccedil;&otilde;es proporcionais, cada partido ou coliga&ccedil;&atilde;o deve reservar ao menos 30% das candidaturas para mulheres. O descumprimento dessa regra, quando acompanhado de elementos como vota&ccedil;&atilde;o zerada ou inexpressiva, aus&ecirc;ncia de movimenta&ccedil;&atilde;o financeira ou inexist&ecirc;ncia de campanha real, configura fraude &agrave; cota de g&ecirc;nero.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), essa pr&aacute;tica leva &agrave; anula&ccedil;&atilde;o dos votos da legenda e &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o dos registros e diplomas dos candidatos eleitos, ainda que eles n&atilde;o tenham conhecimento direto da irregularidade.
A decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Eleitoral de Cachoeira ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).

Os munic&iacute;pios da Bahia investiram, at&eacute; o momento, R$ 532 milh&otilde;es na contrata&ccedil;&atilde;o de artistas para os festejos juninos de 2025. Os dados atualizados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Painel da Transpar&ecirc;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA).
Pela primeira vez, os 417 munic&iacute;pios baianos aderiram &agrave; ferramenta de transpar&ecirc;ncia, desenvolvida em parceria com os Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Munic&iacute;pios (TCM).
O valor representa um aumento de cerca de 31% em rela&ccedil;&atilde;o ao montante registrado em 2024, quando os gastos somaram R$ 405 milh&otilde;es. A cifra ainda pode crescer, j&aacute; que os munic&iacute;pios t&ecirc;m at&eacute; o fim do m&ecirc;s para completar a publica&ccedil;&atilde;o dos dados.
Ao todo, neste ano, foram formalizadas 3.966 contrata&ccedil;&otilde;es para apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, envolvendo 1.675 artistas.
<h3 class="western">Cruz das Almas lidera os investimentos</h3>
De acordo com levantamento realizado pelo Portal A TARDE, Cruz das Almas foi o munic&iacute;pio que mais investiu na contrata&ccedil;&atilde;o de atra&ccedil;&otilde;es para o S&atilde;o Jo&atilde;o deste ano, segundo o Painel da Transpar&ecirc;ncia. A cidade, localizada no Rec&ocirc;ncavo baiano e com cerca de 63 mil habitantes, destinou R$ 9,5 milh&otilde;es aos festejos.
Na sequ&ecirc;ncia aparecem Jequi&eacute;, com R$ 9,3 milh&otilde;es; Serrinha, com R$ 8,7 milh&otilde;es; e Irec&ecirc;, com R$ 7,9 milh&otilde;es.
Confira o ranking das 10 cidades que mais gastaram com os festejos juninos:
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Cruz das Almas &ndash; R$ 9,5 milh&otilde;es
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Jequi&eacute; &ndash; R$ 9,3 milh&otilde;es
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Serrinha &ndash; R$ 8,7 milh&otilde;es
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Irec&ecirc; &ndash; R$ 7,9 milh&otilde;es
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Santo Ant&ocirc;nio de Jesus &ndash; R$ 7,2 milh&otilde;es
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Ipia&uacute; &ndash; R$ 6,9 milh&otilde;es
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Senhor do Bonfim &ndash; R$ 5,3 milh&otilde;es
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Quijingue &ndash; R$ 5,25 milh&otilde;es
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Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe &ndash; R$ 5,13 milh&otilde;es
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Livramento de Nossa Senhora &ndash; R$ 5 milh&otilde;es
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O Painel da Transpar&ecirc;ncia permite o acompanhamento p&uacute;blico dos investimentos nos festejos juninos, promovendo mais controle social sobre os gastos p&uacute;blicos em eventos culturais.
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O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) determinou, no domingo (13), a cria&ccedil;&atilde;o de um comit&ecirc; interministerial para analisar os impactos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. A medida norte-americana entra em vigor no dia 1&ordm; de agosto.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S.Paulo, Lula pretende se reunir pessoalmente com empres&aacute;rios dos setores mais afetados pela tarifa, com o objetivo de tra&ccedil;ar uma estrat&eacute;gia conjunta de negocia&ccedil;&atilde;o com o governo norte-americano.
A decis&atilde;o foi tomada durante uma reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio da Alvorada, que contou com a presen&ccedil;a dos ministros da Fazenda, das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, da Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os, al&eacute;m de representantes da Casa Civil, da Agricultura, da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social (Secom) e da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, segundo reportou o portal InfoMoney.
<h3 data-start="1125" data-end="1178">Objetivo &eacute; tra&ccedil;ar diagn&oacute;stico para negocia&ccedil;&atilde;o</h3>
O comit&ecirc; ter&aacute; a miss&atilde;o de levantar dados sobre os preju&iacute;zos &agrave; economia brasileira e tamb&eacute;m os poss&iacute;veis impactos para os pr&oacute;prios Estados Unidos. O objetivo &eacute; elaborar um diagn&oacute;stico detalhado que possa embasar futuras negocia&ccedil;&otilde;es, caso o governo americano se mostre aberto ao di&aacute;logo.
<h3 data-start="1467" data-end="1508">Lula ironiza Trump com jabuticaba</h3>
Em tom bem-humorado, Lula comentou a decis&atilde;o de Trump em um v&iacute;deo publicado nas redes sociais neste domingo (13). O presidente brasileiro ironizou o l&iacute;der norte-americano, afirmando que pretende levar jabuticabas para ele.
"Eu vim chupar jabuticaba de manh&atilde;, porque duvido que algu&eacute;m que chupe jabuticaba fique de mau humor. Vou levar jabuticaba pra voc&ecirc;, Trump, e voc&ecirc; vai perceber que o cara que come jabuticaba de manh&atilde;, num pa&iacute;s que s&oacute; ela d&aacute;, n&atilde;o precisa de briga tarif&aacute;ria &mdash; precisa de uni&atilde;o e muita rela&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica", afirmou Lula.
A declara&ccedil;&atilde;o sinaliza a inten&ccedil;&atilde;o do governo brasileiro de manter uma postura diplom&aacute;tica nas rela&ccedil;&otilde;es com os Estados Unidos, apesar da tens&atilde;o comercial provocada pela nova tarifa.
Veja o v&iacute;deo abaixo:
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<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DMD1YuJxJql/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;">&nbsp;</div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;">&nbsp;</div>
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</div>
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<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
</div>
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<div>
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<div style="background-color: #f4f4f4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;">&nbsp;</div>
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</div>
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/DMD1YuJxJql/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Jer&ocirc;nimo Rodrigues (@jeronimorodriguesba)</a>
</div>
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Os trabalhadores nascidos nos meses de setembro e outubro come&ccedil;am a receber, nesta ter&ccedil;a-feira (15), o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep referente ao ano-base de 2023. A libera&ccedil;&atilde;o segue o cronograma divulgado pelo Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE).
Segundo o MTE, ao longo de 2025, o pagamento do benef&iacute;cio deve injetar R$ 30,7 bilh&otilde;es na economia, alcan&ccedil;ando cerca de 25,8 milh&otilde;es de trabalhadores.
<h4 data-start="657" data-end="697">Quem tem direito ao abono salarial?</h4>
O abono &eacute; destinado a trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e servidores p&uacute;blicos (Pasep) que:
<ul data-start="799" data-end="1172">
<li data-start="799" data-end="875">
Atuaram com carteira assinada por, no m&iacute;nimo, 30 dias no ano-base de 2023;
</li>
<li data-start="876" data-end="944">
Receberam, em m&eacute;dia, at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos por m&ecirc;s (R$ 2.640);
</li>
<li data-start="945" data-end="1000">
Est&atilde;o inscritos no programa h&aacute; pelo menos cinco anos;
</li>
<li data-start="1001" data-end="1172">
Tiveram seus dados corretamente informados pelo empregador na Rela&ccedil;&atilde;o Anual de Informa&ccedil;&otilde;es Sociais (Rais) at&eacute; 15 de maio de 2024, ou no eSocial at&eacute; 19 de agosto de 2024.
</li>
</ul>
Se as informa&ccedil;&otilde;es forem enviadas ap&oacute;s essas datas, o benef&iacute;cio ser&aacute; liberado apenas no pr&oacute;ximo exerc&iacute;cio.
<h4 data-start="1281" data-end="1304">Valor do benef&iacute;cio</h4>
O valor do abono salarial varia de R$ 127 a R$ 1.518, conforme o n&uacute;mero de meses trabalhados em 2023. O c&aacute;lculo &eacute; proporcional: divide-se o sal&aacute;rio m&iacute;nimo atual (R$ 1.518) por 12 e multiplica-se pelo total de meses trabalhados no ano-base.
Quem trabalhou os 12 meses do ano recebe o valor integral de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo.
<h4 data-start="1628" data-end="1657">Calend&aacute;rio de pagamentos</h4>
Confira as datas de libera&ccedil;&atilde;o do benef&iacute;cio, de acordo com o m&ecirc;s de nascimento:
<div class="_tableContainer_80l1q_1">
<div class="_tableWrapper_80l1q_14 group flex w-fit flex-col-reverse" tabindex="-1">
<table class="w-fit min-w-(--thread-content-width)" data-start="1739" data-end="2242">
<thead data-start="1739" data-end="1794">
<tr data-start="1739" data-end="1794">
<th data-start="1739" data-end="1766" data-col-size="sm">Nascidos em</th>
<th data-start="1766" data-end="1794" data-col-size="sm">Recebem a partir de</th>
</tr>
</thead>
<tbody data-start="1851" data-end="2242">
<tr data-start="1851" data-end="1906">
<td data-start="1851" data-end="1878" data-col-size="sm">Janeiro</td>
<td data-start="1878" data-end="1906" data-col-size="sm">17 de fevereiro</td>
</tr>
<tr data-start="1907" data-end="1962">
<td data-start="1907" data-end="1934" data-col-size="sm">Fevereiro</td>
<td data-start="1934" data-end="1962" data-col-size="sm">17 de mar&ccedil;o</td>
</tr>
<tr data-start="1963" data-end="2018">
<td data-start="1963" data-end="1990" data-col-size="sm">Mar&ccedil;o e abril</td>
<td data-start="1990" data-end="2018" data-col-size="sm">15 de abril</td>
</tr>
<tr data-start="2019" data-end="2074">
<td data-start="2019" data-end="2046" data-col-size="sm">Maio e junho</td>
<td data-start="2046" data-end="2074" data-col-size="sm">15 de maio</td>
</tr>
<tr data-start="2075" data-end="2130">
<td data-start="2075" data-end="2102" data-col-size="sm">Julho e agosto</td>
<td data-start="2102" data-end="2130" data-col-size="sm">17 de junho</td>
</tr>
<tr data-start="2131" data-end="2186">
<td data-start="2131" data-end="2158" data-col-size="sm">Setembro e outubro</td>
<td data-start="2158" data-end="2186" data-col-size="sm">15 de julho</td>
</tr>
<tr data-start="2187" data-end="2242">
<td data-start="2187" data-end="2214" data-col-size="sm">Novembro e dezembro</td>
<td data-start="2214" data-end="2242" data-col-size="sm">15 de agosto</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div class="sticky end-(--thread-content-margin) h-0 self-end select-none">
<div class="absolute end-0 flex items-end">&nbsp;</div>
</div>
</div>
</div>
Todos os pagamentos estar&atilde;o dispon&iacute;veis para saque at&eacute; 29 de dezembro de 2025.
<h4 data-start="2324" data-end="2354">Onde e como sacar o abono</h4>
<ul data-start="2356" data-end="2520">
<li data-start="2356" data-end="2452">
Trabalhadores da iniciativa privada recebem o PIS por meio da Caixa Econ&ocirc;mica Federal.
</li>
<li data-start="2453" data-end="2520">
Servidores p&uacute;blicos recebem o Pasep pelo Banco do Brasil.
</li>
</ul>
<h5 data-start="2522" data-end="2549">Pela Caixa Econ&ocirc;mica:</h5>
O pagamento &eacute; realizado preferencialmente por cr&eacute;dito em conta corrente, poupan&ccedil;a ou conta digital da Caixa. Caso o trabalhador n&atilde;o possua uma conta ativa, ser&aacute; aberta automaticamente uma poupan&ccedil;a social digital com acesso pelo aplicativo Caixa Tem. O saque pode ser feito tamb&eacute;m em ag&ecirc;ncias, casas lot&eacute;ricas, caixas eletr&ocirc;nicos e outros canais de atendimento da Caixa.
<h5 data-start="2928" data-end="2955">Pelo Banco do Brasil:</h5>
O pagamento &eacute; feito por cr&eacute;dito em conta, transfer&ecirc;ncia via Pix ou TED, ou presencialmente em uma ag&ecirc;ncia do banco.
<h4 data-start="3074" data-end="3105">Como consultar o PIS/Pasep</h4>
A consulta ao abono salarial pode ser feita de diversas formas:
<ul data-start="3172" data-end="3476">
<li data-start="3172" data-end="3294">
Pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, na aba &ldquo;Benef&iacute;cios&rdquo;, acessando &ldquo;Abono Salarial&rdquo; e depois &ldquo;Pagamentos&rdquo;;
</li>
<li data-start="3295" data-end="3320">
Pelo portal Gov.br;
</li>
<li data-start="3321" data-end="3400">
Pelo telefone 158 (atendimento gratuito, das 7h &agrave;s 22h, de segunda a s&aacute;bado);
</li>
<li data-start="3401" data-end="3476">
Em uma unidade das Superintend&ecirc;ncias Regionais do Trabalho e Emprego.
</li>
</ul>

Pelo menos 29 palestinos morreram entre a noite de s&aacute;bado (12) e a madrugada de domingo (13) em ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Defesa Civil palestina. Os bombardeios ocorrem no momento em que as negocia&ccedil;&otilde;es de cessar-fogo entre Israel e Hamas permanecem estagnadas.
Entre as v&iacute;timas h&aacute; crian&ccedil;as, de acordo com autoridades locais. Um dos ataques ocorreu no campo de refugiados de Nuseirat, no centro do territ&oacute;rio, onde dez pessoas morreram. Oito delas estavam pr&oacute;ximas a um ponto de distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua pot&aacute;vel, no in&iacute;cio da manh&atilde;.
O ex&eacute;rcito israelense, em resposta &agrave; ag&ecirc;ncia AFP, informou que est&aacute; investigando os relatos sobre as v&iacute;timas. O n&uacute;mero de mortos reportado diariamente pela Defesa Civil cresce &agrave; medida que os bombardeios continuam. Imagens divulgadas pela AFP mostram corpos sendo levados a hospitais, incluindo o de crian&ccedil;as.
<h2 data-start="1527" data-end="1580">Acesso restrito dificulta confirma&ccedil;&atilde;o independente</h2>
As restri&ccedil;&otilde;es impostas &agrave; m&iacute;dia por Israel, que mant&eacute;m Gaza sob cerco, e as barreiras de acesso ao territ&oacute;rio impedem que as informa&ccedil;&otilde;es divulgadas por ambos os lados sejam verificadas de forma independente. A impossibilidade de checagem se aplica tanto aos relatos palestinos quanto aos comunicados oficiais de Israel.
<h2 data-start="1910" data-end="1985">Hamas rejeita plano israelense e acusa tentativa de deslocamento for&ccedil;ado</h2>
As negocia&ccedil;&otilde;es indiretas come&ccedil;aram em 6 de julho, em Doha, com media&ccedil;&atilde;o de Catar, Egito e Estados Unidos, mas n&atilde;o avan&ccedil;aram. No s&aacute;bado (12), uma fonte palestina pr&oacute;xima &agrave;s discuss&otilde;es informou que o Hamas rejeitou completamente o plano israelense, que previa manuten&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as militares em mais de 40% da Faixa de Gaza.
A mesma fonte afirmou que o plano israelense considera a redistribui&ccedil;&atilde;o de tropas ao longo de Gaza. A estrat&eacute;gia teria como meta, segundo o informante, concentrar centenas de milhares de pessoas deslocadas no sul do territ&oacute;rio, preparando o que seria uma tentativa de deslocamento for&ccedil;ado para o Egito ou outros pa&iacute;ses.
<h2 data-start="2663" data-end="2719">Israel e Hamas divergem sobre avan&ccedil;os nas negocia&ccedil;&otilde;es</h2>
Enquanto as acusa&ccedil;&otilde;es aumentam, uma segunda fonte palestina relatou avan&ccedil;o nas discuss&otilde;es sobre entrada de ajuda humanit&aacute;ria e troca de ref&eacute;ns por prisioneiros palestinos. Do lado israelense, uma autoridade afirmou que Israel demonstrou flexibilidade nas conversas, mas acusou o Hamas de sabotar o processo por meio de guerra psicol&oacute;gica.
A autoridade israelense afirmou ainda que um novo plano de retirada militar pode ser apresentado em Doha. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou os objetivos do pa&iacute;s, que incluem liberta&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns, desarmamento do Hamas e retirada do grupo da Faixa de Gaza.
<h2 data-start="3370" data-end="3425">Popula&ccedil;&atilde;o pressiona governo por liberta&ccedil;&atilde;o de ref&eacute;ns</h2>
Milhares de pessoas voltaram a ocupar as ruas de Tel Aviv, no s&aacute;bado (12), para exigir o retorno dos ref&eacute;ns ainda mantidos pelo Hamas. O ex-ref&eacute;m Eli Sharabi, libertado recentemente, discursou para os manifestantes.
"A janela de oportunidade para trazer todos os ref&eacute;ns para casa est&aacute; aberta por enquanto, mas n&atilde;o por muito tempo", afirmou. A mobiliza&ccedil;&atilde;o popular em Israel segue intensa desde o in&iacute;cio da guerra.
<h2 data-start="3854" data-end="3912">Presidente do Ir&atilde; ficou ferido em ataque a&eacute;reo em junho</h2>
Enquanto os bombardeios continuam em Gaza, a tens&atilde;o se agravou com a revela&ccedil;&atilde;o de que o presidente do Ir&atilde;, Masoud Pezeshkian, ficou ferido durante um ataque a&eacute;reo israelense em 16 de junho, em Teer&atilde;. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pela ag&ecirc;ncia Fars, ligada &agrave; Guarda Revolucion&aacute;ria Isl&acirc;mica.
O ataque ocorreu durante uma reuni&atilde;o do Conselho Supremo de Seguran&ccedil;a Nacional, onde estavam presentes tamb&eacute;m o presidente do Parlamento, Mohammad Bagher Ghalibaf, e o chefe do Judici&aacute;rio, Gholam-Hossein Mohseni Ejei. Os seis m&iacute;sseis lan&ccedil;ados tiveram como objetivo bloquear as sa&iacute;das do pr&eacute;dio, obrigando os participantes a fugirem por uma sa&iacute;da de emerg&ecirc;ncia.
O presidente iraniano sofreu ferimentos leves na perna, conforme informado pela ag&ecirc;ncia. Pezeshkian havia acusado Israel de tentar assassin&aacute;-lo em uma entrevista recente ao jornalista Tucker Carlson, exibida pela Fox News.
<h2 data-start="4848" data-end="4914">Israel j&aacute; havia sido alvo de acusa&ccedil;&otilde;es durante conflito com Ir&atilde;</h2>
Durante a guerra de 12 dias entre Ir&atilde; e Israel, em junho, surgiram especula&ccedil;&otilde;es sobre amea&ccedil;as ao l&iacute;der supremo iraniano, aiatol&aacute; Ali Khamenei, atribu&iacute;das a Donald Trump e Benjamin Netanyahu. No entanto, at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o havia declara&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas sobre tentativas de atentado contra Pezeshkian.
O presidente assumiu o cargo em julho de 2024, ap&oacute;s a morte de Ebrahim Raisi em um acidente a&eacute;reo. O epis&oacute;dio envolvendo o ataque em Teer&atilde; adiciona uma nova camada de instabilidade diplom&aacute;tica &agrave; regi&atilde;o.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (13) que enviar&aacute; sistemas de defesa antia&eacute;rea Patriot &agrave; Ucr&acirc;nia. A decis&atilde;o ocorre apenas duas semanas ap&oacute;s o governo norte-americano ter suspendido parte das entregas de armamentos a Kiev. Segundo Trump, os sistemas s&atilde;o essenciais para proteger o espa&ccedil;o a&eacute;reo ucraniano diante da intensifica&ccedil;&atilde;o dos ataques russos.
O an&uacute;ncio foi feito na v&eacute;spera de um encontro com o novo secret&aacute;rio-geral da Otan, Mark Rutte, que acontece nesta segunda-feira (14) na Casa Branca, com a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio de Estado, Marco Rubio. O enviado especial dos EUA, Keith Kellogg, tamb&eacute;m chegou a Kiev nesta segunda para uma nova rodada de reuni&otilde;es diplom&aacute;ticas.
"A paz por meio da for&ccedil;a &eacute; o princ&iacute;pio do presidente Trump, e n&oacute;s apoiamos essa abordagem", declarou o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, em publica&ccedil;&atilde;o no Telegram.
Em declara&ccedil;&atilde;o &agrave; imprensa, Trump afirmou: &ldquo;Vamos enviar Patriots, dos quais eles precisam desesperadamente. Ainda n&atilde;o decidi a quantidade, mas eles v&atilde;o receber porque precisam de prote&ccedil;&atilde;o.&rdquo; O presidente tamb&eacute;m garantiu que os equipamentos militares enviados ser&atilde;o pagos &ldquo;100%&rdquo; pela Otan, que firmou acordo com Washington para custear os armamentos destinados &agrave; Ucr&acirc;nia.
<h3 class="western">Reviravolta diplom&aacute;tica</h3>
A decis&atilde;o marca uma mudan&ccedil;a de postura significativa ap&oacute;s o an&uacute;ncio recente de suspens&atilde;o parcial de armamentos. Analistas avaliam que os &uacute;ltimos ataques russos, com uso massivo de drones e m&iacute;sseis, influenciaram a reavalia&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica americana.
"Podemos esperar an&uacute;ncios n&atilde;o apenas sobre novas entregas de armas, mas tamb&eacute;m sobre uma demonstra&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica de apoio pol&iacute;tico e militar &agrave; Ucr&acirc;nia", avaliou Martin Quencez, diretor do think tank German Marshall Fund, com sede em Paris.
Ainda segundo ele, Trump poder&aacute; utilizar fundos previamente aprovados pela administra&ccedil;&atilde;o Biden para financiar parte das a&ccedil;&otilde;es, o que dispensa nova aprova&ccedil;&atilde;o pelo Congresso.
<h3 class="western">Rela&ccedil;&atilde;o com Putin em deteriora&ccedil;&atilde;o</h3>
Trump voltou a criticar o presidente russo, Vladimir Putin, afirmando estar &ldquo;decepcionado&rdquo; com a falta de disposi&ccedil;&atilde;o para negociar uma sa&iacute;da diplom&aacute;tica para a guerra. "Putin realmente surpreendeu muita gente. Ele fala gentilmente e depois bombardeia todo mundo &agrave; noite", declarou o presidente norte-americano.
Desde o in&iacute;cio de seu mandato, Trump tem tentado pressionar o Kremlin por uma solu&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica para o conflito. No entanto, os bombardeios russos aumentaram nas &uacute;ltimas semanas, enquanto as negocia&ccedil;&otilde;es seguem paralisadas.
<h3 class="western">Novas san&ccedil;&otilde;es &agrave; vista</h3>
Em paralelo, Trump sinalizou a possibilidade de impor novas san&ccedil;&otilde;es contra Moscou. &ldquo;Farei uma declara&ccedil;&atilde;o importante sobre a R&uacute;ssia nesta segunda-feira&rdquo;, antecipou.
O senador republicano Lindsey Graham voltou a defender a ado&ccedil;&atilde;o de san&ccedil;&otilde;es mais severas. Em entrevista &agrave; CBS, ele declarou: &ldquo;Um ponto de virada est&aacute; chegando. Minha proposta prev&ecirc; tarifas de at&eacute; 500% a pa&iacute;ses que colaborarem com a m&aacute;quina de guerra de Putin.&rdquo; O plano conta com apoio bipartid&aacute;rio e ser&aacute; apresentado em reuni&atilde;o com o secret&aacute;rio-geral da Otan.
A proposta tamb&eacute;m prev&ecirc; o confisco de ativos russos congelados e a venda em larga escala de armamentos aos aliados europeus, o que, segundo Graham, poderia beneficiar diretamente a Ucr&acirc;nia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu os esfor&ccedil;os, destacando que tais medidas "podem nos aproximar da paz", conforme publicou na rede X na &uacute;ltima quinta-feira (10).
<h3 class="western">Intensifica&ccedil;&atilde;o dos ataques</h3>
No campo de batalha, os ataques a&eacute;reos da R&uacute;ssia se intensificaram nas &uacute;ltimas semanas. Segundo autoridades locais, Moscou atingiu um novo recorde no n&uacute;mero de proj&eacute;teis lan&ccedil;ados, abastecida por uma ind&uacute;stria militar que segue operando em ritmo acelerado.
Na manh&atilde; desta segunda-feira (14), um novo ataque russo atingiu o distrito de Dnipro, deixando ao menos tr&ecirc;s feridos, de acordo com o governador da regi&atilde;o de Dnipropetrovsk, Sergui&iuml; Lissak.

O novo plano de carreira dos servidores do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), previsto no Projeto de Lei 2829/2025, poder&aacute; representar um aumento de R$ 1,6 bilh&atilde;o nas despesas com pessoal da institui&ccedil;&atilde;o entre 2026 e 2029. A proposta est&aacute; na C&acirc;mara dos Deputados, aguardando despacho do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
As informa&ccedil;&otilde;es constam em documentos internos obtidos com exclusividade por T&aacute;cio Lorran, colunista do Metr&oacute;poles. O valor adicional estimado representa um impacto m&eacute;dio de R$ 33,9 milh&otilde;es por m&ecirc;s durante o per&iacute;odo de quatro anos. A despesa se refere exclusivamente ao acr&eacute;scimo nos gastos com remunera&ccedil;&otilde;es, sem considerar aposentadorias, pens&otilde;es e outros encargos.
<h2 data-start="1408" data-end="1445">Despesas come&ccedil;am a crescer em 2026</h2>
O impacto or&ccedil;ament&aacute;rio come&ccedil;a a escalonar a partir de 2026, conforme proje&ccedil;&otilde;es que integram o Projeto de Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (PLOA). De acordo com os documentos, os valores previstos para os pr&oacute;ximos anos s&atilde;o:
<ul data-start="1669" data-end="1788">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1669" data-end="1698">
2026: R$ 2,49 bilh&otilde;es
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1699" data-end="1728">
2027: R$ 2,62 bilh&otilde;es
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1729" data-end="1758">
2028: R$ 2,74 bilh&otilde;es
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1759" data-end="1788">
2029: R$ 2,86 bilh&otilde;es
</li>
</ul>
Em 2025, a dota&ccedil;&atilde;o atualizada para gastos com pessoal &eacute; de R$ 2,3 bilh&otilde;es, conforme a Lei Complementar 200/2023. Segundo o TCU, esse valor funciona como um teto ajust&aacute;vel &agrave; execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria, considerando aposentadorias, nomea&ccedil;&otilde;es e exonera&ccedil;&otilde;es.
O tribunal informou que os c&aacute;lculos foram baseados no &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) e em crescimento real projetado, sendo que a base de refer&ecirc;ncia &eacute; a dota&ccedil;&atilde;o final de 2025. Para os anos seguintes, considera-se a dota&ccedil;&atilde;o inicial do exerc&iacute;cio anterior.
<h2 data-start="2346" data-end="2391">Recursos vir&atilde;o do or&ccedil;amento do pr&oacute;prio TCU</h2>
O TCU afirmou que n&atilde;o solicitar&aacute; recursos adicionais &agrave; Uni&atilde;o para custear o novo plano. O aumento ser&aacute; financiado por meio de realoca&ccedil;&otilde;es internas e economia de despesas em outras &aacute;reas do pr&oacute;prio &oacute;rg&atilde;o.
&ldquo;Destacamos que o TCU est&aacute; investindo em solu&ccedil;&otilde;es de Intelig&ecirc;ncia Artificial como forma de otimizar suas atividades e reduzir custos operacionais, maximizando o aproveitamento dos recursos destinados &agrave;s despesas de custeio&rdquo;, informou o tribunal &agrave; coluna do Metr&oacute;poles.
<h2 data-start="2876" data-end="2937">Proposta inclui gratifica&ccedil;&otilde;es e fun&ccedil;&otilde;es com valores extras</h2>
O projeto de lei prev&ecirc; a cria&ccedil;&atilde;o de uma nova gratifica&ccedil;&atilde;o de desempenho, que poder&aacute; duplicar o sal&aacute;rio dos servidores. Para fun&ccedil;&otilde;es de chefia, o texto prop&otilde;e a Indeniza&ccedil;&atilde;o por Regime Especial de Dedica&ccedil;&atilde;o Gerencial (IREDG), um adicional de at&eacute; 25% da remunera&ccedil;&atilde;o bruta, com isen&ccedil;&atilde;o de Imposto de Renda e contribui&ccedil;&atilde;o previdenci&aacute;ria.
Um documento interno do TCU afirma que a proposta &eacute; juridicamente v&aacute;lida e financeiramente vi&aacute;vel. &ldquo;Ap&oacute;s as devidas an&aacute;lises, conclui-se que h&aacute; conformidade legal, bem como viabilidade or&ccedil;ament&aacute;ria e financeira, para a apresenta&ccedil;&atilde;o da proposta de aumento salarial dos servidores do quadro do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o, assim como para a implementa&ccedil;&atilde;o da Indeniza&ccedil;&atilde;o por Regime Especial de Dedica&ccedil;&atilde;o Gerencial (IREDG)&rdquo;, registra o texto.
<h2 data-start="3741" data-end="3782">Tramita&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara ainda n&atilde;o come&ccedil;ou</h2>
O projeto foi aprovado pela Corte de Contas em 4 de junho e enviado &agrave; C&acirc;mara dos Deputados. No momento, encontra-se na mesa diretora da Casa, aguardando a distribui&ccedil;&atilde;o para relatoria e in&iacute;cio da tramita&ccedil;&atilde;o nas comiss&otilde;es tem&aacute;ticas.
A proposta tamb&eacute;m prev&ecirc; o aumento do n&uacute;mero de cargos comissionados nos gabinetes dos ministros, o que ampliar&aacute; os custos administrativos da Corte nos pr&oacute;ximos anos. O impacto maior ocorrer&aacute; durante o pr&oacute;ximo governo federal, que dever&aacute; acomodar a eleva&ccedil;&atilde;o das despesas no or&ccedil;amento da Uni&atilde;o.

O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou neste &uacute;ltimo &nbsp;(13), em postagem no X, que a tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre produtos brasileiros &ldquo;n&atilde;o o anima&rdquo;, destacando que &ldquo;n&atilde;o me alegra ver nossos produtores&hellip; sofrer com essa tarifa&rdquo;
Ele avaliou que essa press&atilde;o &ldquo;tem muito mais, ou quase tudo, a ver com valores e liberdade, do que com economia&rdquo;
Bolsonaro defendeu que a &ldquo;solu&ccedil;&atilde;o est&aacute; nas m&atilde;os das autoridades brasileiras&rdquo; e sugeriu que, se os Poderes atuarem em harmonia e promoverem uma anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, isso traria &ldquo;perd&atilde;o entre irm&atilde;os e, com a anistia, tamb&eacute;m a paz para a economia&rdquo;
Ele refor&ccedil;a que a medida poderia amenizar san&ccedil;&otilde;es pessoais e proteger produtores rurais e urbanos.&nbsp;
O an&uacute;ncio econ&ocirc;mico de Trump, enviado em carta ao presidente Lula, combina tarifa&ccedil;&atilde;o &ndash; marcada para vigorar em 1&ordm; de agosto &ndash; com cr&iacute;ticas ao processo judicial contra Bolsonaro conduzido pelo Supremo Tribunal Federal. A medida foi interpretada como uma tentativa de pressionar por solu&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas no Brasil.&nbsp;
Bolsonaro e seus aliados defendem que a anistia seja usada como estrat&eacute;gia diplom&aacute;tica para reduzir a tens&atilde;o e evitar os efeitos da tarifa. Por sua vez, o governo Lula estuda medidas retaliat&oacute;rias, como a aplica&ccedil;&atilde;o da Lei da Reciprocidade Econ&ocirc;mica, para responder &agrave; decis&atilde;o dos EUA.
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Pelo menos 29 pessoas morreram em ataques israelenses &agrave; Faixa de Gaza entre a noite de s&aacute;bado (12) e a madrugada de domingo (13), segundo informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pela Defesa Civil palestina. As ofensivas acontecem em meio ao impasse nas negocia&ccedil;&otilde;es de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, atualmente suspensas.
As mortes mais recentes ocorreram em diferentes pontos do territ&oacute;rio, incluindo o campo de refugiados de Nuseirat, na regi&atilde;o central da Faixa de Gaza. De acordo com a Defesa Civil, dez pessoas morreram em um dos bombardeios. Outras oito mortes foram registradas pr&oacute;ximo a um ponto de distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua pot&aacute;vel.
A organiza&ccedil;&atilde;o relatou ainda que crian&ccedil;as est&atilde;o entre os mortos. As imagens captadas pela ag&ecirc;ncia AFP mostram corpos sendo levados para hospitais da regi&atilde;o. Entre os corpos est&atilde;o os de crian&ccedil;as, transportados em meio ao cen&aacute;rio de destrui&ccedil;&atilde;o causado pelos ataques a&eacute;reos di&aacute;rios.
O ex&eacute;rcito israelense, em resposta &agrave; imprensa, afirmou que est&aacute; investigando as informa&ccedil;&otilde;es repassadas pelas autoridades locais. Devido ao bloqueio imposto por Israel em Gaza, restri&ccedil;&otilde;es &agrave; m&iacute;dia dificultam a verifica&ccedil;&atilde;o independente dos dados fornecidos por ambos os lados do conflito.
<h2 data-start="1723" data-end="1767">Propostas de cessar-fogo est&atilde;o sem avan&ccedil;o</h2>
As negocia&ccedil;&otilde;es indiretas para um acordo de cessar-fogo tiveram in&iacute;cio no dia 6 de julho em Doha, no Catar, com a media&ccedil;&atilde;o de Egito, Catar e Estados Unidos. No entanto, representantes dos dois lados trocam acusa&ccedil;&otilde;es sobre a estagna&ccedil;&atilde;o das tratativas.
Uma fonte palestina pr&oacute;xima ao processo informou que o Hamas rejeitou integralmente uma proposta apresentada por Israel, que previa a manuten&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as israelenses em mais de 40% do territ&oacute;rio de Gaza. De acordo com a mesma fonte, Israel estaria planejando uma redistribui&ccedil;&atilde;o militar que for&ccedil;aria o deslocamento de grande parte da popula&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; reunir centenas de milhares de deslocados no sul de Gaza, preparando uma poss&iacute;vel transfer&ecirc;ncia for&ccedil;ada dessas pessoas para o Egito ou outros pa&iacute;ses&rdquo;, disse a fonte &agrave; AFP.
Apesar das dificuldades relatadas, outra fonte ligada ao grupo palestino sinalizou avan&ccedil;os na pauta humanit&aacute;ria. Segundo essa fonte, houve progresso na negocia&ccedil;&atilde;o sobre a entrada de ajuda humanit&aacute;ria e na discuss&atilde;o sobre a troca de ref&eacute;ns israelenses por prisioneiros palestinos detidos em Israel.
<h2 data-start="2888" data-end="2940">Israel diz estar disposto a flexibilizar proposta</h2>
Autoridades israelenses negam que estejam impondo obst&aacute;culos &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es. Um representante do governo declarou que Israel demonstrou disposi&ccedil;&atilde;o para flexibilizar seus termos e que novas propostas poder&atilde;o ser apresentadas nos pr&oacute;ximos dias.
&ldquo;O Hamas est&aacute; resistindo a um acordo e conduzindo uma guerra psicol&oacute;gica para sabotar as negocia&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse a autoridade. A posi&ccedil;&atilde;o oficial do governo israelense permanece a mesma: libertar os ref&eacute;ns, desarmar o Hamas e expulsar o grupo do territ&oacute;rio de Gaza.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu refor&ccedil;ou essa postura em declara&ccedil;&otilde;es recentes e tem sido pressionado internamente por manifesta&ccedil;&otilde;es populares.
<h2 data-start="3619" data-end="3657">Press&atilde;o interna aumenta em Tel Aviv</h2>
Em Tel Aviv, milhares de pessoas se reuniram mais uma vez no s&aacute;bado &agrave; noite para pedir o retorno dos ref&eacute;ns mantidos pelo Hamas. Entre os manifestantes estava Eli Sharabi, ex-ref&eacute;m libertado, que fez um apelo &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e &agrave;s autoridades.
&ldquo;A janela de oportunidade para trazer todos os ref&eacute;ns para casa est&aacute; aberta por enquanto, mas n&atilde;o por muito tempo&rdquo;, afirmou Sharabi durante o protesto.
As manifesta&ccedil;&otilde;es ocorrem regularmente em Tel Aviv e outras cidades israelenses, refletindo a crescente insatisfa&ccedil;&atilde;o popular com a condu&ccedil;&atilde;o do conflito e a demora em alcan&ccedil;ar um acordo.

O Congresso Nacional entra em recesso parlamentar em 18 de julho sem avan&ccedil;ar na proposta de anistia a envolvidos nos atos antidemocr&aacute;ticos de 8 de Janeiro. Apesar da press&atilde;o do PL, que neste ano reuniu assinaturas suficientes para protocolar o requerimento de urg&ecirc;ncia do projeto, a mat&eacute;ria continua fora da pauta da C&acirc;mara.
<h2 data-start="773" data-end="832">Proposta ficou parada mesmo com requerimento de urg&ecirc;ncia</h2>
Em abril, o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, protocolou o pedido para que o projeto fosse votado com urg&ecirc;ncia. A medida levaria diretamente o texto ao plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados, sem passar pelas comiss&otilde;es. A articula&ccedil;&atilde;o, no entanto, n&atilde;o surtiu efeito.
A decis&atilde;o de n&atilde;o pautar a proposta foi tomada pelo presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com apoio de l&iacute;deres partid&aacute;rios. A falta de consenso entre os parlamentares manteve a anistia fora das discuss&otilde;es oficiais, mesmo com a insist&ecirc;ncia da ala bolsonarista.
<h2 data-start="1406" data-end="1472">PL tentou alternativas, mas cen&aacute;rio internacional travou avan&ccedil;o</h2>
Nas semanas que antecederam o recesso, houve tentativa de costurar um texto alternativo que concedesse anistia a um grupo mais restrito de investigados e condenados. A proposta, no entanto, perdeu for&ccedil;a ap&oacute;s o an&uacute;ncio de novas tarifas comerciais dos Estados Unidos contra o Brasil, feito pelo ex-presidente Donald Trump.
Segundo parlamentares, o clima pol&iacute;tico ficou ainda mais sens&iacute;vel ap&oacute;s a medida americana. &ldquo;O presidente Hugo prefere esperar o desenrolar dos esclarecimentos para decidir sobre esse projeto&rdquo;, disse o deputado S&oacute;stenes Cavalcante (PL-RJ), l&iacute;der do partido na C&acirc;mara, ap&oacute;s reuni&atilde;o de l&iacute;deres no &uacute;ltimo dia 10.
<h2 data-start="2118" data-end="2176">PT afirma que tarifa prejudicou articula&ccedil;&atilde;o da oposi&ccedil;&atilde;o</h2>
Para a base governista, o tema est&aacute; sem viabilidade pol&iacute;tica. O l&iacute;der do PT na C&acirc;mara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), responsabilizou diretamente a rea&ccedil;&atilde;o internacional. &ldquo;A decis&atilde;o do Trump inviabilizou o PL da anistia&rdquo;, afirmou. Ele tamb&eacute;m criticou a atua&ccedil;&atilde;o do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que divulgou uma carta ao Congresso cobrando medidas imediatas.
Na carta, Eduardo Bolsonaro sugeriu uma solu&ccedil;&atilde;o institucional por meio de uma anistia ampla. A mensagem, segundo ele, buscava alertar para o risco de agravamento da situa&ccedil;&atilde;o dos envolvidos nos atos golpistas. &ldquo;Sem essas medidas urgentes, a situa&ccedil;&atilde;o tende a se agravar &mdash; especialmente para certos indiv&iacute;duos e seus sustentadores. Restam tr&ecirc;s semanas para evitar um desastre&rdquo;, escreveu o parlamentar.
<h2 data-start="2973" data-end="3021">Rea&ccedil;&atilde;o &agrave; carta aprofundou desgaste do projeto</h2>
A press&atilde;o feita por Eduardo Bolsonaro n&atilde;o gerou o efeito esperado pela oposi&ccedil;&atilde;o. Pelo contr&aacute;rio, parlamentares de diferentes siglas interpretaram a carta como um movimento que exp&ocirc;s ainda mais a fragilidade da proposta.
Mesmo entre os partidos do centro, que vinham sinalizando disposi&ccedil;&atilde;o para debater uma vers&atilde;o mais limitada da anistia, o cen&aacute;rio mudou ap&oacute;s a repercuss&atilde;o da mensagem. A combina&ccedil;&atilde;o entre o impasse interno e os efeitos da tens&atilde;o diplom&aacute;tica com os EUA contribuiu para a decis&atilde;o de manter o projeto fora da agenda legislativa neste semestre.
<h2 data-start="3584" data-end="3656">Recesso interrompe articula&ccedil;&otilde;es e adia debate para o segundo semestre</h2>
Sem acordo entre as lideran&ccedil;as, o texto ser&aacute; retomado apenas no segundo semestre, ap&oacute;s o retorno das atividades parlamentares. A tend&ecirc;ncia, segundo fontes do Congresso, &eacute; que o projeto de anistia permane&ccedil;a em compasso de espera diante do receio de desgaste pol&iacute;tico e da falta de apoio consolidado.
O governo federal evita se envolver diretamente no tema, enquanto setores da base bolsonarista seguem pressionando por algum tipo de resposta institucional. Por ora, a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro segue sem previs&atilde;o de vota&ccedil;&atilde;o.

A presidente do M&eacute;xico, Claudia Sheinbaum, afirmou neste s&aacute;bado (12) que est&aacute; confiante em alcan&ccedil;ar um acordo com os Estados Unidos antes da entrada em vigor da tarifa de 30% anunciada pelo presidente Donald Trump. A medida, que atinge tamb&eacute;m a Uni&atilde;o Europeia (UE), tem previs&atilde;o de aplica&ccedil;&atilde;o a partir de 1&ordm; de agosto.
Durante evento no estado de Sonora, Sheinbaum declarou que a rela&ccedil;&atilde;o com os Estados Unidos ser&aacute; conduzida por meio do di&aacute;logo e ressaltou a posi&ccedil;&atilde;o do governo mexicano em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; autonomia nacional. &ldquo;Nossa soberania &eacute; inegoci&aacute;vel&rdquo;, afirmou a presidente, ao comentar os impactos potenciais do tarifa&ccedil;o anunciado por Trump.
<h2 data-start="1104" data-end="1179">Tarifa &eacute; justificada por Trump com base em crise de seguran&ccedil;a e com&eacute;rcio</h2>
O novo pacote tarif&aacute;rio foi apresentado por Donald Trump como resposta aos que considera desequil&iacute;brios comerciais e falhas de seguran&ccedil;a nas fronteiras. Em carta enviada &agrave; presidente mexicana, o ex-presidente relacionou a imposi&ccedil;&atilde;o da taxa &agrave; crise do fentanil nos Estados Unidos e acusou o M&eacute;xico de n&atilde;o conter os cart&eacute;is respons&aacute;veis pelo tr&aacute;fico da subst&acirc;ncia.
Na avalia&ccedil;&atilde;o do republicano, a fragilidade na fronteira sul dos EUA agravou o problema e justificaria a ado&ccedil;&atilde;o de medidas econ&ocirc;micas mais duras. Trump afirmou que os Estados Unidos sofrem com a perda de empregos e competitividade devido &agrave; entrada de produtos com baixos custos de produ&ccedil;&atilde;o, e que a tarifa seria um instrumento para equilibrar essa rela&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1918" data-end="1967">Uni&atilde;o Europeia tamb&eacute;m reage &agrave; tarifa anunciada</h2>
A Uni&atilde;o Europeia foi inclu&iacute;da no pacote anunciado no mesmo dia. A presidente da Comiss&atilde;o Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu ao an&uacute;ncio de Trump com cr&iacute;ticas e alertas sobre poss&iacute;veis retalia&ccedil;&otilde;es comerciais.
Em publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, von der Leyen afirmou que &ldquo;a tarifa prejudicaria empresas, consumidores e pacientes em ambos os lados do Atl&acirc;ntico&rdquo;. A presidente tamb&eacute;m refor&ccedil;ou a disposi&ccedil;&atilde;o do bloco europeu para negociar uma sa&iacute;da diplom&aacute;tica. &ldquo;Continuaremos trabalhando para chegar a um acordo at&eacute; 1&ordm; de agosto&rdquo;, escreveu.
Apesar das cr&iacute;ticas, von der Leyen destacou que o foco permanece na busca por um entendimento, mas sinalizou que o bloco poder&aacute; adotar contramedidas proporcionais, caso n&atilde;o haja avan&ccedil;o nas negocia&ccedil;&otilde;es. A Comiss&atilde;o Europeia acompanha o desenvolvimento das conversas bilaterais e mant&eacute;m di&aacute;logo com representantes da Casa Branca.
<h2 data-start="2849" data-end="2904">Diplomacia mexicana busca evitar impactos econ&ocirc;micos</h2>
Desde o an&uacute;ncio das tarifas, o governo mexicano intensificou os contatos diplom&aacute;ticos com representantes do Congresso dos EUA e com membros da equipe de Trump. Segundo interlocutores da presid&ecirc;ncia do M&eacute;xico, o pa&iacute;s busca evitar preju&iacute;zos a setores estrat&eacute;gicos da economia, especialmente automotivo, agr&iacute;cola e industrial, que mant&ecirc;m alta depend&ecirc;ncia do com&eacute;rcio com os Estados Unidos.
O M&eacute;xico &eacute; o maior parceiro comercial dos EUA, posi&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ada em 2023, segundo dados do Departamento de Com&eacute;rcio norte-americano. As trocas bilaterais movimentam centenas de bilh&otilde;es de d&oacute;lares por ano, o que torna a aplica&ccedil;&atilde;o de uma tarifa de 30% especialmente sens&iacute;vel para os dois lados.
Al&eacute;m disso, diplomatas mexicanos ressaltam que o pa&iacute;s vem adotando a&ccedil;&otilde;es conjuntas com autoridades americanas no combate ao tr&aacute;fico de drogas e no controle da fronteira. A equipe de Claudia Sheinbaum avalia que a vincula&ccedil;&atilde;o direta da crise do fentanil ao M&eacute;xico ignora fatores internos dos EUA e pode comprometer a coopera&ccedil;&atilde;o bilateral em &aacute;reas essenciais.
<h2 data-start="3966" data-end="4006">Negocia&ccedil;&otilde;es seguem at&eacute; o fim de julho</h2>
Sheinbaum refor&ccedil;ou que o M&eacute;xico est&aacute; aberto ao di&aacute;logo e espera que o entendimento seja alcan&ccedil;ado nas pr&oacute;ximas semanas. Segundo a presid&ecirc;ncia, reuni&otilde;es de alto n&iacute;vel est&atilde;o previstas para ocorrer em Washington ainda este m&ecirc;s, com o objetivo de evitar a aplica&ccedil;&atilde;o da tarifa e preservar o fluxo comercial entre os pa&iacute;ses.
O governo mexicano acredita que a press&atilde;o do setor empresarial dos EUA e o potencial impacto sobre o consumidor americano podem contribuir para reverter a decis&atilde;o de Trump. Enquanto isso, negocia&ccedil;&otilde;es seguem sendo conduzidas sob a lideran&ccedil;a dos Minist&eacute;rios de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e Economia do M&eacute;xico.

O l&iacute;der norte-coreano Kim Jong-un reafirmou apoio irrestrito &agrave; R&uacute;ssia na guerra contra a Ucr&acirc;nia, durante encontro com o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores russo, Sergei Lavrov, neste s&aacute;bado (12), em Pyongyang. A declara&ccedil;&atilde;o fortalece a alian&ccedil;a estrat&eacute;gica entre os dois pa&iacute;ses, firmada por meio de um tratado de coopera&ccedil;&atilde;o assinado em junho de 2024.
Segundo a ag&ecirc;ncia estatal KCNA, Kim garantiu que apoiar&aacute; &ldquo;todas as medidas tomadas pela lideran&ccedil;a russa no que diz respeito ao combate &agrave; causa raiz da crise ucraniana&rdquo;. Para o governo norte-coreano, a origem do conflito est&aacute; na atua&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses ocidentais e da Otan no Leste Europeu.
O l&iacute;der tamb&eacute;m expressou confian&ccedil;a na lideran&ccedil;a de Vladimir Putin. Em nota, desejou &ldquo;vit&oacute;ria e gl&oacute;ria&rdquo; &agrave; R&uacute;ssia, elogiando a condu&ccedil;&atilde;o do governo na defesa dos interesses nacionais. Durante o encontro, Lavrov entregou uma mensagem de sauda&ccedil;&atilde;o de Putin, que foi recebida com agradecimentos e reafirma&ccedil;&otilde;es de "amizade fraterna".
<h2 data-start="1322" data-end="1367">Coopera&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica e militar refor&ccedil;ada</h2>
A reuni&atilde;o entre os representantes de Pyongyang e Moscou aconteceu no contexto do segundo di&aacute;logo estrat&eacute;gico entre as chancelarias dos dois pa&iacute;ses. Segundo a nota oficial divulgada ap&oacute;s o encontro, os dois governos demonstraram consenso em temas estrat&eacute;gicos e se comprometeram a manter uma &ldquo;coordena&ccedil;&atilde;o t&aacute;tica e diplom&aacute;tica&rdquo; independentemente de mudan&ccedil;as no cen&aacute;rio internacional.
Kim afirmou que os dois pa&iacute;ses compartilham as mesmas vis&otilde;es em todas as quest&otilde;es estrat&eacute;gicas, o que, para ele, demonstra o grau de alian&ccedil;a j&aacute; estabelecido entre Coreia do Norte e R&uacute;ssia. Ambos os lados refor&ccedil;aram a inten&ccedil;&atilde;o de ampliar parcerias em &aacute;reas militares, econ&ocirc;micas e diplom&aacute;ticas.
<h2 data-start="2059" data-end="2089">Envolvimento militar direto</h2>
Desde 2023, ag&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Ucr&acirc;nia t&ecirc;m alertado para a participa&ccedil;&atilde;o da Coreia do Norte no esfor&ccedil;o de guerra russo. Segundo esses relat&oacute;rios, Pyongyang teria enviado muni&ccedil;&otilde;es de artilharia, m&iacute;sseis bal&iacute;sticos e proj&eacute;teis antitanque para serem usados pela R&uacute;ssia nas frentes de combate.
Em outubro de 2023, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, acusou a Coreia do Norte de ter fornecido &ldquo;dezenas de cont&ecirc;ineres de equipamentos militares&rdquo; para a R&uacute;ssia. Em troca, o pa&iacute;s asi&aacute;tico teria recebido tecnologias estrat&eacute;gicas, como sat&eacute;lites espi&otilde;es e apoio no desenvolvimento de m&iacute;sseis intercontinentais.
J&aacute; em abril de 2024, imagens de drones divulgadas pelo Minist&eacute;rio da Defesa da Ucr&acirc;nia mostraram poss&iacute;veis trabalhadores norte-coreanos em zonas sob controle russo, pr&oacute;ximos a &aacute;reas militares. Na ocasi&atilde;o, o governo de Kim negou envolvimento, mas, semanas depois, admitiu oficialmente o envio de tropas para combate na regi&atilde;o de Kursk, marcando uma nova etapa na alian&ccedil;a com Moscou.
<h2 data-start="3138" data-end="3165">Implica&ccedil;&otilde;es geopol&iacute;ticas</h2>
O fortalecimento dos la&ccedil;os entre Coreia do Norte e R&uacute;ssia tem gerado preocupa&ccedil;&atilde;o em outras regi&otilde;es do mundo. A troca de apoio militar por tecnologia estrat&eacute;gica pode desestabilizar o equil&iacute;brio no Leste Asi&aacute;tico e ampliar as tens&otilde;es geopol&iacute;ticas entre o bloco liderado pelos Estados Unidos e os aliados da R&uacute;ssia.
Com a confirma&ccedil;&atilde;o do envio de soldados norte-coreanos ao conflito, observadores internacionais apontam para um novo est&aacute;gio na guerra, em que alian&ccedil;as bilaterais se transformam em envolvimento direto. Esse movimento fortalece a presen&ccedil;a da Coreia do Norte no cen&aacute;rio internacional, mas tamb&eacute;m pode aumentar o isolamento do pa&iacute;s diante de san&ccedil;&otilde;es e cr&iacute;ticas da comunidade global.

A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), por meio da presidente Ivana Bastos (PSD), publicou nesta sexta-feira (11) uma nota contundente em defesa da soberania brasileira e da diplomacia nacional. O comunicado critica fortemente a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, al&eacute;m da imposi&ccedil;&atilde;o de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA.
No documento, a Assembleia denuncia o que chama de "desrespeito flagrante" &agrave;s normas internacionais e alerta para os impactos diretos na economia baiana. Segundo o texto, a medida amea&ccedil;a empregos, investimentos e a subsist&ecirc;ncia de in&uacute;meras fam&iacute;lias no estado.
&nbsp;Segue abaixo a carta na &iacute;ntegra:&nbsp;
&ldquo;Toda a vez que um governo esmaga um princ&iacute;pio, a troco de um interesse, ou de um desabafo, semeia com isso um g&eacute;rmen de anarquia, que n&atilde;o tardar&aacute; em brotar dificuldades, ou crimes contra a ordem pol&iacute;tica, ou social.&rdquo; &mdash; Ruy Barbosa de Oliveira, o &Aacute;guia de Haia, jurista, diplomata, estadista e filho ilustre da Bahia
H&aacute; momentos em que o sil&ecirc;ncio das institui&ccedil;&otilde;es pesa mais do que a injusti&ccedil;a cometida. E &eacute; nesses instantes que o Parlamento, em nome do povo, n&atilde;o pode calar, deve erguer-se com a firmeza de quem sabe que sua miss&atilde;o &eacute; conter, com lucidez e coragem, qualquer avan&ccedil;o contra os princ&iacute;pios da Rep&uacute;blica.
A Na&ccedil;&atilde;o se viu interpelada por acontecimentos que atingem interesses materiais, valores simb&oacute;licos e institucionais. Em tempos assim, quando os fundamentos da soberania nacional s&atilde;o amea&ccedil;ados, n&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o para disputas menores. As diferen&ccedil;as ideol&oacute;gicas e partid&aacute;rias devem ceder lugar &agrave; defesa intransigente da P&aacute;tria, da legalidade e da dignidade do povo brasileiro.
A Assembleia Legislativa da Bahia, sob o peso de sua hist&oacute;ria e sob a luz da responsabilidade institucional, vem a p&uacute;blico manifestar rep&uacute;dio &agrave; carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao chefe de Estado brasileiro, bem como &agrave;s amea&ccedil;as de tarifas sobre produtos nacionais, em flagrante desrespeito &agrave;s normas internacionais de com&eacute;rcio e &agrave; conviv&ecirc;ncia harm&ocirc;nica entre as na&ccedil;&otilde;es.
N&atilde;o se negocia com arrog&acirc;ncia aquilo que nos pertence por direito: a liberdade de decidir os rumos do pr&oacute;prio destino. Tampouco se aceita, com resigna&ccedil;&atilde;o colonial, a imposi&ccedil;&atilde;o velada de interesses estrangeiros que ferem nossa economia e insultam nossa diplomacia. Como j&aacute; disse o embaixador S&eacute;rgio Vieira de Mello: "A soberania n&atilde;o &eacute; um privil&eacute;gio, &eacute; uma responsabilidade."
&Eacute; preciso recordar que a pol&iacute;tica externa brasileira tem ra&iacute;zes centen&aacute;rias, cultivadas por homens e mulheres de Estado, e n&atilde;o por aventureiros de ocasi&atilde;o. O Bar&atilde;o do Rio Branco, arqu&eacute;tipo da diplomacia nacional, n&atilde;o cedeu um palmo sem raz&atilde;o, nem levantou a voz sem prop&oacute;sito. &Eacute; com esse esp&iacute;rito que reafirmamos: o Brasil &eacute; senhor de si, e a Bahia &eacute; sua guardi&atilde; vigilante.
As tarifas prometidas contra produtos brasileiros n&atilde;o s&atilde;o simples decis&otilde;es comerciais; s&atilde;o tentativas de subjuga&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e simb&oacute;lica. Afetam diretamente setores estrat&eacute;gicos da economia baiana, amea&ccedil;ando milhares de empregos, investimentos e o sustento de fam&iacute;lias inteiras. A Bahia n&atilde;o tolera tal viol&ecirc;ncia.
Na condi&ccedil;&atilde;o de Parlamento estadual, mas sobretudo como sentinela da democracia, conclamamos os demais Poderes e institui&ccedil;&otilde;es do pa&iacute;s a se manterem firmes. N&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o para servilismo diante da arrog&acirc;ncia. Nossa hist&oacute;ria n&atilde;o admite curvar-se.
Que fique registrado, com tinta firme, nos anais da Rep&uacute;blica: o Brasil n&atilde;o ser&aacute; intimidado. E a Bahia, sempre &agrave; frente nas lutas que moldaram esta Na&ccedil;&atilde;o, do Dois de Julho &agrave; resist&ecirc;ncia contempor&acirc;nea, jamais ser&aacute; omissa diante de qualquer tentativa de ataque &agrave; sua dignidade.    Deputada Ivana Bastos Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia Salvador, 11 de julho de 2025

O presidente Donald Trump sancionou recentemente a lei or&ccedil;ament&aacute;ria apelidada de &ldquo;One Big Beautiful Bill&rdquo;, que entra em vigor j&aacute; em outubro de 2025. Um dos pontos principais &eacute; a Taxa de Integridade de Visto,&nbsp; uma cobran&ccedil;a adicional de US$ 250 para vistos n&atilde;o imigrantes, como turistas (B‑1/B‑2), estudantes (F/M), trabalhadores tempor&aacute;rios (H‑1B) e vistos de interc&acirc;mbio (J).
Essa nova taxa n&atilde;o pode ser reduzida nem isenta e ser&aacute; aplicada em cima das tarifas j&aacute; existentes. A estimativa indica que o total das taxas pode quase triplicar, chegando a cerca de US$ 472 (ou mais de R$ 2.600) em casos como o visto B‑1/B‑2 .
A medida tem car&aacute;ter anual, com ajustes baseados no &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor (CPI) dos EUA. A taxa s&oacute; ser&aacute; reembolsada em condi&ccedil;&otilde;es rigorosas, como comprova&ccedil;&atilde;o de cumprimento de regras do visto e retorno dentro do prazo estabelecido . Caso o pedido de reembolso seja negado, o valor ser&aacute; repassado ao Tesouro dos EUA.
O aumento preocupa agentes do setor tur&iacute;stico &mdash; especialmente com o Mundial de 2026 se aproximando. H&aacute; receios de que a nova taxa afaste visitantes potenciais, entre eles f&atilde;s e fam&iacute;lias brasileiras que planejam assistir aos jogos.&nbsp;
Para casos diplom&aacute;ticos (visto A e G), n&atilde;o h&aacute; cobran&ccedil;a da taxa de integridade.
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O arquip&eacute;lago de Tokara, no sudoeste do Jap&atilde;o, est&aacute; em alerta devido a uma intensa atividade s&iacute;smica que come&ccedil;ou em 21 de junho. At&eacute; o dia 12 de julho, foram registrados quase 1.900 terremotos de magnitude igual ou superior a 1. O tremor mais forte ocorreu em 3 de julho, atingindo magnitude 5,5, o mais intenso desde o in&iacute;cio da sequ&ecirc;ncia.
As ilhas mais afetadas foram Akusekijima e Kodakarajima, onde os cerca de 64 moradores foram evacuados preventivamente. O retorno &agrave;s resid&ecirc;ncias s&oacute; ser&aacute; permitido se n&atilde;o houver novos abalos de magnitude igual ou superior a 4 durante cinco dias consecutivos. A decis&atilde;o est&aacute; prevista para o dia 17 de julho.
A Ag&ecirc;ncia Meteorol&oacute;gica do Jap&atilde;o (JMA) continua monitorando a situa&ccedil;&atilde;o e orienta a popula&ccedil;&atilde;o a seguir os protocolos de seguran&ccedil;a. As autoridades utilizam o sistema de emerg&ecirc;ncia J-Alert para enviar avisos r&aacute;pidos &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, que j&aacute; se v&ecirc; apreensiva diante da escalada de tremores.
Segundo a JMA, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel prever terremotos com exatid&atilde;o, e a entidade alerta para que boatos e previs&otilde;es infundadas n&atilde;o sejam levados em conta. A ag&ecirc;ncia tamb&eacute;m refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de se manter vigilante, mesmo sem sinais claros de um terremoto maior.
Essa atividade atual chama aten&ccedil;&atilde;o por ser muito superior a epis&oacute;dios anteriores na regi&atilde;o. Em anos anteriores, como 2021 e 2023, os tremores registrados foram abaixo de 350 &mdash; um n&uacute;mero muito inferior ao atual.
A preocupa&ccedil;&atilde;o do governo japon&ecirc;s vai al&eacute;m dos tremores em Tokara. Especialistas j&aacute; projetam um risco elevado de um grande terremoto na Fossa de Nankai, com possibilidade de ocorr&ecirc;ncia nos pr&oacute;ximos 30 anos. Estima-se que um evento s&iacute;smico de grande escala nessa regi&atilde;o poderia causar centenas de milhares de mortes e preju&iacute;zos econ&ocirc;micos devastadores.
Diante desse cen&aacute;rio, o pa&iacute;s tem intensificado medidas de preven&ccedil;&atilde;o, ampliado a cobertura de alerta precoce e preparado planos de evacua&ccedil;&atilde;o para &aacute;reas vulner&aacute;veis.
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Neste s&aacute;bado (12), a presidente da Comiss&atilde;o Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Uni&atilde;o Europeia (UE) poder&aacute; reagir &agrave; imposi&ccedil;&atilde;o de tarifas de 30% feitas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump com &ldquo;contramedidas proporcionais&rdquo;.
O an&uacute;ncio foi feito nesta manh&atilde;, logo ap&oacute;s Trump divulgar cartas endere&ccedil;adas para os presidentes do M&eacute;xico e da Uni&atilde;o Europeia confirmando o aumento de 30% nas taxas. No texto, o l&iacute;der estadunidense justifica as taxa&ccedil;&otilde;es aos mexicanos por conta de uma poss&iacute;vel falha do pa&iacute;s no controle de fentanil.
"Os Estados Unidos imp&ocirc;s tarifas ao M&eacute;xico para lidar com a crise do fentanil da nossa na&ccedil;&atilde;o, que &eacute; causada, em parte, pela falha do M&eacute;xico em deter os cart&eacute;is, que s&atilde;o compostos pelas pessoas mais desprez&iacute;veis que j&aacute; caminharam sobre a Terra, de despejar essas drogas em nosso pa&iacute;s", afirmou Trump.
No entanto, para justificar a nova pol&iacute;tica tarif&aacute;ria para a UE, o republicano afirmou que os d&eacute;ficits comerciais do pa&iacute;s por conta das pol&iacute;ticas do bloco.
"A Uni&atilde;o Europeia permitir&aacute; acesso completo e aberto ao mercado dos Estados Unidos, sem que tarifas sejam cobradas de n&oacute;s, em uma tentativa de reduzir o grande d&eacute;ficit comercial. Se, por qualquer motivo, decidirem aumentar suas tarifas e retaliarem, qualquer que seja o valor, esse aumento ser&aacute; somado aos 30% que cobraremos", completou o chefe de Estado dos EUA.
Em resposta, Von Der Leyen afirmou que o aumento tarif&aacute;rio &ldquo;interromperia as cadeias de suprimentos transatl&acirc;nticas essenciais&rdquo;, al&eacute;m de refor&ccedil;ar a garantia soberana dos interesses econ&ocirc;micos do bloco.
&ldquo;Tomaremos todas as medidas necess&aacute;rias para salvaguardar os interesses da Uni&atilde;o Europeia, incluindo a ado&ccedil;&atilde;o de contramedidas proporcionais, se necess&aacute;rio",&nbsp;declarou a presidente da UE.

O senador Omar Aziz (PSD - AM), cotado para assumir a presid&ecirc;ncia da Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) sobre as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), j&aacute; come&ccedil;ou a se preparar para os inqu&eacute;ritos. Segundo ele, a polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica deve aquecer os debates.
Prevista para agosto, a CPMI do INSS ser&aacute; instaurada para investigar o esquema de descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas, revelado em abril ap&oacute;s opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal (PF) e Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU).
Segundo Aziz, a comiss&atilde;o precisa atuar buscando equil&iacute;brio e focar em entender as irregularidades e n&atilde;o focar em disputas ideol&oacute;gicas. Ainda, o senador afirmou que nem o ex-presidente Jair Bolsonaro e nem o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva estariam diretamente envolvidos na fraude.
&ldquo;Os respons&aacute;veis estavam dentro dos governos, mas nem Lula, nem Bolsonaro se envolveram diretamente&rdquo;, declarou Omar.
At&eacute; o momento, a escolha do relator da CPMI ainda &eacute; incerta. De acordo com o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta, a defini&ccedil;&atilde;o de um nome para a relat&oacute;ria do inqu&eacute;rito deve acontecer ap&oacute;s o recesso parlamentar, previsto para chegar ao fim em agosto.
Segundo apura&ccedil;&atilde;o da CNN, o cargo de relator deve ficar para algum nome do centro, ainda n&atilde;o confirmado.&nbsp;
Agora, os partidos come&ccedil;am a se articular para garantir vagas no colegiado da CPMI. Ao todo, o inqu&eacute;rito deve estender seus trabalhos ao longo de 180 dias (seis meses), custando aos cofres p&uacute;blicos cerca de 200 mil reais.

Conseguir na Justi&ccedil;a o cumprimento de direitos b&aacute;sicos, como pens&atilde;o aliment&iacute;cia, reconhecimento de paternidade ou acesso ao plano de sa&uacute;de, &eacute; um direito assegurado pela Constitui&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, na pr&aacute;tica, o caminho at&eacute; a repara&ccedil;&atilde;o judicial &eacute; cheio de obst&aacute;culos, especialmente para a popula&ccedil;&atilde;o mais vulner&aacute;vel economicamente.
&Eacute; justamente para essas pessoas que existe a Defensoria P&uacute;blica, uma institui&ccedil;&atilde;o essencial do sistema de justi&ccedil;a, mas que sofre com falta de estrutura e verba. Na Bahia, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; cr&iacute;tica: dos 417 munic&iacute;pios, menos de 38% contam com atendimento da Defensoria&nbsp; muitas vezes, apenas de forma itinerante ou remota.
De acordo com dados da pr&oacute;pria institui&ccedil;&atilde;o, entre as 203 comarcas existentes, somente 52 t&ecirc;m defensores titulares. Outras 16 funcionam com defensores substitutos, o que significa que apenas 68 comarcas, cerca de um ter&ccedil;o, contam de fato com cobertura.
A presidenta da Associa&ccedil;&atilde;o das Defensoras e Defensores P&uacute;blicos da Bahia (Adep-BA), Beth&acirc;nia Ferreira, aponta que a limita&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria &eacute; o principal entrave. Ela defende mudan&ccedil;as na Lei de Responsabilidade Fiscal e a amplia&ccedil;&atilde;o dos recursos destinados &agrave; Defensoria.
&ldquo;Na Bahia, o direito de ser atendido por defensor p&uacute;blico n&atilde;o chega a todos. Isso priva a popula&ccedil;&atilde;o de assist&ecirc;ncia jur&iacute;dica qualificada e gratuita. O or&ccedil;amento atual sequer cobre as substitui&ccedil;&otilde;es&rdquo;, afirma Beth&acirc;nia.
A situa&ccedil;&atilde;o contraria a Emenda Constitucional n&ordm; 80/2014, que estabeleceu prazo at&eacute; 2022 para que todos os estados garantissem defensores em todas as unidades jurisdicionais. O prazo venceu sem que essa universaliza&ccedil;&atilde;o fosse cumprida na Bahia.
Hoje, o estado conta com 426 defensores p&uacute;blicos, sendo que quase metade est&aacute; lotada na capital, Salvador. Segundo Beth&acirc;nia, o valor destinado &agrave; institui&ccedil;&atilde;o n&atilde;o cobre nem mesmo as substitui&ccedil;&otilde;es, que poderiam amenizar a aus&ecirc;ncia de titulares. Ela lembra que, para cada comarca extra em que atua, o defensor recebe adicional de 30%.
Buscando uma solu&ccedil;&atilde;o, a Adep-BA enviou of&iacute;cio ao governador e a diversas autoridades no in&iacute;cio de julho. O objetivo &eacute; sensibilizar o Executivo e o Legislativo estaduais para a necessidade de ampliar o or&ccedil;amento destinado &agrave; Defensoria.
A atual defensora geral do estado, Camila Can&aacute;rio, empossada em mar&ccedil;o, reconhece as dificuldades. Ela cita iniciativas recentes, como o mutir&atilde;o &ldquo;M&atilde;es em A&ccedil;&atilde;o&rdquo;, que passou por 22 cidades e realizou mais de mil atendimentos voltados a mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade.
Outro destaque da nova gest&atilde;o s&atilde;o as a&ccedil;&otilde;es itinerantes, que j&aacute; atenderam mais de 1.500 pessoas em nove cidades em apenas quatro meses.
Apesar dos esfor&ccedil;os, Camila admite que o or&ccedil;amento de aproximadamente R$ 400 milh&otilde;es n&atilde;o &eacute; suficiente. Em 2024, j&aacute; &eacute; prevista uma nova necessidade de suplementa&ccedil;&atilde;o,&nbsp; no ano anterior, o valor adicional repassado pelo governo foi de R$ 70 milh&otilde;es.
Para ela, as substitui&ccedil;&otilde;es s&atilde;o um caminho vi&aacute;vel de curto prazo. &ldquo;N&atilde;o &eacute; s&oacute; colocar um defensor na comarca. &Eacute; preciso estrutura, equipe e sede. A substitui&ccedil;&atilde;o ajuda a identificar a realidade de cada regi&atilde;o e atender com agilidade&rdquo;, explica.
A defensora tamb&eacute;m se mostra favor&aacute;vel &agrave; proposta da Adep-BA de estabelecer uma cota de recursos obrigat&oacute;ria para a Defensoria na Lei de Responsabilidade Fiscal. &ldquo;&Eacute; uma luta que vale a pena. Esse debate precisa ser retomado com urg&ecirc;ncia&rdquo;, conclui.
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O governo de G&acirc;mbia lan&ccedil;ou um apelo p&uacute;blico para que mulheres estrangeiras, especialmente turistas idosas brit&acirc;nicas, deixem de viajar ao pa&iacute;s em busca de rela&ccedil;&otilde;es sexuais com homens mais jovens. O alerta foi feito pelo &oacute;rg&atilde;o de turismo local, que defendeu a necessidade de atrair visitantes interessados na cultura e nas belezas naturais do pa&iacute;s, e n&atilde;o apenas em atividades sexuais.
<h2 data-start="732" data-end="808">Destino atrai mulheres mais velhas em busca de sexo com jovens locais</h2>
A pr&aacute;tica se popularizou nos anos 1990, quando pacotes de viagens acess&iacute;veis para a ex-col&ocirc;nia brit&acirc;nica tornaram o destino atrativo para o p&uacute;blico da terceira idade. Com isso, G&acirc;mbia passou a ser apelidada informalmente de "Gran-bia", em refer&ecirc;ncia &agrave; palavra inglesa gran, usada para designar av&oacute;s.
Milhares de mulheres ocidentais desembarcam anualmente no pequeno pa&iacute;s da &Aacute;frica Ocidental, muitas vezes em busca de experi&ecirc;ncias sexuais com gambianos mais jovens. A situa&ccedil;&atilde;o foi retratada no document&aacute;rio Sexo na Praia, que mostrou bares lotados de mulheres brancas idosas interessadas em rela&ccedil;&otilde;es com homens locais. O material causou repercuss&atilde;o por revelar o perfil de um turismo voltado para o sexo e a promessa de virilidade.
&ldquo;O que queremos s&atilde;o turistas de qualidade. Turistas que venham para aproveitar o pa&iacute;s e a cultura, mas n&atilde;o turistas que venham apenas para sexo&rdquo;, afirmou o &oacute;rg&atilde;o de turismo de G&acirc;mbia, segundo publicou o jornal Daily Star.
<h2 data-start="1800" data-end="1866">Rela&ccedil;&otilde;es ultrapassam o turismo e geram v&iacute;nculos permanentes</h2>
Algumas visitantes chegam a se envolver afetivamente com os parceiros locais, estendendo a estadia, fixando resid&ecirc;ncia em G&acirc;mbia ou levando os companheiros para morar no Reino Unido. Ainda que haja relatos de homens mais velhos tamb&eacute;m envolvidos com turismo sexual no pa&iacute;s, esse p&uacute;blico representa uma parcela bem menor.
Para muitos homens gambianos, o turismo sexual se tornou uma fonte de renda informal. Os visitantes estrangeiros, majoritariamente brit&acirc;nicos, movimentam a economia local por meio de transa&ccedil;&otilde;es baseadas em rela&ccedil;&otilde;es afetivo-sexuais. A depend&ecirc;ncia dessas intera&ccedil;&otilde;es para subsist&ecirc;ncia revela aspectos econ&ocirc;micos e sociais que ultrapassam as rela&ccedil;&otilde;es pessoais.
<h2 data-start="2564" data-end="2614">Pa&iacute;s enfrenta desafios sociais e sanit&aacute;rios</h2>
G&acirc;mbia aparece em 174&ordm; lugar no &Iacute;ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2022, com pontua&ccedil;&atilde;o de 0,495, segundo dados internacionais. Al&eacute;m disso, figura na 25&ordf; posi&ccedil;&atilde;o global em preval&ecirc;ncia de Aids entre adultos, o que preocupa especialistas e refor&ccedil;a a necessidade de aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica diante do turismo motivado por sexo.
A combina&ccedil;&atilde;o entre vulnerabilidade econ&ocirc;mica, baixa fiscaliza&ccedil;&atilde;o e a percep&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s como um destino para sexo f&aacute;cil contribui para a perman&ecirc;ncia de um modelo de turismo que o governo agora tenta reverter. A campanha por &ldquo;turistas de qualidade&rdquo; busca mudar essa imagem e promover o potencial cultural e hist&oacute;rico do territ&oacute;rio espremido pelo Senegal.
<h2 data-start="3321" data-end="3380">Autoridades tentam reposicionar imagem internacional</h2>
Com o apelo recente, o governo gambiano tenta reposicionar o pa&iacute;s no cen&aacute;rio tur&iacute;stico internacional, incentivando pr&aacute;ticas mais alinhadas com o desenvolvimento sustent&aacute;vel, o respeito aos direitos humanos e &agrave; dignidade da popula&ccedil;&atilde;o local.
O novo discurso oficial refor&ccedil;a que G&acirc;mbia n&atilde;o deve ser vista apenas como destino sexual, mas sim como um territ&oacute;rio com rica cultura, tradi&ccedil;&otilde;es e belezas naturais a serem descobertas por quem viaja com interesse genu&iacute;no no pa&iacute;s africano.

O chefe do Estado-Maior das For&ccedil;as Armadas da Fran&ccedil;a, Thierry Burkhard, afirmou que a R&uacute;ssia identificou a Fran&ccedil;a como seu principal advers&aacute;rio na Europa. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada nesta sexta-feira (11) durante uma entrevista coletiva em que o militar abordou amea&ccedil;as geopol&iacute;ticas ao pa&iacute;s, citando o apoio direto de Paris &agrave; Ucr&acirc;nia como um dos motivos.
Segundo Burkhard, essa percep&ccedil;&atilde;o partiu diretamente de Vladimir Putin. &ldquo;Foi Putin quem disse isso&rdquo;, refor&ccedil;ou o general. Embora tenha apontado a Fran&ccedil;a como o principal rival europeu de Moscou, Burkhard alertou que o governo russo continua atento &agrave;s movimenta&ccedil;&otilde;es de outras na&ccedil;&otilde;es.
Mesmo com o status de pot&ecirc;ncia nuclear e protegida por seu sistema de dissuas&atilde;o, a Fran&ccedil;a, de acordo com Burkhard, enfrenta riscos de ataques indiretos. Esses riscos incluem a&ccedil;&otilde;es cibern&eacute;ticas, campanhas de desinforma&ccedil;&atilde;o, espionagem e sabotagem, especialmente contra infraestruturas cr&iacute;ticas e sat&eacute;lites.
<h2 data-start="1570" data-end="1637">R&uacute;ssia intensifica a&ccedil;&otilde;es no mar, no espa&ccedil;o e no ambiente digital</h2>
Burkhard relatou que h&aacute; monitoramento frequente de submarinos nucleares russos no Atl&acirc;ntico Norte e no Mediterr&acirc;neo. Esses movimentos tamb&eacute;m amea&ccedil;am interesses brit&acirc;nicos, outro aliado direto da Ucr&acirc;nia.
No espa&ccedil;o, o general destacou &ldquo;manobras de sat&eacute;lites russos para interromper trajet&oacute;rias de nossos sat&eacute;lites, ou para bloque&aacute;-los ou para espion&aacute;-los&rdquo;, e, no ar, citou intera&ccedil;&otilde;es constantes entre aeronaves russas e ocidentais sobre o Mar Negro, S&iacute;ria e at&eacute; o Atl&acirc;ntico.
Burkhard tamb&eacute;m afirmou que a R&uacute;ssia &eacute; uma &ldquo;pot&ecirc;ncia perturbadora&rdquo; com participa&ccedil;&atilde;o em m&uacute;ltiplas frentes de conflito e instabilidade.
<h2 data-start="2266" data-end="2326">Macron pede cessar-fogo e R&uacute;ssia anuncia proposta aos EUA</h2>
Em paralelo, o presidente franc&ecirc;s Emmanuel Macron voltou a dialogar com Vladimir Putin, ap&oacute;s mais de dois anos sem conversas diretas. A liga&ccedil;&atilde;o ocorreu no in&iacute;cio de julho, e Macron teria pedido um cessar-fogo na Ucr&acirc;nia o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel.
No mesmo dia da declara&ccedil;&atilde;o de Burkhard, o ministro russo das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou que apresentou uma nova proposta de solu&ccedil;&atilde;o para a guerra ao secret&aacute;rio de Estado americano, Marco Rubio. A reuni&atilde;o entre Lavrov e Rubio ocorreu &agrave; margem da c&uacute;pula da Asean, em Kuala Lumpur, na Mal&aacute;sia. Detalhes sobre a proposta n&atilde;o foram revelados.
<h2 data-start="2950" data-end="3009">Ataques com drones e m&iacute;sseis agravam situa&ccedil;&atilde;o na Ucr&acirc;nia</h2>
Tamb&eacute;m nesta sexta-feira, o governo russo relatou que interceptou 155 drones ucranianos na regi&atilde;o de Lipetsk, no oeste do pa&iacute;s. O ataque resultou em tr&ecirc;s mortes. Em resposta, a R&uacute;ssia intensificou bombardeios contra a Ucr&acirc;nia, ferindo cerca de 15 pessoas e atingindo uma maternidade em Kharkiv.
Segundo autoridades europeias, essa foi a maior ofensiva a&eacute;rea russa desde o in&iacute;cio do conflito, h&aacute; mais de tr&ecirc;s anos. Moscou tem aumentado os ataques com drones e m&iacute;sseis em meio a uma produ&ccedil;&atilde;o crescente de armamentos.
<h2 data-start="3548" data-end="3596">Uni&atilde;o Europeia discute nova rodada de san&ccedil;&otilde;es</h2>
A chefe da diplomacia da Uni&atilde;o Europeia, Kaja Kallas, condenou os ataques russos e anunciou que Bruxelas estuda novas san&ccedil;&otilde;es contra Moscou. Entre as medidas avaliadas, est&aacute; a cria&ccedil;&atilde;o de um teto para o pre&ccedil;o do petr&oacute;leo russo.
&ldquo;A R&uacute;ssia intensificou seus ataques contra civis para causar o m&aacute;ximo de sofrimento poss&iacute;vel. Isso &eacute; inaceit&aacute;vel&rdquo;, disse Kallas, durante a c&uacute;pula da Asean, onde Lavrov tamb&eacute;m estava presente. Ela informou ainda ter recebido garantias de que o Laos n&atilde;o pretende enviar apoio militar &agrave; R&uacute;ssia, contrariando boatos recentes.
<h2 data-start="4169" data-end="4245">Doadores internacionais refor&ccedil;am compromisso com a reconstru&ccedil;&atilde;o ucraniana</h2>
A Confer&ecirc;ncia Internacional de Doadores para a Reconstru&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia, que acontece em Roma, entrou em seu segundo dia com o an&uacute;ncio de 2,3 bilh&otilde;es de euros liberados pela Uni&atilde;o Europeia para ajudar na reconstru&ccedil;&atilde;o de cidades afetadas pela guerra.
Durante o evento, o presidente da Ucr&acirc;nia pediu mais investimentos em defesa, argumentando que os ataques de Moscou continuam devastando &aacute;reas civis e atrasando os esfor&ccedil;os de reestrutura&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s.

A Interpol anunciou a pris&atilde;o de 158 pessoas durante uma opera&ccedil;&atilde;o internacional de combate ao tr&aacute;fico de pessoas, realizada entre os dias 1&ordm; e 6 de junho de 2024. A a&ccedil;&atilde;o contou com a participa&ccedil;&atilde;o de policiais de 43 pa&iacute;ses, incluindo o Brasil, sob a lideran&ccedil;a de for&ccedil;as de seguran&ccedil;a da &Aacute;ustria e da Rom&ecirc;nia.
De acordo com a organiza&ccedil;&atilde;o, 1.194 v&iacute;timas foram identificadas, origin&aacute;rias de 64 pa&iacute;ses, com destaque para pessoas da Rom&ecirc;nia, Ucr&acirc;nia, Col&ocirc;mbia e China. A opera&ccedil;&atilde;o teve como foco o combate &agrave; explora&ccedil;&atilde;o sexual, ao trabalho for&ccedil;ado e &agrave; mendic&acirc;ncia for&ccedil;ada de crian&ccedil;as.
<h2 data-start="1146" data-end="1221">Pol&iacute;cia Federal brasileira desmonta rede ligada ao tr&aacute;fico internacional</h2>
A Pol&iacute;cia Federal do Brasil participou ativamente da opera&ccedil;&atilde;o, desmontando uma rede de aliciamento que usava falsas promessas de emprego para atrair v&iacute;timas ao exterior. Os brasileiros eram enviados para Mianmar, onde eram submetidos &agrave; explora&ccedil;&atilde;o sexual.
No Brasil, dois chineses foram presos preventivamente no Aeroporto de Guarulhos, em S&atilde;o Paulo, ao desembarcarem do Camboja. Tamb&eacute;m foi cumprido um mandado de busca e apreens&atilde;o na casa de uma brasileira na capital paulista. Os investigados devem responder por tr&aacute;fico internacional de pessoas e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.
<h2 data-start="1821" data-end="1878">Pris&otilde;es e resgates aconteceram em diversos continentes</h2>
A It&aacute;lia identificou 75 v&iacute;timas de explora&ccedil;&atilde;o sexual durante investiga&ccedil;&otilde;es em casas de massagem. Al&eacute;m das v&iacute;timas, as autoridades apreenderam armas e drogas. Um italiano foi preso por tr&aacute;fico humano, enquanto outros cinco suspeitos &mdash; da It&aacute;lia, Tun&iacute;sia, Col&ocirc;mbia e Filipinas &mdash; foram detidos por crimes relacionados. Apartamentos usados para prostitui&ccedil;&atilde;o for&ccedil;ada foram interditados.
Na B&oacute;snia e Herzegovina, 13 mulheres foram identificadas como v&iacute;timas de explora&ccedil;&atilde;o, incluindo quatro brasileiras. Tr&ecirc;s traficantes foram presos. J&aacute; em Malta, tr&ecirc;s colombianas foram libertadas ap&oacute;s serem coagidas &agrave; prostitui&ccedil;&atilde;o. As v&iacute;timas tiveram seus passaportes confiscados por um italiano que ofereceu falsas vagas de faxineira. Em troca dos documentos, ele exigia pagamentos que nunca eram acompanhados da devolu&ccedil;&atilde;o.
Na Alb&acirc;nia, a pol&iacute;cia libertou tr&ecirc;s mulheres chinesas v&iacute;timas de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa transnacional. Elas foram recrutadas nos Emirados &Aacute;rabes e em Dubai e transferidas &agrave; for&ccedil;a para uma casa de massagens, onde eram exploradas sexualmente.
<h2 data-start="2955" data-end="3013">Crian&ccedil;as foram v&iacute;timas de explora&ccedil;&atilde;o em diversos pa&iacute;ses</h2>
A Interpol tamb&eacute;m destacou casos em que crian&ccedil;as foram for&ccedil;adas a mendigar ou a se prostituir por membros da pr&oacute;pria fam&iacute;lia. Na Rom&ecirc;nia, nove pessoas foram presas por tr&aacute;fico de oito crian&ccedil;as entre 7 e 15 anos. Em Montenegro e na Gr&eacute;cia, investiga&ccedil;&otilde;es mostraram que familiares usavam os pr&oacute;prios filhos em atividades de rua para obten&ccedil;&atilde;o de dinheiro.
Na Hungria, uma jovem de 15 anos revelou em interrogat&oacute;rio que era for&ccedil;ada pelos pais a se prostituir, e que eles ficavam com a maior parte do dinheiro. O pai da adolescente foi preso.
Na Tail&acirc;ndia, doze suspeitos foram presos, sendo sete por tr&aacute;fico de pessoas. A opera&ccedil;&atilde;o desarticulou uma rede de prostitui&ccedil;&atilde;o infantil que atuava por meio de uma plataforma de m&iacute;dia social n&atilde;o identificada. Duas v&iacute;timas, de 14 e 17 anos, foram resgatadas.
<h2 data-start="3840" data-end="3893">Interpol refor&ccedil;a necessidade de atua&ccedil;&atilde;o coordenada</h2>
Jean-Philippe Lecouffe, diretor da Europol, destacou a import&acirc;ncia da a&ccedil;&atilde;o conjunta entre as autoridades.
&ldquo;A coopera&ccedil;&atilde;o estreita e eficaz entre as autoridades policiais internacionais e as autoridades de fronteira continua a ser essencial para proteger os mais vulner&aacute;veis &agrave; explora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse. Para ele, a &uacute;nica forma de combater esse tipo de crime &eacute; com a&ccedil;&atilde;o coordenada entre os pa&iacute;ses.
A organiza&ccedil;&atilde;o destacou ainda que muitas v&iacute;timas menores eram exploradas por familiares, e que a opera&ccedil;&atilde;o foi fundamental para proteger crian&ccedil;as e adolescentes em situa&ccedil;&atilde;o de risco.
<h2 data-start="4474" data-end="4517">Opera&ccedil;&otilde;es seguem em 2024 com foco global</h2>
De acordo com a Interpol, esta &eacute; uma das maiores opera&ccedil;&otilde;es internacionais contra o tr&aacute;fico humano nos &uacute;ltimos anos. Em 2024, a organiza&ccedil;&atilde;o j&aacute; executou uma a&ccedil;&atilde;o que prendeu mais de 2.500 suspeitos em 116 pa&iacute;ses. A nova etapa, embora menor em n&uacute;mero de deten&ccedil;&otilde;es, demonstrou forte atua&ccedil;&atilde;o internacional em rede e a identifica&ccedil;&atilde;o de v&iacute;timas em diversos continentes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposi&ccedil;&atilde;o de uma tarifa de 30% sobre produtos importados do M&eacute;xico e da Uni&atilde;o Europeia. A decis&atilde;o, publicada neste s&aacute;bado (12), entra em vigor no dia 1&ordm; de agosto e faz parte de uma pol&iacute;tica econ&ocirc;mica protecionista adotada pelo governo norte-americano.
As cartas com o an&uacute;ncio foram publicadas na Truth Social, rede social utilizada por Trump. Segundo o presidente, a medida visa corrigir d&eacute;ficits comerciais considerados prejudiciais aos EUA e garantir maior produ&ccedil;&atilde;o dom&eacute;stica.
<h2 data-start="1030" data-end="1083">Uni&atilde;o Europeia &eacute; alvo por desequil&iacute;brio na balan&ccedil;a</h2>
No comunicado direcionado &agrave; presidente da Uni&atilde;o Europeia, Ursula von der Leyen, Trump afirmou que os Estados Unidos acumulam d&eacute;ficits considerados persistentes e de longo prazo com o bloco europeu.
&ldquo;A partir de 1&ordm; de agosto de 2025, cobraremos da Uni&atilde;o Europeia uma tarifa de 30% sobre os produtos da UE enviados aos Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais&rdquo;, disse Trump.
Segundo o presidente, n&atilde;o haver&aacute; cobran&ccedil;a caso as empresas da UE decidam fabricar os produtos diretamente em solo norte-americano. Em caso de retalia&ccedil;&atilde;o, o governo norte-americano deve responder com um aumento proporcional da tarifa aplicada.
&ldquo;N&atilde;o podemos continuar com esse d&eacute;ficit massivo, injusto e insustent&aacute;vel causado pela Uni&atilde;o Europeia. Esse d&eacute;ficit &eacute; uma grande amea&ccedil;a &agrave; nossa economia e, de fato, &agrave; nossa seguran&ccedil;a nacional&rdquo;, afirmou Trump.
<h2 data-start="1929" data-end="1992">Crise do fentanil e fronteira motivam medida contra o M&eacute;xico</h2>
Na carta enviada &agrave; presidente do M&eacute;xico, Claudia Sheinbaum, Trump justificou a medida com base na crise causada pelo tr&aacute;fico de fentanil e na atua&ccedil;&atilde;o dos cart&eacute;is no pa&iacute;s vizinho. O presidente apontou a falha do governo mexicano em conter o avan&ccedil;o dessas organiza&ccedil;&otilde;es criminosas como um dos fatores que levaram &agrave; decis&atilde;o.
&ldquo;Apesar do nosso forte relacionamento, voc&ecirc; se lembrar&aacute; que os Estados Unidos impuseram tarifas ao M&eacute;xico para lidar com a crise do fentanil em nosso pa&iacute;s &mdash; crise causada, em parte, pela falha do M&eacute;xico em deter os cart&eacute;is, compostos por algumas das pessoas mais desprez&iacute;veis que j&aacute; caminharam sobre a Terra, de traficar essas drogas para o nosso pa&iacute;s&rdquo;, escreveu Trump.
Ele tamb&eacute;m responsabilizou o M&eacute;xico por transformar a Am&eacute;rica do Norte em um espa&ccedil;o prop&iacute;cio ao narcotr&aacute;fico. Segundo o presidente, embora os esfor&ccedil;os na prote&ccedil;&atilde;o de fronteira contem com a coopera&ccedil;&atilde;o norte-americana, o M&eacute;xico n&atilde;o estaria cumprindo sua parte.
Assim como no caso europeu, Trump alertou que qualquer retalia&ccedil;&atilde;o resultar&aacute; em um aumento adicional sobre a tarifa imposta.
<h2 data-start="3088" data-end="3147">Outros pa&iacute;ses tamb&eacute;m foram atingidos pelas novas san&ccedil;&otilde;es</h2>
A taxa&ccedil;&atilde;o de produtos estrangeiros integra uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es comerciais adotadas pelo governo norte-americano desde o in&iacute;cio de julho. Segundo informa&ccedil;&otilde;es oficiais, 24 pa&iacute;ses j&aacute; foram notificados sobre novas tarifas unilaterais.
Entre os afetados est&aacute; o Brasil, que recebeu a tarifa mais elevada at&eacute; o momento. Produtos brasileiros destinados aos Estados Unidos passaram a ser taxados em 50%, o que provocou rea&ccedil;&atilde;o imediata por parte do governo federal.
O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva declarou que est&aacute; aberto ao di&aacute;logo com os Estados Unidos, mas n&atilde;o descarta a possibilidade de retalia&ccedil;&atilde;o caso n&atilde;o haja acordo at&eacute; a entrada em vigor das medidas. A resposta, segundo o governo brasileiro, pode ser feita com base no princ&iacute;pio da reciprocidade.
<h2 data-start="3918" data-end="3947">Aplica&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a em agosto</h2>
Com vig&ecirc;ncia programada para o in&iacute;cio de agosto, a nova rodada de tarifas pode influenciar diretamente rela&ccedil;&otilde;es comerciais estrat&eacute;gicas entre os Estados Unidos e seus principais parceiros. A lista completa dos pa&iacute;ses afetados ainda n&atilde;o foi publicada oficialmente.

O terceiro dec&ecirc;ndio de julho garantiu R$ 375 milh&otilde;es em repasses do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios (FPM) para as cidades da Bahia. O valor foi distribu&iacute;do entre as prefeituras e corresponde &agrave; &uacute;ltima parcela do m&ecirc;s, com regras ajustadas pela Lei Complementar 198/2023, que evita quedas bruscas na arrecada&ccedil;&atilde;o dos munic&iacute;pios que perderam popula&ccedil;&atilde;o no &uacute;ltimo Censo.
<h2 data-start="714" data-end="769">Repasses com base em nova lei evitam perdas abruptas</h2>
Com a nova legisla&ccedil;&atilde;o sancionada, munic&iacute;pios com redu&ccedil;&atilde;o populacional ter&atilde;o dez anos de transi&ccedil;&atilde;o para se adequarem &agrave;s novas faixas de distribui&ccedil;&atilde;o dos recursos do fundo. A norma foi criada para evitar impactos imediatos e desproporcionais nas finan&ccedil;as p&uacute;blicas das prefeituras.
A Lei Complementar 198/2023 estabelece que os coeficientes de participa&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o ajustados gradualmente at&eacute; 2033. O repasse do FPM &eacute; definido por dois crit&eacute;rios principais: a popula&ccedil;&atilde;o de cada munic&iacute;pio e a renda per capita de cada estado, segundo o IBGE.
<h2 data-start="1324" data-end="1373">FPM-Interior representa a maior parte do fundo</h2>
O chamado FPM-Interior, que representa 86,4% do total do fundo, &eacute; distribu&iacute;do proporcionalmente aos coeficientes de cada cidade. Outros 10% v&atilde;o para as capitais e 3,6% para munic&iacute;pios do interior com popula&ccedil;&atilde;o superior a 142.633 habitantes.
A cada faixa de popula&ccedil;&atilde;o, os munic&iacute;pios ganham 0,2 ponto no coeficiente, come&ccedil;ando de 0,6 e indo at&eacute; 4, para cidades com mais de 156.217 habitantes. Por isso, munic&iacute;pios com o mesmo coeficiente podem receber valores diferentes, dependendo do n&uacute;mero de munic&iacute;pios criados no estado desde 1990.
<h2 data-start="1932" data-end="1975">Cidades que teriam perdas sem a nova lei</h2>
A legisla&ccedil;&atilde;o evitou a perda de quotas para dezenas de cidades baianas. A seguir, os munic&iacute;pios que teriam 1 perda de quota em seus coeficientes sem a prote&ccedil;&atilde;o legal:
Coeficiente 0.8 Janda&iacute;ra, Maiquinique, Pau Brasil, Pirip&aacute;, Sebasti&atilde;o Laranjeiras, Aramari, Bom Jesus da Serra, Brejol&acirc;ndia, Heli&oacute;polis, Igrapi&uacute;na, Itapebi
Coeficiente 1.0 Nilo Pe&ccedil;anha, Novo Triunfo, Rio do Ant&ocirc;nio, S&atilde;o F&eacute;lix, Andara&iacute;, Banza&ecirc;, Brej&otilde;es, Caetanos, Caldeir&atilde;o Grande, Candiba, Cotegipe
Coeficiente 1.2 Malhada, Mirangaba, Nova Cana&atilde;, Pedro Alexandre, S&aacute;tiro Dias, Tapiramut&aacute;, Tremedal, Umburanas, Urandi, Utinga, Adustina, &Aacute;gua Fria, Antas, Apor&aacute;, Bonito, Buerarema, Canudos, Central, Concei&ccedil;&atilde;o do Almeida, Itoror&oacute;
Coeficiente 1.4 Laje, Olindina, Piritiba, Belmonte, Cacul&eacute;, Igua&iacute;, Ituber&aacute;
Coeficiente 1.6 Muritiba, Ruy Barbosa, Cachoeira, Itabela
Coeficiente 1.8 Itabela, Pojuca, Rio Real, Esplanada, Inhambupe, Iti&uacute;ba
Coeficiente 2.0 Nova Vi&ccedil;osa, S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute;, Ipia&uacute;
Coeficiente 2.2 Jaguaquara, Monte Santo, Araci, Catu
Coeficiente 2.4 Santo Amaro, Ipir&aacute;
Coeficiente 2.6 Itapetinga
Coeficiente 2.8 Candeias, Dias d'&Aacute;vila
Coeficiente 3.0 Valen&ccedil;a
Coeficiente 3.6 Sim&otilde;es Filho
Coeficiente 4.0 Teixeira de Freitas
<h2 data-start="3284" data-end="3322">Munic&iacute;pios com duas perdas de quota</h2>
Alguns munic&iacute;pios enfrentariam perdas ainda maiores, com duas quotas a menos:
Coeficiente 1.2 Ubat&atilde;
Coeficiente 1.4 Camacan
Coeficiente 2.0 Maragogipe
Coeficiente 2.2 Maca&uacute;bas
<h2 data-start="3529" data-end="3575">Redu&ccedil;&atilde;o ser&aacute; gradativa ao longo de dez anos</h2>
Com a nova regra, os munic&iacute;pios que perderam popula&ccedil;&atilde;o ter&atilde;o uma redu&ccedil;&atilde;o de 10% por ano ao longo de dez anos, at&eacute; que os novos coeficientes passem a valer integralmente. A norma segue modelos aplicados anteriormente, como nos anos de 1997, 2001 e 2019.
Se houver um novo Censo durante o per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o, os novos dados populacionais passar&atilde;o a valer imediatamente, interrompendo o processo gradual.
<h2 data-start="3995" data-end="4025">FPM &eacute; composto por IR e IPI</h2>
O Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios &eacute; abastecido com recursos arrecadados a partir do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A defini&ccedil;&atilde;o dos coeficientes considera o n&uacute;mero de habitantes e outros crit&eacute;rios socioecon&ocirc;micos definidos pelo IBGE.
A nova regulamenta&ccedil;&atilde;o foi proposta originalmente como o PLP 139/2022, de autoria do ent&atilde;o deputado federal e atual senador Efraim Filho (Uni&atilde;o Brasil-PB), e teve como relator o senador Rog&eacute;rio Marinho (PL-RN). O texto foi sancionado pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.

O presidente da Ucr&acirc;nia, Volodymyr Zelensky, informou que a R&uacute;ssia lan&ccedil;ou 597 drones e 26 m&iacute;sseis contra o pa&iacute;s na noite deste s&aacute;bado (12). A ofensiva a&eacute;rea causou ferimentos em pelo menos 20 pessoas, segundo dados oficiais.
<h2 data-start="467" data-end="510">Defesa a&eacute;rea ucraniana reage aos ataques</h2>
Unidades de defesa a&eacute;rea da Ucr&acirc;nia conseguiram abater 25 m&iacute;sseis e 319 drones do tipo Shahed, al&eacute;m de bloquear outros 258 drones utilizando guerra eletr&ocirc;nica, informou a for&ccedil;a a&eacute;rea ucraniana.
<h2 data-start="707" data-end="766">Zelensky refor&ccedil;a apelo por san&ccedil;&otilde;es e apoio internacional</h2>
Em postagem no Telegram, Zelensky destacou a necessidade de respostas r&aacute;pidas para conter o ritmo dos ataques e afirmou que o conflito "s&oacute; pode ser interrompido pela for&ccedil;a". Ele tamb&eacute;m pediu san&ccedil;&otilde;es severas contra a R&uacute;ssia e o envio de mais equipamentos de defesa a&eacute;rea &agrave; Ucr&acirc;nia.
O presidente declarou que o governo espera n&atilde;o apenas sinais de apoio, mas a&ccedil;&otilde;es concretas que salvem vidas.
<h2 data-start="1164" data-end="1207">Contexto do aumento das ofensivas russas</h2>
A opera&ccedil;&atilde;o deste s&aacute;bado &eacute; o mais recente de uma s&eacute;rie de ataques a&eacute;reos em larga escala que a R&uacute;ssia tem promovido desde junho. A intensifica&ccedil;&atilde;o do uso de drones e m&iacute;sseis reflete uma mudan&ccedil;a na estrat&eacute;gia militar russa, que tem investido pesadamente nesse tipo de armamento para pressionar a Ucr&acirc;nia.

A Bahia pode registrar um preju&iacute;zo de at&eacute; R$ 2,6 bilh&otilde;es caso a nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prometida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entre em vigor. A medida afeta diretamente o setor industrial, que concentra a maior parte das exporta&ccedil;&otilde;es baianas para o mercado norte-americano.
Segundo o superintendente da Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado da Bahia (Fieb), Vladson Menezes, somente no primeiro semestre de 2025, a ind&uacute;stria local j&aacute; exportou o equivalente a US$ 440 milh&otilde;es, cerca de R$ 2,4 bilh&otilde;es. A expectativa era atingir US$ 900 milh&otilde;es at&eacute; o fim do ano, aproximadamente R$ 5 bilh&otilde;es, mas a proje&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deve se confirmar com a nova tarifa&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1144" data-end="1202">Estudo da SEI prev&ecirc; queda de at&eacute; 470 milh&otilde;es de d&oacute;lares</h2>
Um levantamento da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos da Bahia (SEI) estima que a Bahia pode ter uma perda direta de US$ 470 milh&otilde;es no primeiro ano da medida. O valor representa cerca de R$ 2,6 bilh&otilde;es e impacta principalmente a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o, respons&aacute;vel por quase 90% das exporta&ccedil;&otilde;es estaduais para os EUA.
O superintendente da Fieb alerta que a perda &eacute; significativa dentro da estrutura econ&ocirc;mica baiana. &ldquo;A ind&uacute;stria vai ser fortemente afetada. Quando olhamos a Bahia como um todo, as exporta&ccedil;&otilde;es para os Estados Unidos equivalem a 1% do PIB do estado. S&oacute; que a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o, que &eacute; mais de 15% do PIB, &eacute; respons&aacute;vel por quase 90% dessas exporta&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explicou Menezes.
<h2 data-start="1933" data-end="1973">Setor de celulose &eacute; o mais vulner&aacute;vel</h2>
As exporta&ccedil;&otilde;es de celulose lideram a lista de produtos mais afetados. O coordenador de Conjuntura Econ&ocirc;mica da SEI, Arthur Cruz, afirma que esse segmento responde pela maior parte das vendas baianas ao mercado norte-americano. &ldquo;Em 2025, o que lidera as exporta&ccedil;&otilde;es para l&aacute; &eacute; a celulose&rdquo;, destacou Cruz.
Menezes detalha que 12% da celulose exportada pela Bahia tem como destino os Estados Unidos. &ldquo;A celulose &eacute; um setor fortemente exportador, ent&atilde;o boa parte do faturamento dela vem das exporta&ccedil;&otilde;es. Vai ser atingida de maneira significativa&rdquo;, avaliou o superintendente da Fieb.
Para o presidente do Sindpacel, Fernando Branco, o cen&aacute;rio &eacute; agravado pelo fato de o setor j&aacute; enfrentar uma tarifa de 10% desde abril, tamb&eacute;m imposta por Trump. &ldquo;Algumas empresas ainda estavam conseguindo negociar diretamente com os clientes americanos. Mas, com essa tarifa de 50% n&atilde;o tem como negociar com o cliente, fica invi&aacute;vel&rdquo;, afirmou.
Branco tamb&eacute;m chama aten&ccedil;&atilde;o para o risco de perda de competitividade no mercado internacional, diante da concorr&ecirc;ncia de pa&iacute;ses como Canad&aacute; e Chile, que n&atilde;o est&atilde;o sujeitos &agrave; nova taxa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Mesmo depois que caia a tarifa, haver&aacute; dificuldade de voltar para esse cliente. Esse &eacute; o principal problema&rdquo;, alertou.
<h2 data-start="3261" data-end="3320">Derivados de cacau e caf&eacute; tamb&eacute;m est&atilde;o na lista de risco</h2>
O impacto n&atilde;o se limita &agrave; celulose. Ind&uacute;strias de derivados do cacau tamb&eacute;m podem registrar preju&iacute;zo. S&oacute; no primeiro semestre de 2025, essas empresas exportaram o equivalente a US$ 47 milh&otilde;es, cerca de R$ 261,8 milh&otilde;es, para os EUA.
Menezes observa que, ao perder acesso ao mercado americano, as empresas precisar&atilde;o realocar seus produtos para outros pa&iacute;ses, com poss&iacute;veis quedas nos pre&ccedil;os e na demanda. &ldquo;As empresas v&atilde;o comprar menos ou a pre&ccedil;o menor para colocar em outros mercados, pode afetar fornecedores, fazendeiros, regi&atilde;o cacaueira&rdquo;, disse.
<h2 data-start="3893" data-end="3949">Outros setores exportadores tamb&eacute;m podem ser afetados</h2>
Al&eacute;m da celulose e do cacau, est&atilde;o entre os setores que exportam para os Estados Unidos ind&uacute;strias de pneus, &oacute;leos combust&iacute;veis, frutas, caf&eacute; e bioqu&iacute;micos.
A Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria de Caf&eacute; (Abic) se manifestou sobre a nova medida em nota p&uacute;blica. &ldquo;Representa um grave retrocesso nas rela&ccedil;&otilde;es comerciais entre os dois pa&iacute;ses que pode gerar impactos extremamente negativos e relevantes para toda a cadeia produtiva do caf&eacute; brasileiro, comprometendo a competitividade das exporta&ccedil;&otilde;es e pressionando os custos operacionais em um momento de reorganiza&ccedil;&atilde;o do mercado global&rdquo;, avaliou a entidade.

Diante da taxa&ccedil;&atilde;o de 50% anunciada por Donald Trump sobre produtos brasileiros, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) avalia tr&ecirc;s frentes de resposta ao governo norte-americano. A medida imposta por Trump, confirmada na quarta-feira (9), gerou alerta em Bras&iacute;lia, que j&aacute; discute caminhos para enfrentar o impacto econ&ocirc;mico e pol&iacute;tico da decis&atilde;o.
A primeira a&ccedil;&atilde;o em estudo &eacute; a amplia&ccedil;&atilde;o de parcerias comerciais. Atualmente, os Estados Unidos s&atilde;o o segundo maior parceiro do Brasil em exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es, atr&aacute;s apenas da China. Para reduzir a depend&ecirc;ncia, o governo pretende acelerar acordos j&aacute; em negocia&ccedil;&atilde;o e abrir di&aacute;logo com novas economias. Entre os poss&iacute;veis destinos est&atilde;o Canad&aacute;, Coreia do Sul, Emirados &Aacute;rabes, Uni&atilde;o Europeia e Vietn&atilde;.
Nos bastidores, outra estrat&eacute;gia do Pal&aacute;cio do Planalto envolve explorar o desgaste da oposi&ccedil;&atilde;o. A articula&ccedil;&atilde;o de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, especialmente de seu filho, Eduardo Bolsonaro, junto ao governo Trump para ado&ccedil;&atilde;o das tarifas pode virar contra os pr&oacute;prios bolsonaristas. Isso porque setores da base de apoio do ex-presidente, como o agroneg&oacute;cio, seriam diretamente prejudicados pela medida. Diante disso, governadores aliados j&aacute; demonstraram preocupa&ccedil;&atilde;o e sugeriram reabrir o di&aacute;logo com os EUA para evitar uma crise comercial.
A resposta mais contundente em avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; a ado&ccedil;&atilde;o de medidas de retalia&ccedil;&atilde;o, com base na rec&eacute;m-aprovada Lei da Reciprocidade Econ&ocirc;mica. Mencionada por Lula em carta enviada a Trump, a norma autoriza o Brasil a aplicar san&ccedil;&otilde;es comerciais a pa&iacute;ses que tomarem decis&otilde;es unilaterais prejudiciais.
Entre as poss&iacute;veis a&ccedil;&otilde;es previstas pela legisla&ccedil;&atilde;o est&atilde;o:
<ul data-start="2098" data-end="2416">
<li data-start="2098" data-end="2209">
Imposi&ccedil;&atilde;o de barreiras a importa&ccedil;&otilde;es de bens e servi&ccedil;os, como tarifas ou cotas sobre produtos americanos;
</li>
<li data-start="2210" data-end="2318">
Suspens&atilde;o de concess&otilde;es comerciais e direitos de propriedade intelectual, incluindo patentes e marcas;
</li>
<li data-start="2319" data-end="2416">
Revis&atilde;o de cl&aacute;usulas em acordos bilaterais ou multilaterais firmados com os Estados Unidos.
</li>
</ul>
Embora o uso da Lei da Reciprocidade seja considerado o &uacute;ltimo recurso, integrantes do governo n&atilde;o descartam essa possibilidade caso os norte-americanos mantenham a tarifa. Lula avalia que a postura dos EUA fere princ&iacute;pios da diplomacia e do com&eacute;rcio internacional, e promete resposta &agrave; altura.

O Pal&aacute;cio do Planalto solicitou a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisas de opini&atilde;o p&uacute;blica para avaliar os efeitos pol&iacute;ticos da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O objetivo do levantamento &eacute; analisar como a medida &eacute; percebida pela popula&ccedil;&atilde;o e identificar poss&iacute;veis impactos sobre a imagem do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As sondagens foram motivadas pela decis&atilde;o do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que anunciou a retomada de tarifas sobre a&ccedil;o e alum&iacute;nio importados do Brasil, caso ven&ccedil;a as elei&ccedil;&otilde;es presidenciais dos Estados Unidos. A equipe de comunica&ccedil;&atilde;o do governo brasileiro busca compreender como o epis&oacute;dio pode ser explorado politicamente, especialmente em meio &agrave; disputa com Bolsonaro e seus aliados.
<h2 data-start="1103" data-end="1146">Governo associa tarifa &agrave; gest&atilde;o anterior</h2>
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da imprensa, a estrat&eacute;gia do Planalto &eacute; politizar o tema e associar a imposi&ccedil;&atilde;o da tarifa &agrave; atua&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro durante seu mandato. A linha adotada pelo governo &eacute; refor&ccedil;ar que Trump &eacute; um aliado de Bolsonaro e que a nova tarifa penaliza a economia brasileira.
Na noite da &uacute;ltima quarta-feira, 9, integrantes do n&uacute;cleo pol&iacute;tico do governo passaram a se manifestar publicamente sobre o epis&oacute;dio. Entre eles, Sid&ocirc;nio Palmeira, ministro da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social (Secom), e Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais (SRI), usaram as redes sociais para sustentar o discurso.
<h2 data-start="1802" data-end="1853">Comunica&ccedil;&atilde;o compara posturas de Lula e Bolsonaro</h2>
Sid&ocirc;nio Palmeira destacou que h&aacute; diferen&ccedil;as entre os projetos defendidos pelos dois principais l&iacute;deres pol&iacute;ticos do pa&iacute;s. Segundo ele, Lula busca taxar os super-ricos, enquanto Bolsonaro, em alian&ccedil;a com Trump, prejudica o Brasil com novas tarifas. Gleisi Hoffmann compartilhou posicionamento semelhante, refor&ccedil;ando a ideia de que o ex-presidente atua contra os interesses do pa&iacute;s.
O tom adotado pela comunica&ccedil;&atilde;o do governo &eacute; o de contraste direto entre os posicionamentos econ&ocirc;micos e diplom&aacute;ticos de Lula e Bolsonaro. A narrativa tenta capitalizar a rejei&ccedil;&atilde;o &agrave; medida de Trump e vincul&aacute;-la &agrave; agenda da direita brasileira.
<h2 data-start="2488" data-end="2535">Avalia&ccedil;&atilde;o ocorre em meio a disputa eleitoral</h2>
O contexto do levantamento &eacute; influenciado pelo calend&aacute;rio pol&iacute;tico. A elei&ccedil;&atilde;o presidencial nos Estados Unidos ser&aacute; realizada em novembro, e Trump lidera as inten&ccedil;&otilde;es de voto contra o atual presidente Joe Biden. Ao mesmo tempo, no Brasil, os discursos de pr&eacute;-campanha j&aacute; ganham for&ccedil;a, com Lula e Bolsonaro no centro do debate.
A depender dos resultados das pesquisas, o governo pode intensificar a comunica&ccedil;&atilde;o sobre o tema. O objetivo &eacute; usar os dados para refor&ccedil;ar a narrativa de que a pol&iacute;tica externa bolsonarista deixou o Brasil vulner&aacute;vel a press&otilde;es internacionais e preju&iacute;zos econ&ocirc;micos.

O Congresso Nacional entra na &uacute;ltima semana de trabalho antes do recesso legislativo de julho, em meio ao chamado esfor&ccedil;o concentrado para tentar aprovar projetos parados nos &uacute;ltimos seis meses. Com uma produ&ccedil;&atilde;o legislativa considerada lenta no primeiro semestre, a expectativa &eacute; de que as vota&ccedil;&otilde;es avancem, sobretudo na C&acirc;mara dos Deputados.
Na segunda-feira (14), os deputados ter&atilde;o uma&nbsp;pauta com cerca de 40 itens, incluindo projetos que podem ser votados no plen&aacute;rio ao longo da semana. Entre os destaques, est&atilde;o propostas relacionadas &agrave; sa&uacute;de, esporte, meio ambiente e previd&ecirc;ncia municipal.
<h2 data-start="1613" data-end="1661">Propostas previstas para o plen&aacute;rio da C&acirc;mara</h2>
O plen&aacute;rio da C&acirc;mara poder&aacute; apreciar os seguintes projetos:
<ul data-start="1724" data-end="2154">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1724" data-end="1776">
Cria&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a Nacional do SUS (PL 351/19)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1777" data-end="1825">
Lei de Incentivo ao Esporte (PLP 234/24)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1826" data-end="1904">
Revis&atilde;o dos crit&eacute;rios para concess&atilde;o de incentivos fiscais (PLP 41/19)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1905" data-end="1967">
Regulamenta&ccedil;&atilde;o do licenciamento ambiental (PL 2159/21)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1968" data-end="2052">
Pagamento de precat&oacute;rios e d&eacute;bitos previdenci&aacute;rios de munic&iacute;pios (PEC 66/23)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2053" data-end="2154">
Cria&ccedil;&atilde;o do Cadastro Nacional de Pessoas com Doen&ccedil;a de Alzheimer e outras dem&ecirc;ncias (PL 1933/21)
</li>
</ul>
Al&eacute;m desses itens, a previs&atilde;o &eacute; de que requerimentos de urg&ecirc;ncia tamb&eacute;m sejam apreciados para acelerar a tramita&ccedil;&atilde;o de projetos que ainda est&atilde;o em est&aacute;gio inicial de discuss&atilde;o.
<h2 data-start="2338" data-end="2372">PECs e MPs seguem nas comiss&otilde;es</h2>
Apesar da mobiliza&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio, projetos de grande impacto devem se limitar ao debate nas comiss&otilde;es tem&aacute;ticas. &Eacute; o caso da PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, considerada prioridade pelo ministro da Justi&ccedil;a, Ricardo Lewandowski. O parecer do relator Mendon&ccedil;a Filho (Uni&atilde;o-PE) foi apresentado na semana anterior, mas um pedido de vista adiou a vota&ccedil;&atilde;o na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) para ter&ccedil;a-feira, 15 de julho.
Outra proposta que ser&aacute; analisada em comiss&atilde;o especial &eacute; a PEC dos Precat&oacute;rios, com relatoria de Baleia Rossi (MDB-SP). Tamb&eacute;m na ter&ccedil;a, ser&aacute; instalada a comiss&atilde;o mista para discutir a MP 1303/2025, que trata de compensa&ccedil;&otilde;es fiscais relacionadas ao Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF), ap&oacute;s o impasse provocado por mudan&ccedil;as na al&iacute;quota do tributo.
<h2 data-start="3189" data-end="3247">Relat&oacute;rio sobre reforma do Imposto de Renda ser&aacute; votado</h2>
Na quarta-feira, 16 de julho, a comiss&atilde;o especial que analisa o projeto de mudan&ccedil;a no Imposto de Renda votar&aacute; o relat&oacute;rio do deputado Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da C&acirc;mara. O parecer mant&eacute;m a proposta de isen&ccedil;&atilde;o total para quem ganha at&eacute; R$ 5 mil por m&ecirc;s e amplia a faixa de isen&ccedil;&atilde;o parcial at&eacute; R$ 7,3 mil mensais.
Mesmo com o avan&ccedil;o nas discuss&otilde;es, n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de que a proposta chegue ao plen&aacute;rio nesta semana. A expectativa &eacute; que ela seja debatida com mais profundidade ap&oacute;s o retorno do recesso.
<h2 data-start="3782" data-end="3840">Congresso encerra semestre com ritmo abaixo do esperado</h2>
O esfor&ccedil;o concentrado ocorre em um cen&aacute;rio de baixo desempenho legislativo no primeiro semestre, segundo avalia&ccedil;&atilde;o interna de parlamentares. Com a proximidade das elei&ccedil;&otilde;es municipais, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o segundo semestre tamb&eacute;m enfrente dificuldades para a tramita&ccedil;&atilde;o de pautas estruturais.
Entre os desafios do segundo semestre est&atilde;o a conclus&atilde;o da reforma tribut&aacute;ria, a an&aacute;lise de medidas provis&oacute;rias com impacto fiscal e a vota&ccedil;&atilde;o de projetos que redefinem a estrutura administrativa do Estado.
Com o recesso se aproximando, o Congresso corre contra o tempo para fechar a pauta m&iacute;nima acordada pelas lideran&ccedil;as. Ap&oacute;s essa semana, os trabalhos legislativos s&oacute; ser&atilde;o retomados oficialmente em 1&ordm; de agosto.

A Prefeitura de Duque de Caxias (RJ) alertou a popula&ccedil;&atilde;o, por meio das redes sociais, sobre tentativas de golpe envolvendo o nome da Fazendinha do Autista, projeto municipal rec&eacute;m-inaugurado para atender gratuitamente crian&ccedil;as com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo a gest&atilde;o municipal, criminosos estariam pedindo doa&ccedil;&otilde;es via Pix em nome do programa, que &eacute; totalmente gratuito e financiado com recursos p&uacute;blicos, sem depender de doa&ccedil;&otilde;es.
&ldquo;Aten&ccedil;&atilde;o, caxienses: n&atilde;o doem sem checar a veracidade da informa&ccedil;&atilde;o. Golpistas est&atilde;o usando o nome da Fazendinha do Autista. N&atilde;o compartilhe fake news e denuncie&rdquo;, informou a prefeitura nas redes sociais.
Nos coment&aacute;rios da publica&ccedil;&atilde;o, uma empres&aacute;ria relatou ter sido alvo de uma tentativa de golpe. Ela afirmou que recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o em que pediam doa&ccedil;&otilde;es para a compra de leite para as crian&ccedil;as atendidas. Desconfiada, recusou enviar dinheiro via Pix e denunciou o n&uacute;mero.
&ldquo;Perguntei como conseguiram meu telefone, e a mulher, com sotaque paulista, respondeu: &lsquo;sempre tem a primeira vez para doar por Pix&rsquo;. Tentei retornar, mas a chamada n&atilde;o completava&rdquo;, contou.
A prefeitura refor&ccedil;a que n&atilde;o realiza qualquer tipo de arrecada&ccedil;&atilde;o por meio de liga&ccedil;&otilde;es, mensagens ou transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias, e orienta que qualquer tentativa de golpe seja denunciada imediatamente aos canais oficiais.
&nbsp;

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (11), o pagamento de R$ 3,7 bilh&otilde;es em indeniza&ccedil;&otilde;es para 22 mil pescadores e 13,5 mil agricultores afetados pelo rompimento da barragem de Mariana (MG), h&aacute; dez anos. O valor ser&aacute; distribu&iacute;do em um cart&atilde;o de programa de transfer&ecirc;ncia de renda, com sal&aacute;rio m&iacute;nimo e meio por 36 meses e um sal&aacute;rio m&iacute;nimo por mais 12 meses.
Em cerim&ocirc;nia em Linhares (ES), Lula destacou a rapidez do governo, que, em dois anos, garantiu as repara&ccedil;&otilde;es, enquanto o processo anterior se arrastou por mais de oito anos. O Novo Acordo do Rio Doce, firmado em 2024, prev&ecirc; R$ 170 bilh&otilde;es em repara&ccedil;&otilde;es, com R$ 38 bilh&otilde;es j&aacute; em execu&ccedil;&atilde;o.
Apesar da trag&eacute;dia, nenhuma pessoa foi condenada pelos danos, e as empresas respons&aacute;veis pela barragem (Vale, Samarco e BHP) foram absolvidas pela Justi&ccedil;a. O governo, por sua vez, tem garantido compensa&ccedil;&otilde;es para as v&iacute;timas, como Ana Paula Ramos, que sofreu com a contamina&ccedil;&atilde;o dos rios e do solo.
Acordo do Rio Doce O Novo Acordo, assinado em outubro de 2024, foi fruto de intensas negocia&ccedil;&otilde;es entre o governo e as mineradoras. O ministro da AGU, Jorge Messias, destacou que o acordo original era insuficiente, mas com a nova negocia&ccedil;&atilde;o, o valor das repara&ccedil;&otilde;es foi quatro vezes maior. Ao todo, 300 mil pessoas e empresas foram cadastradas para receber indeniza&ccedil;&otilde;es. O acordo destina R$ 132 bilh&otilde;es ao longo de 20 anos.

O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) publicou os resultados da analise feita sobre a alfabetiza&ccedil;&atilde;o em 2024, nesta sexta-feira (11). Segundo a avalia&ccedil;&atilde;o o Brasil, atingiu o resultado de 59,2 % de crian&ccedil;as com de defit conforme os par&acirc;metros de desempenho estabelecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep). J&aacute; em 2023 foi cerca de 56%, a meta nacional de 60% n&atilde;o foi atingida.
O Compromisso Nacional Crian&ccedil;a Alfabetizada &eacute; um dos programas do MEC que visa alfabetizar crian&ccedil;as at&eacute; &nbsp;2&ordm; ano do ensino fundamental, assim como recuperar os aprendizados que foram afetados durante a pandemia. Participaram da avalia&ccedil;&atilde;o 2 milh&otilde;es de estudantes, 42 mil escolas e 5.450 munic&iacute;pios.
Em 2023, o pais atingiu o &iacute;ndice de 56% da rede p&uacute;blica alfabetizada. No ano passado, a meta tinha como objetivo 60%, mas acabou ficando com &nbsp;59,2% de crian&ccedil;as alfabetizadas at&eacute; o 2&ordm; ano do ensino fundamental. Onze estados alcan&ccedil;aram suas metas espec&iacute;ficas, enquanto 18 registraram melhorias nas notas em compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior.
O programa classifica como alfabetizados os alunos que apresentam habilidades fundamentais de leitura e escrita. Isso inclui a capacidade de ler textos simples, identificar informa&ccedil;&otilde;es claras no conte&uacute;do, interpretar elementos visuais em tirinhas e hist&oacute;rias em quadrinhos, al&eacute;m de fazer conex&otilde;es b&aacute;sicas entre texto e imagem. Embora possam cometer erros de ortografia, esses estudantes conseguem produzir textos que s&atilde;o compreens&iacute;veis em situa&ccedil;&otilde;es do dia a dia.
Segundo com Ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, o resultado nacional &nbsp;foi impactado pelas condi&ccedil;&otilde;es do Rio Grande do Sul, que reduziu os indicadores por causa das enchentes enfrentadas em 2024.
&ldquo;Mais da metade dos munic&iacute;pios brasileiros atingiram a meta, e quase 60% deles melhoraram as suas indicadoras comparadas com o ano de estreia (2023). Ent&atilde;o, para n&oacute;s, isso &eacute; um esfor&ccedil;o importante, &eacute; um avan&ccedil;o importante&rdquo;, relatou o ministro.
O Melhor &Iacute;ndice de Alfabetiza&ccedil;&atilde;o
Pelo segundo ano consecutivo, o cear&aacute; &eacute; o estado com maior &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil do pa&iacute;s. De acordo com o Indicador Crian&ccedil;a Alfabetizada de 2024, para a pesquisa estado &eacute; o &uacute;nico a ultrapassar a meta estipulada para o pa&iacute;s de 80% na alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil pela segunda vez consecutiva.
Em 2024, o Cear&aacute; alcan&ccedil;ou um &iacute;ndice de 85,3% de crian&ccedil;as alfabetizadas na idade certa, consolidando-se como o estado com o melhor desempenho do Brasil. Esse resultado reflete um avan&ccedil;o significativo em rela&ccedil;&atilde;o aos anos anteriores, destacando a efic&aacute;cia das pol&iacute;ticas educacionais implementadas na regi&atilde;o.
Al&eacute;m disso, mais de 50% dos munic&iacute;pios do Cear&aacute; registraram um aumento no percentual de crian&ccedil;as que sabem ler e escrever entre 2023 e 2024, evidenciando a melhoria cont&iacute;nua na alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil no estado.

Ant&oacute;nio Guterres, secret&aacute;rio-geral da ONU, participou da 17&ordf; C&uacute;pula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 6 e 7 de julho de 2025. No encontro com l&iacute;deres do Brasil, China, &Iacute;ndia, R&uacute;ssia, &Aacute;frica do Sul e pa&iacute;ses parceiros, ele destacou a import&acirc;ncia de fortalecer o multilateralismo e pediu apoio do bloco para criar uma ordem global mais justa e inclusiva.
Em seu discurso, Guterres elencou dois grandes temas: primeiro, a necessidade de fomentar o fortalecimento das estruturas multilateralistas, da governan&ccedil;a financeira e moldar regula&ccedil;&otilde;es &eacute;ticas para a intelig&ecirc;ncia artificial (IA); segundo, a urg&ecirc;ncia de unir esfor&ccedil;os em defesa do meio ambiente, com foco na pr&oacute;xima COP30, e em prol da sa&uacute;de global.&nbsp;
O l&iacute;der da ONU anunciou que apresentar&aacute; em breve um relat&oacute;rio com propostas de financiamento volunt&aacute;rio para capacita&ccedil;&atilde;o em IA nos pa&iacute;ses em desenvolvimento. Ele sublinhou que &eacute; essencial confrontar "desequil&iacute;brios estruturais profundos" que limitam o acesso equitativo &agrave; nova tecnologia.
Segundo Guterres, vivemos uma era multipolar, que exige atualiza&ccedil;&atilde;o de institui&ccedil;&otilde;es como o Conselho de Seguran&ccedil;a e das estruturas financeiras globais, para refletir as mudan&ccedil;as nas rela&ccedil;&otilde;es de poder.
O secret&aacute;rio-geral tamb&eacute;m destacou avan&ccedil;os recentes, como a Confer&ecirc;ncia de Financiamento para o Desenvolvimento em Sevilha, que refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia de mecanismos capazes de reestruturar d&iacute;vidas, de ampliar o financiamento por bancos multilaterais com fundos em moedas locais e cr&eacute;dito com condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis.
Guterres ressaltou que a coopera&ccedil;&atilde;o internacional &eacute; &ldquo;a maior inova&ccedil;&atilde;o da humanidade&rdquo; e pediu compromisso renovado para manter o multilateralismo vivo.
Sobre crises globais, ele defendeu:
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Cessar-fogo imediato e liberta&ccedil;&atilde;o incondicional de ref&eacute;ns em Gaza;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Solu&ccedil;&otilde;es pac&iacute;ficas nos conflitos na Ucr&acirc;nia, Sud&atilde;o, RDCongo, Som&aacute;lia, Sahel e Mianmar;
</li>
</ul>
Ao final, o BRICS aprovou uma declara&ccedil;&atilde;o de 126 pontos defendendo um sistema internacional baseado no direito internacional, multilateralismo e nos princ&iacute;pios da Carta da ONU. O documento menciona ainda o Pacto do Futuro, a Parceria Digital Global e medidas voltadas para as gera&ccedil;&otilde;es futuras.
A c&uacute;pula terminou em 7 de julho e, no pr&oacute;ximo ano (2026), a &Iacute;ndia assumir&aacute; a presid&ecirc;ncia rotativa do BRICS.&nbsp;
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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) anunciou, na noite desta &uacute;ltima quinta-feira (10), a mudan&ccedil;a na empresa prestadora de servi&ccedil;os de seu transporte intercampi, o Buzufba. Com a medida, a UFBA confirma que novos &ocirc;nibus passaram a integrar, al&eacute;m de outras a&ccedil;&otilde;es para garantir o transporte seguro e eficiente dos estudantes e servidores.
De acordo com o texto, publicado nas redes sociais da institui&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da troca de empresa, a mudan&ccedil;a no servi&ccedil;o passa tamb&eacute;m pela cria&ccedil;&atilde;o de um aplicativo para monitorar, em tempo real, os &ocirc;nibus das respectivas linhas B1, B2, B3, B4 e B5, que ganham tamb&eacute;m novas rotas:
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/da849a4a-4e3c-40d3-9a54-061960ad9272.webp?width=600&amp;height=808" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/0c64e666-8401-42b7-9112-53cd15ac1f65.jpg?width=542&amp;height=758" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/f3dcbc36-3305-4398-b614-3f3c24b52f1c.jpg?width=538&amp;height=616" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/2df6fa86-626c-484f-8fbc-1c1d8e235b90.jpg?width=541&amp;height=698" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/7b17cde0-cd1b-422b-8d22-c7b50262ca08.jpg?width=539&amp;height=747" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
&nbsp;Ainda, a Pr&oacute;-Reitoria de A&ccedil;&otilde;es Afirmativas e Assist&ecirc;ncia Estudantil (Proae) da UFBA anunciou que os motoristas passam a garantir a parada fora dos pontos fixos, ap&oacute;s &agrave;s 21h, refor&ccedil;ando o compromisso com a seguran&ccedil;a dos usu&aacute;rios. Confira o comunicado: "A Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio da Pr&oacute;-Reitoria de A&ccedil;&otilde;es Afirmativas e Assist&ecirc;ncia Estudantil (Proae), est&aacute; em fase de contrata&ccedil;&atilde;o de uma nova empresa de &ocirc;nibus para o servi&ccedil;o de transporte intercampi, conhecido como Buzufba. A rescis&atilde;o de contrato com a antiga empresa entra em vigor a partir desta quinta-feira, 10 de julho, e o servi&ccedil;o come&ccedil;ar&aacute; a ser ofertado pela empresa Atl&acirc;ntico Transportes.
O novo contrato prev&ecirc; ve&iacute;culos mais novos, amplos e confort&aacute;veis e motoristas capacitados em diversidade e atendimento humanizado. Os &ocirc;nibus ter&atilde;o reserva de assentos ao p&uacute;blico priorit&aacute;rio e garantia de parada, ap&oacute;s &agrave;s 21h, fora dos pontos fixos, refor&ccedil;ando o compromisso com a seguran&ccedil;a dos usu&aacute;rios. Al&eacute;m de seguran&ccedil;a, est&atilde;o garantidos os servi&ccedil;os de qualidade e acessibilidade.
A Proae/UFBA reitera seu compromisso com a transpar&ecirc;ncia na gest&atilde;o e a melhoria cont&iacute;nua do Buzufba&rdquo;, informa o comunicado n&ordm;41/2025 da Pr&oacute;-Reitoria.
Com o objetivo de melhorar a operacionaliza&ccedil;&atilde;o do contrato, houve a necessidade de altera&ccedil;&atilde;o dos roteiros.
Segundo a Proae, para garantir a continuidade do servi&ccedil;o sem interrup&ccedil;&otilde;es, foi adotado, como medida imediata, o procedimento de dispensa de licita&ccedil;&atilde;o por remanescente, conforme previsto no art. 24, inciso XI, da Lei n&ordm; 8.666/1993. A Proae permanece &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para esclarecimentos e sugest&otilde;es por meio do e-mail: buzufba.proae@ufba.br."

Ap&oacute;s uma empresa de ciberseguran&ccedil;a criar um relat&oacute;rio t&eacute;cnico sobre o ataque hacker contra a empresa C&amp;M Software que resultou em um desvio de R$ 541 milh&otilde;es, foi constatado que o roubo foi planejado por diversas pessoas durante meses.
Foi ainda apurado que um aplicativo de mensagens foi utilizado para recrutar funcion&aacute;rios de empresas com acesso privilegiado ao Banco Central. Segunda a empresa ZenoX, mensagens indicavam planos expl&iacute;citos para executar opera&ccedil;&otilde;es no BACEN que poderiam atingir o valor de R$ 1 bilh&atilde;o.
&ldquo;Nossa an&aacute;lise revela que este n&atilde;o foi um evento isolado, mas a culmina&ccedil;&atilde;o de uma s&eacute;rie de ataques de menor escala que, ao longo do tempo, vinham explorando a mesma fragilidade processual em contas reserva em diversas institui&ccedil;&otilde;es financeiras no Brasil&rdquo;, diz o documento.&nbsp;
A empresa ainda avaliou que quatro pontos facilitaram o ataque dos hackers, como a aus&ecirc;ncia de um monitoramento estrat&eacute;gico, falta de intelig&ecirc;ncia centralizada, cultura de sil&ecirc;ncio no setor financeiro e&nbsp; seguran&ccedil;a da cadeia de suprimentos. Na an&aacute;lise, a ZenoX n&atilde;o confirma a liga&ccedil;&atilde;o direta de grupos no ataque ao BC. Mas, foram encontrados grupos que recrutavam funcion&aacute;rios que eram envolvidos com opera&ccedil;&otilde;es no banco.&nbsp;
O grupo buscava sempre por gerentes banc&aacute;rios de grandes bancos f&iacute;sicos com acesso as contas e tesouraria. Al&eacute;m disso, o recrutamento relacionava pessoas com capacidade de transfer&ecirc;ncias de grandes valores de $ 50 milh&otilde;es at&eacute; R$ 1 bilh&atilde;o&rdquo;.

L&iacute;deres de partidos pol&iacute;ticos informaram ao presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que aceitam discutir com o governo uma eleva&ccedil;&atilde;o mais moderada do Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF), do que a sugerida inicialmente pela equipe econ&ocirc;mica.
A proposta em an&aacute;lise busca dar um car&aacute;ter regulat&oacute;rio, e n&atilde;o puramente arrecadat&oacute;rio, ao aumento do imposto. A ideia &eacute; estabelecer um teto de arrecada&ccedil;&atilde;o inferior a R$ 5 bilh&otilde;es por ano, segundo discuss&otilde;es em andamento no Congresso.
Para compensar essa limita&ccedil;&atilde;o na arrecada&ccedil;&atilde;o do IOF, o governo pretende utilizar outras medidas j&aacute; em tramita&ccedil;&atilde;o, como a redu&ccedil;&atilde;o linear de 10% em benef&iacute;cios fiscais, aprovada recentemente na C&acirc;mara em proposta do deputado Mauro Benevides (PDT-CE).
De acordo com fontes ligadas ao Planalto, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais) refor&ccedil;aram, tanto a Hugo Motta quanto ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), que o governo continuar&aacute; defendendo o direito do Executivo de fixar as al&iacute;quotas do IOF.
O debate em torno do imposto, segundo aliados do governo, tamb&eacute;m gira em torno da autonomia do Executivo para definir tributos por decreto, sem necessidade de aval pr&eacute;vio do Legislativo.
Al&eacute;m do IOF, l&iacute;deres indicaram disposi&ccedil;&atilde;o para debater outras medidas de arrecada&ccedil;&atilde;o que est&atilde;o previstas na Medida Provis&oacute;ria enviada pelo governo. Entre os pontos est&atilde;o a taxa&ccedil;&atilde;o de casas de apostas e de investimentos como LCI e LCA, com uma cobran&ccedil;a de 5% de Imposto de Renda, proposta relatada por Carlos Zarattini (PT-SP).
Em troca desse apoio, os parlamentares esperam que o governo libere o pagamento de emendas de comiss&atilde;o, que, embora n&atilde;o obrigat&oacute;rias, s&atilde;o uma das principais moedas de negocia&ccedil;&atilde;o entre Executivo e Legislativo.
Hugo Motta, por outro lado, rejeitou a sugest&atilde;o de agrupar essas medidas ao projeto que prev&ecirc; a isen&ccedil;&atilde;o de IR para sal&aacute;rios de at&eacute; R$ 5 mil, proposta relatada pelo ex-presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL).
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Uma imagem criada por intelig&ecirc;ncia artificial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi publicada pela conta oficial da Casa Branca na &uacute;ltima quinta-feira (10), mostrando seu rosto como se fosse o Super-Homem da DC Comics (imagem em destaque). A postagem foi feita no mesmo dia do lan&ccedil;amento do novo filme do Super-Homem.
Al&eacute;m da imagem, que foi feita com base no p&ocirc;ster do filme, uma legenda tamb&eacute;m foi inclu&iacute;da: &ldquo;O s&iacute;mbolo da esperan&ccedil;a. Da verdade. Da justi&ccedil;a. Do estilo americano. Do Superman Trump&rdquo;, diz a postagem.
Donald Trump tem se destacado nas redes sociais, onde frequentemente compartilha imagens geradas por intelig&ecirc;ncia artificial que o retratam como personagens ou figuras ic&ocirc;nicas. Neste caso, n&atilde;o &eacute; a primeira vez que Trump faz algo parecido. Durante o Conclave de cardeais que resultou na elei&ccedil;&atilde;o do papa Le&atilde;o XIV, ele publicou em sua conta na Truth Social uma imagem em que aparece sentado em uma poltrona vermelha, com detalhes dourados, vestido como um pont&iacute;fice.
Em maio, o perfil oficial da Casa Branca divulgou em suas redes sociais uma imagem criada por IA que mostra Trump vestido como um Jedi, personagem da famosa franquia Star Wars, empunhando um sabre de luz. Essa postagem foi feita em homenagem ao "Memorial Day", um feriado que celebra os homens e mulheres das For&ccedil;as Armadas dos Estados Unidos que perderam a vida em combate.

A partir desta sexta-feira (11), aposentados e pensionistas prejudicados por cobran&ccedil;as irregulares de associa&ccedil;&otilde;es ligadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poder&atilde;o aderir ao acordo de devolu&ccedil;&atilde;o de valores firmado pelo governo federal. O plano de ressarcimento foi aprovado pelo STF e busca reparar os danos causados no esquema conhecido como &ldquo;Farra do INSS&rdquo;.
Segundo o Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia, o acordo contempla quem sofreu descontos indevidos entre mar&ccedil;o de 2020 e mar&ccedil;o de 2025. A ades&atilde;o pode ser feita gratuitamente pelo aplicativo Meu INSS ou pessoalmente em ag&ecirc;ncias dos Correios, &uacute;nicas formas oficiais de confirmar a participa&ccedil;&atilde;o.
Atualmente, cerca de 1,86 milh&atilde;o de pessoas j&aacute; est&atilde;o aptas a aderir.<a href="https://esfera-ganem.vercel.app/politica/brasil/ressarcimento-do-inss-comeca-dia-24" target="_blank" rel="noopener"> Os pagamentos come&ccedil;ar&atilde;o no dia 24 de julho</a> e ocorrer&atilde;o em lotes di&aacute;rios de 100 mil benefici&aacute;rios, respeitando a ordem de ades&atilde;o. O valor ser&aacute; pago em parcela &uacute;nica e corrigido pela infla&ccedil;&atilde;o &Iacute;ndice de pre&ccedil;os ao consumidor (IPCA).
Quem j&aacute; contestou os descontos, mas ainda n&atilde;o recebeu resposta das entidades respons&aacute;veis, poder&aacute; participar do acordo. At&eacute; agora, o INSS recebeu 3,8 milh&otilde;es de contesta&ccedil;&otilde;es. Cerca de 3 milh&otilde;es de casos seguem sem retorno das associa&ccedil;&otilde;es envolvidas.
Para facilitar o processo, benefici&aacute;rios com mais de 80 anos, ind&iacute;genas e quilombolas ter&atilde;o a contesta&ccedil;&atilde;o feita de forma autom&aacute;tica. A partir de agosto, tamb&eacute;m ser&aacute; poss&iacute;vel realizar o procedimento pelo Prevbarco.
O governo pretende evitar o caminho judicial, por isso, ao aderir, o benefici&aacute;rio precisa desistir de a&ccedil;&otilde;es judiciais relacionadas ao caso. Caso a devolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja feita pela entidade, o INSS ir&aacute; contar com o apoio das Defensorias P&uacute;blicas estaduais para dar suporte jur&iacute;dico.
O presidente Lula afirmou que os valores ser&atilde;o devolvidos integralmente, corrigidos pela infla&ccedil;&atilde;o, e que os respons&aacute;veis ser&atilde;o punidos. Para isso, o governo prepara uma Medida Provis&oacute;ria que abrir&aacute; cr&eacute;dito extraordin&aacute;rio de R$ 3 bilh&otilde;es para garantir os pagamentos.
O prazo para contestar os descontos no sistema Meu INSS termina em 14 de novembro de 2025.
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A eleva&ccedil;&atilde;o da tarifa de importa&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos para produtos brasileiros, de 10% para 50%, deve ter impacto &ldquo;pouco significativo&rdquo; sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025. A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; do Minist&eacute;rio da Fazenda, que manteve a proje&ccedil;&atilde;o de crescimento da economia brasileira em 2,5% para o pr&oacute;ximo ano.
A an&aacute;lise consta no Boletim Macrofiscal divulgado nesta sexta-feira (11) pela Secretaria de Pol&iacute;tica Econ&ocirc;mica (SPE). Segundo o documento, as exporta&ccedil;&otilde;es representam cerca de 18% do PIB do pa&iacute;s, sendo que aproximadamente 12% do total exportado tem como destino os Estados Unidos.
Os produtos b&aacute;sicos comp&otilde;em a maior parte das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras aos EUA, com destaque para &oacute;leos brutos de petr&oacute;leo, min&eacute;rio de ferro, a&ccedil;o, celulose, caf&eacute;, suco de laranja e carne bovina. De acordo com o boletim, esse tipo de mercadoria pode ser redirecionado com maior facilidade para outros mercados, ao contr&aacute;rio dos bens manufaturados.
Apesar disso, a balan&ccedil;a comercial entre Brasil e EUA tamb&eacute;m envolve itens industrializados, como aeronaves e equipamentos voltados ao setor de energia. &ldquo;Alguns setores da ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o podem ser especialmente prejudicados&rdquo;, aponta o relat&oacute;rio.
O boletim destaca ainda que as proje&ccedil;&otilde;es divulgadas nesta sexta-feira n&atilde;o incorporam os poss&iacute;veis efeitos da nova tarifa, anunciada pelos EUA por &ldquo;raz&otilde;es apenas pol&iacute;ticas&rdquo;, segundo o governo brasileiro. &ldquo;A medida gera inseguran&ccedil;a, mas deve afetar apenas setores espec&iacute;ficos e ter influ&ecirc;ncia limitada sobre o desempenho da economia em 2025.&rdquo;
A eleva&ccedil;&atilde;o da tarifa foi comunicada por meio de carta enviada pelo presidente norte-americano Donald Trump ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT). No texto, Trump defende Jair Bolsonaro (PL) e afirma que o ex-presidente brasileiro &eacute; alvo de uma &ldquo;ca&ccedil;a &agrave;s bruxas&rdquo;. Bolsonaro &eacute; r&eacute;u no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta participa&ccedil;&atilde;o em uma tentativa de golpe ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022 e responde por cinco crimes.
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A Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) afirmou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Fl&aacute;vio Dino, sobre a proibi&ccedil;&atilde;o do uso de &ldquo;contas de passagem&rdquo; nas emendas parlamentares, popularmente ditas como &lsquo;emendas pix&rsquo;.&nbsp;
A AGU encaminhou ao STF um documento sobre a comunica&ccedil;&atilde;o relacionada a proibi&ccedil;&atilde;o. As contas de passagem, seriam utilizadas como um &lsquo;trampolim&rsquo;, onde deputados e senadores destinavam as emendas. O ministro afirmou na decis&atilde;o, que as contas comprometiam a transpar&ecirc;ncia e at&eacute; mesmo a rastreabilidade do destino final. Vale lembrar que as emendas t&ecirc;m a execu&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;rio pelo governo.&nbsp;
Na pr&aacute;tica, elas devem ser pagas independente da negocia&ccedil;&atilde;o entre Legislativo e Governo. Segundo o Metr&oacute;poles, a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o informou que para obter o uso da emenda Pix indicada pelo parlamentar, quem recebe o recurso precisa informar os dados banc&aacute;rios receber o valor, sem uma conta de passagem. A medida tem o objetivo de evitar a destina&ccedil;&atilde;o equivocada e ainda garantir mais transpar&ecirc;ncia.

A Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA) bateu recordes em 2024 com o avan&ccedil;o do Centro de Monitoramento On-line (CMO), sistema que identifica e combate fraudes fiscais. Entre janeiro de 2024 e maio de 2025, foram 14.867 empresas tornadas inaptas e R$ 68 milh&otilde;es recuperados diretamente aos cofres do estado. O cr&eacute;dito tribut&aacute;rio total chega a R$ 272 milh&otilde;es.
Pioneiro no Brasil, o CMO j&aacute; foi respons&aacute;vel pela inaptid&atilde;o de 50.745 empresas por irregularidades como sonega&ccedil;&atilde;o, simula&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es e uso indevido de dados fiscais. O sistema cruza informa&ccedil;&otilde;es em tempo real e identifica movimenta&ccedil;&otilde;es suspeitas com rapidez.
Segundo a Sefaz, o avan&ccedil;o dos resultados se deve &agrave; moderniza&ccedil;&atilde;o dos processos, uso de intelig&ecirc;ncia de dados (BI), refor&ccedil;o da equipe e maior especializa&ccedil;&atilde;o dos fiscais.
&ldquo;O CMO &eacute; a principal ferramenta contra fraudes que causam perdas no ICMS e desequilibram a concorr&ecirc;ncia&rdquo;, destaca C&eacute;sar Furquim, diretor de Planejamento da Fiscaliza&ccedil;&atilde;o.
O gerente Alexandre Pedrosa explica que o sistema cruza compras, vendas, dados cadastrais e at&eacute; IP de computadores. &ldquo;Identificamos rapidamente empresas que operam fora das regras. Se h&aacute; inconsist&ecirc;ncia, o cadastro &eacute; suspenso&rdquo;, diz.
Entre as irregularidades mais comuns est&atilde;o vendas n&atilde;o declaradas, compras sem nota fiscal e empresas com perfis incompat&iacute;veis com o tipo de atividade.
A agente fiscal Liane Andrade ressalta que o objetivo &eacute; corrigir irregularidades, n&atilde;o apenas punir. &ldquo;A inaptid&atilde;o interrompe a atividade irregular e incentiva a regulariza&ccedil;&atilde;o. O sistema traz mais efici&ecirc;ncia e transpar&ecirc;ncia &agrave; atua&ccedil;&atilde;o do fisco.&rdquo;
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A tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros intensificou as tens&otilde;es comerciais entre Brasil e Estados Unidos. A decis&atilde;o, comunicada por meio de carta enviada ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva na &uacute;ltima quarta-feira (9), escancarou um novo impasse diplom&aacute;tico entre os dois pa&iacute;ses. A medida tem in&iacute;cio previsto para 1&ordm; de agosto.
Apesar da repercuss&atilde;o, a revers&atilde;o ou redu&ccedil;&atilde;o da tarifa n&atilde;o depende exclusivamente dos presidentes. A condu&ccedil;&atilde;o das negocia&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas &eacute; responsabilidade do ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e das representa&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas de ambos os pa&iacute;ses. O embaixador brasileiro em Washington &eacute; Maria Luiza Viotti, enquanto a embaixadora dos EUA no Brasil &eacute; Elizabeth Frawley Bagley.
<h2 data-start="1718" data-end="1782">Lula defende negocia&ccedil;&atilde;o e cita 201 anos de rela&ccedil;&atilde;o com os EUA</h2>
Em entrevista aos jornais da Record e Nacional, exibida pela TV Globo, o presidente Lula afirmou que o governo brasileiro est&aacute; disposto a dialogar com Washington. "O Brasil tem 201 anos de rela&ccedil;&atilde;o com os Estados Unidos. Uma rela&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica, uma rela&ccedil;&atilde;o virtuosa, uma rela&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cio para ambos os lados", disse. Ele acrescentou que o pa&iacute;s vai tentar negociar antes de tomar medidas. "N&atilde;o tenha d&uacute;vida que, primeiro, n&oacute;s vamos tentar negociar, mas se houver negocia&ccedil;&atilde;o, a Lei da Reciprocidade ser&aacute; colocada em pr&aacute;tica", concluiu.
<h2 data-start="2335" data-end="2389">Diplomacia tenta retomar equil&iacute;brio nas exporta&ccedil;&otilde;es</h2>
O papel da diplomacia brasileira &eacute; fundamental para evitar uma escalada na guerra comercial iniciada com o an&uacute;ncio da nova tarifa. Segundo especialistas, a solu&ccedil;&atilde;o pode envolver tr&ecirc;s etapas principais.
A primeira &eacute; oferecer esclarecimentos e garantias sobre as acusa&ccedil;&otilde;es feitas pelo governo americano. Trump mencionou "pr&aacute;ticas comerciais injustas" e cr&iacute;ticas ao tratamento de empresas digitais dos EUA como justificativas para a san&ccedil;&atilde;o.
O segundo ponto envolve a possibilidade de propostas de acordos ou concess&otilde;es bilaterais, com benef&iacute;cios rec&iacute;procos que possam atender a interesses dos dois pa&iacute;ses.
Por fim, a manuten&ccedil;&atilde;o de canais diplom&aacute;ticos abertos entre os minist&eacute;rios e embaixadas &eacute; vista como essencial para evitar rompimentos ou agravamentos da situa&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="3189" data-end="3241">Entenda o papel de quem negocia em nome do Brasil</h2>
O ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores &eacute; respons&aacute;vel por formular e executar a pol&iacute;tica externa brasileira. Cabe a ele representar o pa&iacute;s em negocia&ccedil;&otilde;es internacionais, organiza&ccedil;&otilde;es multilaterais e tratados comerciais, al&eacute;m de proteger os interesses nacionais no exterior.
J&aacute; o embaixador do Brasil nos Estados Unidos atua como interlocutor direto entre os dois governos. Sua fun&ccedil;&atilde;o &eacute; fortalecer os la&ccedil;os pol&iacute;ticos, econ&ocirc;micos e culturais, al&eacute;m de intermediar a comunica&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&otilde;es de crise, como a atual.
A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil representa o governo norte-americano em territ&oacute;rio brasileiro, com objetivo de promover os interesses dos EUA e manter rela&ccedil;&otilde;es est&aacute;veis com o governo brasileiro.
As embaixadas funcionam como sedes diplom&aacute;ticas permanentes. Al&eacute;m de abrigarem os embaixadores, s&atilde;o respons&aacute;veis por servi&ccedil;os consulares, como emiss&atilde;o de vistos e passaportes, al&eacute;m de oferecerem apoio a cidad&atilde;os em situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia.
<h2 data-start="4243" data-end="4296">Tarifa pode ser revista, mas cen&aacute;rio exige cautela</h2>
A depender do sucesso nas tratativas, a tarifa de 50% poder&aacute; ser reduzida ou suspensa. Trump afirmou em carta que a taxa&ccedil;&atilde;o poder&aacute; sofrer ajustes, conforme o relacionamento entre os pa&iacute;ses evolua. A decis&atilde;o, segundo ele, &eacute; uma resposta &agrave; forma como o Brasil tem conduzido o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente r&eacute;u no Supremo Tribunal Federal por envolvimento na trama golpista de 2023.
A chanceleria brasileira, por meio do Itamaraty e de seus representantes, ter&aacute; o desafio de articular uma solu&ccedil;&atilde;o que evite preju&iacute;zos &agrave; economia nacional sem comprometer os princ&iacute;pios pol&iacute;ticos que regem a rela&ccedil;&atilde;o bilateral com os Estados Unidos.

O an&uacute;ncio dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil gerou forte repercuss&atilde;o no setor agropecu&aacute;rio baiano e nacional. Na Bahia, os principais itens afetados ser&atilde;o carne, caf&eacute; e laranja, e a expectativa &eacute; que os dois pa&iacute;ses encontrem um consenso para evitar a entrada em vigor da medida.
Um levantamento da Coordena&ccedil;&atilde;o de Estudos, Pesquisas, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o da Superintend&ecirc;ncia de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) estima que o Nordeste pode perder R$ 16 bilh&otilde;es por ano, caso a tarifa seja mantida. Bahia, Cear&aacute; e Maranh&atilde;o devem ser os estados mais prejudicados, representando juntos 84,1% do total exportado aos EUA. Nos seis primeiros meses deste ano, o Nordeste exportou R$ 8,7 bilh&otilde;es, enquanto em 2024, os tr&ecirc;s estados, junto com Pernambuco, somaram cerca de R$ 14 bilh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es para o mercado norte-americano.
Dados da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), com base em n&uacute;meros da Secretaria de Com&eacute;rcio Exterior (Secex), indicam que em 2024 a Bahia exportou US$ 882 milh&otilde;es para os EUA. Entre os produtos agropecu&aacute;rios, destacaram-se frutas, caf&eacute; e peixes. No primeiro semestre de 2025, o estado j&aacute; alcan&ccedil;ou US$ 440 milh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es para os EUA, com destaque para cacau e caf&eacute;.
O presidente da Federa&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, demonstrou preocupa&ccedil;&atilde;o com a medida. &ldquo;Recebemos com apreens&atilde;o essa falta de sintonia pol&iacute;tica e econ&ocirc;mica, que interfere na rela&ccedil;&atilde;o entre os dois pa&iacute;ses&rdquo;, afirmou. Segundo ele, os produtos baianos mais exportados para os EUA s&atilde;o carne, caf&eacute;, a&ccedil;&uacute;car, laranja e suco de laranja. &ldquo;Esperamos o bom senso dos dois governos para resolver a situa&ccedil;&atilde;o com diplomacia e tranquilidade&rdquo;, completou.
Miranda tamb&eacute;m alertou para os impactos da tarifa n&atilde;o apenas sobre os produtores brasileiros, mas tamb&eacute;m sobre os consumidores e empres&aacute;rios americanos. &ldquo;A taxa de 50%, somada &agrave;s demais tarifas j&aacute; existentes, elimina a competitividade dos produtos brasileiros frente aos concorrentes de pa&iacute;ses sem essa sobretaxa&rdquo;, criticou.
Produ&ccedil;&atilde;o no oeste baiano
No oeste da Bahia, regi&atilde;o respons&aacute;vel por grande parte da produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola do estado, a safra 2024/2025 totalizou 2.873.121 hectares plantados e 11.816.109 toneladas de gr&atilde;os e fibras colhidas, com destaque para soja, algod&atilde;o e milho &mdash; culturas voltadas principalmente para os mercados asi&aacute;ticos.
As principais entidades que representam os produtores da regi&atilde;o, como a Associa&ccedil;&atilde;o dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Associa&ccedil;&atilde;o Baiana dos Produtores de Algod&atilde;o (Abapa), ainda n&atilde;o se pronunciaram oficialmente sobre o an&uacute;ncio do governo norte-americano. Ambas t&ecirc;m associados com forte presen&ccedil;a no mercado internacional e competem diretamente com produtores dos Estados Unidos.

As bolsas internacionais registraram queda na manh&atilde; desta sexta-feira (11), ap&oacute;s o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 35% sobre produtos canadenses. A medida, considerada uma das mais significativas desde o in&iacute;cio da nova pol&iacute;tica tarif&aacute;ria norte-americana, foi divulgada um dia antes, por meio de carta enviada ao primeiro-ministro do Canad&aacute;, Mark Carney, e publicada na plataforma Truth Social.
Segundo Trump, a decis&atilde;o foi motivada por retalia&ccedil;&otilde;es canadenses adotadas em etapas anteriores da disputa comercial entre os pa&iacute;ses. "Em vez de cooperar com os Estados Unidos, o Canad&aacute; retaliou com suas pr&oacute;prias tarifas", afirmou o presidente americano na carta. Ele tamb&eacute;m alertou que as al&iacute;quotas impostas poder&atilde;o ser ajustadas para mais ou para menos, de acordo com a rela&ccedil;&atilde;o entre os dois pa&iacute;ses nos pr&oacute;ximos meses.
<h2 data-start="1774" data-end="1820">Canad&aacute; responde ap&oacute;s an&uacute;ncio das sobretaxas</h2>
Na noite de quinta-feira, Mark Carney reagiu &agrave;s novas tarifas por meio de uma publica&ccedil;&atilde;o na rede X. O primeiro-ministro canadense afirmou que, durante as negocia&ccedil;&otilde;es comerciais em curso com os Estados Unidos, o governo de Ottawa tem atuado na defesa dos trabalhadores e empresas canadenses.
O impacto das novas tarifas atinge setores estrat&eacute;gicos da economia canadense, como a&ccedil;o, alum&iacute;nio e autom&oacute;veis, produtos que comp&otilde;em uma parte importante das exporta&ccedil;&otilde;es para os Estados Unidos, principal parceiro comercial do Canad&aacute;.
<h2 data-start="2369" data-end="2410">Uni&atilde;o Europeia deve ser o pr&oacute;ximo alvo</h2>
Durante uma entrevista por telefone &agrave; emissora norte-americana NBC, ainda na noite de quinta-feira, Trump indicou que a Uni&atilde;o Europeia tamb&eacute;m dever&aacute; receber uma carta semelhante &agrave; enviada ao Canad&aacute;. "Estou conversando com a UE que, como voc&ecirc;s sabem, abrange v&aacute;rios pa&iacute;ses, e tamb&eacute;m com o Canad&aacute;. Devemos enviar [as cartas] nas pr&oacute;ximas horas", afirmou o presidente.
Trump tem enviado comunicados a mais de 20 pa&iacute;ses desde segunda-feira, informando sobre as novas tarifas alfandeg&aacute;rias. O presidente tamb&eacute;m mencionou que na&ccedil;&otilde;es que ainda n&atilde;o foram notificadas podem estar sujeitas a uma tarifa m&iacute;nima entre 15% e 20%, al&eacute;m dos 10% que j&aacute; incidem sobre a maior parte dos produtos importados desde abril.
<h2 data-start="3148" data-end="3182">Tens&otilde;es com o Canad&aacute; se agravam</h2>
As rela&ccedil;&otilde;es comerciais entre os Estados Unidos e o Canad&aacute; se deterioraram nos &uacute;ltimos meses. Para Trump, o pa&iacute;s vizinho n&atilde;o tem atuado de forma eficaz no combate ao contrabando de migrantes e ao tr&aacute;fico de fentanil, uma subst&acirc;ncia associada &agrave; crise de sa&uacute;de p&uacute;blica nos EUA.
As negocia&ccedil;&otilde;es entre Ottawa e Washington continuam, mas t&ecirc;m sido marcadas por impasses. Ambas as na&ccedil;&otilde;es consideram os temas em debate como pontos sens&iacute;veis de soberania nacional, dificultando avan&ccedil;os significativos.
O primeiro-ministro canadense esteve na Casa Branca em 6 de maio, onde se reuniu com Trump no Sal&atilde;o Oval. Os l&iacute;deres tamb&eacute;m se encontraram na c&uacute;pula do G7, realizada no m&ecirc;s passado no Canad&aacute;. Durante o encontro, representantes de outros pa&iacute;ses tentaram convencer Trump a rever sua pol&iacute;tica tarif&aacute;ria, sem sucesso at&eacute; o momento.
<h2 data-start="4034" data-end="4056">Rea&ccedil;&atilde;o dos mercados</h2>
A escalada da guerra comercial impactou os mercados internacionais. Investidores demonstram preocupa&ccedil;&atilde;o com o efeito das tarifas sobre cadeias produtivas globais e poss&iacute;veis repercuss&otilde;es nas rela&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas entre os EUA e parceiros estrat&eacute;gicos como Uni&atilde;o Europeia, Canad&aacute; e M&eacute;xico.
Caso as amea&ccedil;as se concretizem, analistas projetam novos movimentos defensivos por parte dos pa&iacute;ses afetados, ampliando o cen&aacute;rio de incerteza nas rela&ccedil;&otilde;es comerciais internacionais e pressionando f&oacute;runs multilaterais como a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio (OMC).

Conhecida como a &ldquo;Copa do Mundo da Rob&oacute;tica&rdquo;, a RoboCup 2025 ser&aacute; realizada no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es de Salvador e reunir&aacute; equipes formadas por pesquisadores, estudantes e profissionais de diversos pa&iacute;ses. As disputas envolvem rob&ocirc;s aut&ocirc;nomos, que executam tarefas inspiradas em atividades humanas, como afazeres dom&eacute;sticos e partidas de futebol.
Todos os rob&ocirc;s operam de forma independente, sem interven&ccedil;&atilde;o humana durante os desafios. Essa ser&aacute; a segunda vez que o Brasil sedia o evento &mdash; a primeira foi em 2014, em Jo&atilde;o Pessoa. A edi&ccedil;&atilde;o anterior da RoboCup aconteceu em Eindhoven, na Holanda, em 2024.
A organiza&ccedil;&atilde;o &eacute; da RoboCup Brasil, em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (UNEB) e o Centro Universit&aacute;rio FEI, de S&atilde;o Bernardo do Campo (SP). Para o professor da UNEB e diretor da RoboCup Brasil, Marco Sim&otilde;es, o evento representa uma grande conquista para a ci&ecirc;ncia nacional:
<blockquote>&ldquo;&Eacute; uma alegria muito grande poder trazer novamente ao pa&iacute;s um evento dessa magnitude. Vamos mostrar o que h&aacute; de mais avan&ccedil;ado em intelig&ecirc;ncia artificial e rob&oacute;tica, al&eacute;m de valorizar os talentos brasileiros&rdquo;, afirmou.</blockquote>
A programa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; aberta ao p&uacute;blico, com entrada gratuita, das 9h &agrave;s 20h, entre os dias 17 e 20 de julho. Mais informa&ccedil;&otilde;es podem ser acessadas no site oficial do evento: <a href="http://www.2025.robocup.org/" target="_new">www.2025.robocup.org</a>.
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<h3 class="western">Caravana do Futuro desembarca na capital baiana com a&ccedil;&otilde;es para o clima</h3>
Antes da RoboCup, Salvador ser&aacute; ponto de parada da Caravana do Futuro, iniciativa que percorre o pa&iacute;s promovendo debates e a&ccedil;&otilde;es sobre mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e justi&ccedil;a social. Nos dias 12 e 13 de julho, a Pra&ccedil;a Maria Felipa, no bairro do Com&eacute;rcio, receber&aacute; uma s&eacute;rie de atividades gratuitas com foco em transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica, inclus&atilde;o social e justi&ccedil;a clim&aacute;tica.
O projeto, idealizado pela Aurora Lab, j&aacute; percorreu milhares de quil&ocirc;metros em ve&iacute;culos el&eacute;tricos, levando a discuss&atilde;o sobre sustentabilidade a comunidades em todo o pa&iacute;s. A Caravana integra o caminho at&eacute; a COP 30, Confer&ecirc;ncia do Clima da ONU, marcada para novembro, em Bel&eacute;m (PA).
A programa&ccedil;&atilde;o na capital baiana inclui apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, como a Banda Er&ecirc;, formada por crian&ccedil;as da escola do Il&ecirc; Aiy&ecirc;, e o Ministereo P&uacute;blico SoundSystem, al&eacute;m de um painel de di&aacute;logo intergeracional sobre clima e justi&ccedil;a.
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<h3 class="western">Gest&atilde;o municipal destaca protagonismo de Salvador nas pautas clim&aacute;ticas</h3>
A vice-prefeita de Salvador e secret&aacute;ria de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, destacou o papel da cidade nas discuss&otilde;es clim&aacute;ticas:
<blockquote>&ldquo;Promovemos a escuta ativa das comunidades e fomentamos as express&otilde;es culturais como caminhos para uma justi&ccedil;a clim&aacute;tica que respeite saberes, territ&oacute;rios e vidas. Receber a Caravana do Futuro &eacute; reafirmar nossa luta por justi&ccedil;a social, ambiental e cultural&rdquo;, declarou.</blockquote>
J&aacute; o secret&aacute;rio de Sustentabilidade e Resili&ecirc;ncia (Secis), Ivan Euler, refor&ccedil;ou o compromisso da Prefeitura:
<blockquote>&ldquo;Apoiar essa iniciativa &eacute; reafirmar o nosso compromisso com uma transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica que promova equidade e prote&ccedil;&atilde;o social para as comunidades locais.&rdquo;</blockquote>
A Caravana, que come&ccedil;ou em maio em Porto Alegre, ap&oacute;s um ano das enchentes no Rio Grande do Sul, deve atravessar o pa&iacute;s por 180 dias. A proposta &eacute; construir uma agenda clim&aacute;tica popular, promovendo direitos, inclus&atilde;o e justi&ccedil;a ambiental em diferentes regi&otilde;es do Brasil.
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Uma manifesta&ccedil;&atilde;o realizada por movimentos de esquerda na Avenida Paulista nesta quinta-feira (10) reuniu cerca de 15 mil pessoas. De acordo com o Monitor do Debate Pol&iacute;tico do Cebrap (Centro Brasileiro de An&aacute;lise e Planejamento), grupo de pesquisa vinculado &agrave;&nbsp;USP (Universidade de S&atilde;o Paulo), o n&uacute;mero de participantes foi contabilizado por volta das 19h30.
Durante o ato, integrantes de movimentos e frentes sindicais discursaram em cr&iacute;ticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com cartazes e faixas, o protesto criticava o an&uacute;ncio das tarifas de 50% a produtos brasileiros importados pelo pa&iacute;s. Eles ainda queimaram um boneco de Donald Trump.
O mobiliza&ccedil;&atilde;o foi liderada pela CUT (Central &Uacute;nica dos Trabalhadores)&nbsp;e pela&nbsp;CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). O protesto ainda teve a presen&ccedil;a de deputados federais da esquerda como Guilherme Boulos (PSOL), Orlando Silva (PCdoB), Erika Hilton (PSOL), Ivan Valente (PSOL), al&eacute;m do deputado estadual Eduardo Suplicy (PT).
Em um carro de som, Boulos declarou que os verdadeiros patriotas do Brasil estavam participando do ato e protestando contra o governo americano. Ele ainda criticou no governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas, pelo o posicionamento sobre a taxa&ccedil;&atilde;o.

Na &uacute;ltima quarta-feira (9), a C&acirc;mara dos Deputados aprovou um projeto de Lei que pro&iacute;be, em todo o Brasil, o uso de animais vertebrados vivos em testes laboratoriais de ingredientes ou produtos de higiene pessoal, cosm&eacute;ticos e perfumes. A proposta, que altera a Lei 11.794/08, segue agora para san&ccedil;&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).
Avan&ccedil;o nos Direitos dos Animais
Essa medida representa um importante marco para os direitos dos animais no Brasil, alinhando o pa&iacute;s a legisla&ccedil;&otilde;es mais modernas adotadas por outras na&ccedil;&otilde;es e atendendo a compromissos internacionais de bio&eacute;tica. O texto pro&iacute;be que dados obtidos por meio de testes com animais sejam usados como base para autorizar a comercializa&ccedil;&atilde;o de produtos cosm&eacute;ticos, de higiene ou perfumes. A &uacute;nica exce&ccedil;&atilde;o ser&aacute; quando os testes forem realizados para regulamenta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o cosm&eacute;ticas, tanto no Brasil quanto no exterior. Nesses casos, as empresas ter&atilde;o que comprovar, documentalmente, o uso n&atilde;o cosm&eacute;tico dos testes sempre que solicitado pelas autoridades reguladoras.
Al&eacute;m disso, os fabricantes que utilizarem dados de testes em animais estar&atilde;o proibidos de rotular seus produtos com frases como &ldquo;n&atilde;o testado em animais&rdquo; ou &ldquo;livre de crueldade&rdquo;, sob pena de san&ccedil;&otilde;es. A venda de produtos que j&aacute; foram testados antes da entrada em vigor da lei continuar&aacute; permitida, mas novos registros junto &agrave; Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) dever&atilde;o seguir integralmente as novas regras.
Espa&ccedil;o para M&eacute;todos Alternativos
O relator do projeto na C&acirc;mara, deputado Ruy Carneiro (Pode-PB), destacou que a substitui&ccedil;&atilde;o da experimenta&ccedil;&atilde;o animal por m&eacute;todos alternativos &eacute; uma quest&atilde;o &eacute;tica e cient&iacute;fica. &ldquo;Modelos computacionais, bioimpress&atilde;o 3D de tecidos, organoides e culturas celulares v&ecirc;m se consolidando como ferramentas mais eficazes, &eacute;ticas e confi&aacute;veis&rdquo;, afirmou Carneiro. Ele ainda comemorou a aprova&ccedil;&atilde;o da proposta, declarando: &ldquo;Usar animais em testes da ind&uacute;stria, nunca mais&rdquo;.
Apoio e Reconhecimento
Durante a discuss&atilde;o, v&aacute;rios parlamentares manifestaram apoio ao projeto e criticaram o sofrimento imposto aos animais pela ind&uacute;stria de cosm&eacute;ticos. O deputado C&eacute;lio Studart (PSD-CE) classificou como &ldquo;inaceit&aacute;vel&rdquo; o uso de animais para fins est&eacute;ticos. &ldquo;Os animais sentem dor, fome, frio, ansiedade e medo, como n&oacute;s&rdquo;, disse. A deputada Duda Salabert (PDT-MG), ativista vegana, celebrou a conquista, afirmando que o veganismo vai al&eacute;m de uma dieta e &eacute; uma luta pela liberta&ccedil;&atilde;o dos animais.
Por sua vez, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, ressaltou que a medida reconhece a igualdade entre seres humanos e animais.
Exce&ccedil;&otilde;es e Fiscaliza&ccedil;&atilde;o
Embora a nova lei seja rigorosa, o projeto prev&ecirc; que, em casos excepcionais, o Conselho Nacional de Controle de Experimenta&ccedil;&atilde;o Animal (Concea) possa autorizar o uso de testes em animais. Para isso, &eacute; necess&aacute;rio que o ingrediente seja amplamente utilizado e insubstitu&iacute;vel, que haja um risco concreto &agrave; sa&uacute;de humana e que n&atilde;o existam m&eacute;todos alternativos vi&aacute;veis.
O texto tamb&eacute;m exige que as autoridades sanit&aacute;rias implementem medidas dentro de dois anos, como o reconhecimento priorit&aacute;rio de m&eacute;todos alternativos validados internacionalmente, a cria&ccedil;&atilde;o de um plano estrat&eacute;gico para dissemina&ccedil;&atilde;o desses m&eacute;todos e uma fiscaliza&ccedil;&atilde;o rigorosa sobre o uso de dados de testes em animais.
Multas e San&ccedil;&otilde;es
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s penalidades, as multas que estavam previstas para aumentar foram retiradas, mantendo-se as normas da Lei 11.794/08. As multas para institui&ccedil;&otilde;es variam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, e para pessoas f&iacute;sicas, entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, em caso de descumprimento das regras.
A aprova&ccedil;&atilde;o deste projeto de lei &eacute; vista como um passo crucial para garantir padr&otilde;es &eacute;ticos mais elevados na ind&uacute;stria de cosm&eacute;ticos e higiene, al&eacute;m de refor&ccedil;ar a responsabilidade ambiental e t&eacute;cnica do Brasil. Ambientalistas, defensores dos direitos dos animais e especialistas em bio&eacute;tica consideram a medida essencial para criar uma ind&uacute;stria mais consciente e respeitosa com os direitos dos seres vivos.
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O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva publicou, nesta quinta-feira (10), um artigo em jornais internacionais defendendo o multilateralismo e criticando tarifas que comprometem a ordem global. O texto foi divulgado em ve&iacute;culos da China, Argentina, It&aacute;lia, Espanha, Alemanha, Reino Unido e Jap&atilde;o, um dia ap&oacute;s o presidente Donald Trump anunciar tarifas de 50% sobre exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras. At&eacute; o momento, jornais dos Estados Unidos n&atilde;o publicaram o artigo.
Segundo o Pal&aacute;cio do Planalto, a publica&ccedil;&atilde;o dos artigos j&aacute; estava agendada antes do an&uacute;ncio de Trump. A proposta era refor&ccedil;ar o compromisso do Brasil com a diplomacia internacional e defender a necessidade de reformas em institui&ccedil;&otilde;es como a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) e a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio (OMC). Outros jornais devem divulgar o mesmo texto na sexta-feira (11).
<h2 data-start="1760" data-end="1811">Cr&iacute;ticas &agrave; ordem internacional e ao uso da for&ccedil;a</h2>
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No texto, Lula afirmou que o ano de 2025, quando a ONU completa 80 anos, corre o risco de ser lembrado como o momento em que a ordem internacional entrou em colapso. Sem mencionar diretamente os Estados Unidos ou Trump, o presidente criticou o unilateralismo nas decis&otilde;es globais.
"A lei do mais forte tamb&eacute;m amea&ccedil;a o sistema multilateral de com&eacute;rcio. Tarifas abrangentes interrompem as cadeias de valor e empurram a economia global para uma espiral de pre&ccedil;os altos e estagna&ccedil;&atilde;o. A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio foi esvaziada e ningu&eacute;m se lembra da Rodada de Desenvolvimento de Doha", escreveu.
Lula citou ainda a atua&ccedil;&atilde;o dos membros permanentes do Conselho de Seguran&ccedil;a da ONU em conflitos recentes. Segundo ele, invas&otilde;es e omiss&otilde;es contribu&iacute;ram para o enfraquecimento das institui&ccedil;&otilde;es.
"As fissuras j&aacute; eram vis&iacute;veis h&aacute; muito tempo. Desde as invas&otilde;es do Iraque e do Afeganist&atilde;o, a interven&ccedil;&atilde;o na L&iacute;bia e a guerra na Ucr&acirc;nia, alguns membros permanentes do Conselho de Seguran&ccedil;a banalizaram o uso ilegal da for&ccedil;a. A omiss&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao genoc&iacute;dio em Gaza representa uma nega&ccedil;&atilde;o dos valores mais b&aacute;sicos da humanidade", afirmou o presidente.
<h2 data-start="2976" data-end="3030">Desigualdade e crise clim&aacute;tica no centro da cr&iacute;tica</h2>
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O presidente tamb&eacute;m abordou o impacto do neoliberalismo e das decis&otilde;es econ&ocirc;micas p&oacute;s-2008. Ele afirmou que a resposta &agrave; crise aprofundou desigualdades ao priorizar grandes corpora&ccedil;&otilde;es em detrimento de cidad&atilde;os e pequenos neg&oacute;cios. Citou dados do ac&uacute;mulo de riquezas por parte do 1% mais rico e relacionou esse processo &agrave; eros&atilde;o da confian&ccedil;a nas institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas.
Al&eacute;m da quest&atilde;o econ&ocirc;mica, o artigo alerta para os efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, especialmente nos pa&iacute;ses mais pobres. Lula classificou como insuficientes os compromissos ambientais firmados desde o Acordo de Paris e criticou o descumprimento da promessa de financiamento clim&aacute;tico.
O presidente destacou que os pa&iacute;ses desenvolvidos t&ecirc;m maior responsabilidade hist&oacute;rica pelas emiss&otilde;es de carbono, mas os impactos das mudan&ccedil;as recaem sobre as popula&ccedil;&otilde;es mais vulner&aacute;veis. Segundo ele, o aumento dos gastos militares da OTAN dificulta ainda mais a mobiliza&ccedil;&atilde;o de recursos para a&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas.
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<h2 data-start="4012" data-end="4059">Apelo por diplomacia e reforma institucional</h2>
Para Lula, o mundo precisa abandonar o modelo atual baseado em a&ccedil;&otilde;es unilaterais e excludentes. Ele defendeu uma reformula&ccedil;&atilde;o estrutural das organiza&ccedil;&otilde;es internacionais para que representem de forma mais justa a realidade global.
"Se as organiza&ccedil;&otilde;es internacionais parecem ineficazes, &eacute; porque sua estrutura n&atilde;o reflete mais a realidade atual. A&ccedil;&otilde;es unilaterais e excludentes s&atilde;o agravadas pela aus&ecirc;ncia de lideran&ccedil;a coletiva", apontou. Na avalia&ccedil;&atilde;o do presidente, a sa&iacute;da para a crise passa pela reconstru&ccedil;&atilde;o do multilateralismo com bases mais inclusivas e eficazes.
O artigo ainda mencionou a atua&ccedil;&atilde;o do Brasil &agrave; frente de f&oacute;runs como o G20, BRICS e COP30, como exemplos de que &eacute; poss&iacute;vel promover colabora&ccedil;&atilde;o mesmo em cen&aacute;rios adversos. Segundo Lula, o compromisso com a diplomacia &eacute; o &uacute;nico caminho para enfrentar o aumento da desigualdade, os conflitos armados e a destrui&ccedil;&atilde;o ambiental.
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<h2 data-start="4972" data-end="5020">Publica&ccedil;&otilde;es continuam em jornais estrangeiros</h2>
A estrat&eacute;gia de divulgar o artigo simultaneamente em ve&iacute;culos de diferentes pa&iacute;ses faz parte da pol&iacute;tica externa brasileira de reafirmar seu papel como defensor do di&aacute;logo internacional. O texto n&atilde;o teve circula&ccedil;&atilde;o confirmada nos Estados Unidos at&eacute; o momento, embora a expectativa do governo seja de que novas publica&ccedil;&otilde;es ocorram nos pr&oacute;ximos dias.
A &iacute;ntegra do artigo est&aacute; dispon&iacute;vel no site oficial do governo brasileiro e nos ve&iacute;culos que aceitaram a publica&ccedil;&atilde;o. O texto refor&ccedil;a o posicionamento de Lula em temas centrais da pol&iacute;tica internacional, como com&eacute;rcio, desigualdade social, meio ambiente e reforma institucional.

A Prefeitura de Salvador informou nesta &uacute;ltima quinta-feira (10) que aproximadamente 78% das escolas da rede municipal j&aacute; retomaram as atividades, mesmo com a greve dos profissionais da educa&ccedil;&atilde;o. Segundo a Secretaria Municipal da Educa&ccedil;&atilde;o (Smed), das 412 unidades escolares, cerca de 321 est&atilde;o funcionando, e esse n&uacute;mero tem crescido com o retorno gradual dos servidores.
A gest&atilde;o municipal refor&ccedil;ou o apelo para que os profissionais que ainda aderem &agrave; greve retornem aos seus postos, a fim de garantir o pleno funcionamento das escolas e o direito &agrave; educa&ccedil;&atilde;o dos alunos.
Segundo a Prefeitura, a campanha salarial de 2025 resultou em reajustes de 9% a 18% para os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, acima do piso nacional de 6,27%. Com a nova legisla&ccedil;&atilde;o, nenhum professor da rede municipal receber&aacute; abaixo do piso, hoje fixado em R$ 4.867,77.
A administra&ccedil;&atilde;o destaca que a nova tabela de vencimentos n&atilde;o pode ser revogada, pois isso resultaria em redu&ccedil;&atilde;o salarial &mdash; o que &eacute; proibido pela Constitui&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, durante as negocia&ccedil;&otilde;es com a categoria, foram acordadas revis&otilde;es pontuais na legisla&ccedil;&atilde;o, incluindo:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Atualiza&ccedil;&atilde;o da Gratifica&ccedil;&atilde;o de Otimiza&ccedil;&atilde;o conforme futuros reajustes; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Restabelecimento do limite de 25% da Gratifica&ccedil;&atilde;o de Aprimoramento; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Retorno da ajuda de custo para docentes em escolas das Ilhas; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Retorno da gratifica&ccedil;&atilde;o para professores em unidades socioeducativas; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Possibilidade de convers&atilde;o da licen&ccedil;a-pr&ecirc;mio em pec&uacute;nia (a regulamentar); 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Cria&ccedil;&atilde;o de novas vagas nos n&iacute;veis 2, 3 e 4 da carreira, valorizando a forma&ccedil;&atilde;o continuada. 
</li>
</ul>
A Prefeitura informou ainda que, enquanto a greve continuar, n&atilde;o haver&aacute; novas rodadas de negocia&ccedil;&atilde;o. A administra&ccedil;&atilde;o entende que j&aacute; garantiu avan&ccedil;os importantes dentro dos limites legais e fiscais.
Por fim, a gest&atilde;o lembra que h&aacute; decis&otilde;es judiciais, inclusive do STF, que declararam a greve ilegal desde 7 de maio, refor&ccedil;ando o pedido para que os profissionais retornem &agrave;s escolas e assegurem o direito &agrave; educa&ccedil;&atilde;o dos estudantes.
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Segundo especialistas, medidas do judici&aacute;rio brasileiro voltadas &agrave; regulamenta&ccedil;&atilde;o das Big Techs no pa&iacute;s podem ter sido decisivas para o aumento de 50% nas taxas de produtos brasileiros importados pelos&nbsp; Estados Unidos. Para eles, decis&otilde;es de Donald Trump foram baseadas tamb&eacute;m pelo tema.
A professora de rela&ccedil;&otilde;es internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Camila Vidal, avalia que as decis&otilde;es tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra as empresas de tecnologia norte-americanas podem ter influenciado na medida estadunidense.
&ldquo;Os Estados Unidos s&atilde;o uma economia cada vez mais centrada nos servi&ccedil;os e as big techs t&ecirc;m um papel essencial nesse setor. S&atilde;o as big techs que hoje mant&ecirc;m a lideran&ccedil;a econ&ocirc;mica dos Estados Unidos. Portanto, existe um receio de efeito domin&oacute; a partir do exemplo que o Brasil pode dar para outros pa&iacute;ses, no sentido de limitar, de alguma maneira, a atua&ccedil;&atilde;o dessas big techs&rdquo;, declarou a professora.
Na carta endere&ccedil;ada ao governo brasileiro, Donald Trump chegou a citar o tema. No texto, o l&iacute;der estadunidense afirma que o pa&iacute;s passa por &ldquo;ataques cont&iacute;nuos do Brasil &agrave;s atividades comerciais digitais de empresas americanas&rdquo; e alega uma suposta &ldquo;censura&rdquo; contra plataformas de redes sociais dos Estados Unidos. &ldquo;Amea&ccedil;am com multas de milh&otilde;es de d&oacute;lares e expuls&atilde;o do mercado de m&iacute;dia social brasileiro&rdquo;, completou Trump, em carta publicada na rede social Truth Social.
Para o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luiz Carlos Delorme Prado, a press&atilde;o das big techs teve papel importante na decis&atilde;o.
&ldquo;Isso &eacute; um processo que est&aacute; em andamento n&atilde;o apenas no Brasil, mas a Uni&atilde;o Europeia (UE) j&aacute; estabeleceu v&aacute;rios mecanismos de regula&ccedil;&atilde;o da atividade desse grupo de grandes empresas de tecnologia. Esse processo &eacute; inevit&aacute;vel e est&aacute; em andamento no Brasil n&atilde;o apenas por raz&otilde;es econ&ocirc;micas, mas tamb&eacute;m por raz&otilde;es n&atilde;o econ&ocirc;micas&rdquo;, afirmou Luiz.
Ainda, analistas afirmam que tarifa&ccedil;o serve como chantagem pol&iacute;tica dos EUA contra o Brasil, n&atilde;o s&oacute; para o caso das bigtechs, mas tamb&eacute;m contra as a&ccedil;&otilde;es dos Brics e at&eacute; mesmo na tentativa de interferir no processo judicial e pol&iacute;tico interno envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o julgamento da trama golpista no STF.

Os presidentes da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos - PB) e do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o - AP) assinaram, nesta quinta-feira (10), uma nota conjunta em posicionamento &agrave; not&iacute;cia das taxa&ccedil;&otilde;es impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. No texto, os l&iacute;deres do Congresso Nacional defenderam que a resposta do Brasil deve ser feita &ldquo;com di&aacute;logo nos campos diplom&aacute;tico e comercial&rdquo;.
Ainda, a nota conjunta reiterou a chamada &ldquo;Lei da Reciprocidade&rdquo;, que permite contramedidas em casos de retalia&ccedil;&otilde;es comerciais, e afirmou que o Congresso est&aacute; pronto para defender a economia brasileira com &ldquo;equil&iacute;brio e firmeza&rdquo;.
Confira o texto na &iacute;ntegra: 
"A decis&atilde;o dos Estados Unidos de impor novas taxa&ccedil;&otilde;es sobre setores estrat&eacute;gicos da economia brasileira deve ser respondida com di&aacute;logo nos campos diplom&aacute;tico e comercial.
O Congresso Nacional acompanhar&aacute; de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econ&ocirc;mica. Um mecanismo que d&aacute; condi&ccedil;&otilde;es ao nosso pa&iacute;s, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania.
Estaremos prontos para agir com equil&iacute;brio e firmeza em defesa da nossa economia, do nosso setor produtivo e da prote&ccedil;&atilde;o dos empregos dos brasileiros."
Davi Alcolumbre Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional
Hugo Motta Presidente da C&acirc;mara dos Deputados&rdquo;

Ap&oacute;s o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, o setor produtivo e comercial do Brasil avaliam os impactos negativos e reagem as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias em rela&ccedil;&atilde;o aos itens exportados.
O Brasil tem sido ao logo dos anos um dos principais exportadores de produtos para os EUA. Alguns podem ser encontrados em in&uacute;meras &aacute;reas e ainda no cotidiano dos americanos. Segundo o Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os (MDIC), entre os produtos mais exportados pelo Brasil aos Estados Unidos, est&atilde;o: caf&eacute;, carne, suco de laranja, cal&ccedil;ados, a&ccedil;&uacute;car, petr&oacute;leo, min&eacute;rio de ferro, a&ccedil;o, m&aacute;quinas e motores, aeronaves e ainda produtos eletr&ocirc;nicos.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da CNN Brasil, em 2024, a venda de produtos brasileiros aos Estados Unidos somou US$ 40,3 bilh&otilde;es, o que representa um aumento de 9,2% em compara&ccedil;&atilde;o a 2023.&nbsp;
Representantes e associa&ccedil;&otilde;es se pronunciaram sobre o tarifa&ccedil;o de 50%. De acordo com o&nbsp;diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, o segmento de suco de laranja foi pego de surpresa e deve analisar os impactos. &ldquo;Entendemos que essa medida afeta n&atilde;o apenas o Brasil, mas toda a ind&uacute;stria de suco dos EUA que emprega milhares de pessoas.&rdquo; disse.
J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o ao caf&eacute;, o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Caf&eacute; do Brasil (Cecaf&eacute;), Marcos Matos, comentou que acompanha a discuss&atilde;o sobre as tarifas dos EUA. Vale ressaltar que o Estados Unidos &eacute; o maior consumidor mundial de caf&eacute; e o Brasil segue como principal exportador e produtor.&nbsp;
Em rela&ccedil;&atilde;o ao setor da carne bovina, a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira das Ind&uacute;strias Exportadoras de Carnes (Abiec), avalia que poss&iacute;veis aumentos nas tarifas ir&atilde;o impactar negativamente as exporta&ccedil;&otilde;es.

A porta-voz do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da China, Mao Ning, fez um comunicado, nesta quinta-feira (10), sobre o posicionamento da China em rela&ccedil;&atilde;o ao aumento das tarifas de exporta&ccedil;&atilde;o em 50% pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a chanceler, a decis&atilde;o do l&iacute;der norte-americano &eacute; considerada &ldquo;abuso&rdquo;.
Em discurso, o posicionamento da porta-voz era alinhado a um papel de defesa da soberania brasileira contra as imposi&ccedil;&otilde;es de Trump. Confira um trecho:
&ldquo;A posi&ccedil;&atilde;o da China &eacute; muito clara. A China sempre se op&ocirc;s a iniciativas que sobrecarregassem o conceito de seguran&ccedil;a nacional e sempre defendeu que guerras comerciais e tarif&aacute;rias n&atilde;o t&ecirc;m vencedores, e que o abuso de tarifas n&atilde;o interessa a ningu&eacute;m&rdquo;, disse a chanceler da China.
Not&iacute;cia do tarifa&ccedil;o &eacute; considerada um sinal para o governo da China. Segundo a economista e especialista em Mercado de Capital, Rita Mundim, an&uacute;ncio de tarifas feitas pelo governo dos Estados Unidos pode ser visto como retalia&ccedil;&atilde;o &agrave;s poss&iacute;veis inten&ccedil;&otilde;es da China de tornar o Yuan, moeda oficial do pa&iacute;s, base para o com&eacute;rcio internacional.

A C&acirc;mara dos Deputados aprovou a Medida Provis&oacute;ria n&ordm; 1.293/2025, que concede um reajuste de 9% no soldo dos militares das For&ccedil;as Armadas. O aumento ser&aacute; dividido em duas parcelas de 4,5%, a primeira j&aacute; em vigor desde abril, e a segunda programada para janeiro de 2026. A medida tamb&eacute;m contempla militares da reserva e pensionistas.
Relatada pelo deputado General Pazuello (PL-RJ), a proposta foi aprovada simbolicamente e agora ser&aacute; analisada pelo Senado. O governo estima um impacto de R$ 3 bilh&otilde;es em 2025 e R$ 5,3 bilh&otilde;es em 2026, alcan&ccedil;ando cerca de 740 mil benefici&aacute;rios.
Com o reajuste, o sal&aacute;rio b&aacute;sico sobe de R$ 1.078 para R$ 1.177, enquanto os vencimentos dos militares de alta patente v&atilde;o de R$ 13.471 para R$ 14.711.
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O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) deve se pronunciar em rede nacional de r&aacute;dio e televis&atilde;o, entre quinta-feira (10) e sexta-feira (11), para rebater o an&uacute;ncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada plea CNN Brasil.&nbsp;
Segundo integrantes do Pal&aacute;cio do Planalto, o discurso de Lula seguir&aacute; conforme a nota oficial divulgada nas redes sociais. Nela, o presidente defende a soberania do Brasil.
Todos os detalhes do pronunciamento est&aacute; sendo finalizado pelo secret&aacute;rio de Comunica&ccedil;&atilde;o do Pal&aacute;cio do Planalto, Sid&ocirc;nio Palmeira. Na nota publicada na redes sociais, Lula afirma que o &ldquo;O Brasil &eacute; um pa&iacute;s soberano com institui&ccedil;&otilde;es independentes que n&atilde;o aceitar&aacute; ser tutelado por ningu&eacute;m&rdquo;.&nbsp;
"O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de Estado &eacute; de compet&ecirc;ncia apenas da Justi&ccedil;a brasileira e, portanto, n&atilde;o est&aacute; sujeito a nenhum tipo de inger&ecirc;ncia ou amea&ccedil;a que fira a independ&ecirc;ncia das institui&ccedil;&otilde;es nacionais."
O texto ainda fala sobre a rela&ccedil;&atilde;o comercial entre Brasil e Estados Unidos. &ldquo;s estat&iacute;sticas do pr&oacute;prio governo dos Estados Unidos comprovam um super&aacute;vit desse pa&iacute;s no com&eacute;rcio de bens e servi&ccedil;os com o Brasil da ordem de 410 bilh&otilde;es de d&oacute;lares ao longo dos &uacute;ltimos 15 anos.&rdquo; disse Lula.

Quase dez anos ap&oacute;s o crime ambiental da Samarco, onde uma barragem de rejeitos de minera&ccedil;&atilde;o rompeu em Mariana, munic&iacute;pio de Minas Gerais, os pescadores artesanais e agricultores familiares v&iacute;timas da destrui&ccedil;&atilde;o deixada pela lama come&ccedil;aram a receber, nesta quinta-feira (10) uma compensa&ccedil;&atilde;o mensal pelos pr&oacute;ximos quatro anos, no valor de 1,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, cerca de R$ 2.277,00, pelos danos causados.
O pagamento acontece em virtude de um acordo de repactua&ccedil;&atilde;o entre as empresas s&oacute;cias da Samarco, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e Esp&iacute;rito Santo, a Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o e o Judici&aacute;rio. No total, mais de R$ 3,7 bilh&otilde;es ser&atilde;o repassados aos entes p&uacute;blicos para efetuar os pagamentos, que acontecer&atilde;o nos pr&oacute;ximos meses.
Ao todo, 22 mil pescadores e 13,5 mil agricultores afetados ter&atilde;o direito &agrave; compensa&ccedil;&atilde;o. O integrante da Coordena&ccedil;&atilde;o Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, Thiago Alves, reconheceu o acordo como positivo.
&ldquo;N&oacute;s consideramos que &eacute; um avan&ccedil;o terem reconhecido a necessidade de um programa de transfer&ecirc;ncia de renda, visto que os programas anteriores de aux&iacute;lios mensais eram insuficientes para o tipo de dano de problema gerado&rdquo;, declarou Thiago.
Os valores ser&atilde;o pagos pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal em conta poupan&ccedil;a e poder&atilde;o ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Para comprovar o direito ao dinheiro, o programa exige uma s&eacute;rie de documenta&ccedil;&otilde;es e at&eacute; registro profissional dos trabalhadores atingidos. Entretanto, Thiago Alves argumenta que a cobran&ccedil;a pode excluir muitos afetados.
&ldquo;A exig&ecirc;ncia do Registro Geral da Pesca, o RGT, e do CAF, o Cadastro da Agricultura Familiar, apesar de serem documentos b&aacute;sicos da pol&iacute;tica p&uacute;blica, exclui muitos atingidos, que al&eacute;m dos preju&iacute;zos causados pelo rompimento ainda perderam a confiabilidade de seus produtos pela contamina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o integrante.

O an&uacute;ncio do presidente Donald Trump sobre o aumento das tarifas sobre produtos importados brasileiros pelos Estados Unidos, em 50%, feito nesta &uacute;ltima quarta-feira (9) tem balan&ccedil;ado a pol&iacute;tica brasileira. Nesta quinta-feira (10), os ministros da Casa Civil Rui Costa (PT - BA) e da Fazenda, Fernando Haddad (PT - SP), criticaram o governador do Estado de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos - SP), por culpar o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva pela medida estadunidense.&nbsp;
Nas redes sociais, o l&iacute;der da Casa Civil afirmou que o governador paulista defende as a&ccedil;&otilde;es do chefe estadunidense, mesmo que elas afetem diretamente a economia do estado.&nbsp;
&ldquo;&Eacute; curioso: liderar a maior economia do pa&iacute;s e, ao mesmo tempo, apoiar medidas que encarecem produtos e prejudicam a economia nacional. A atitude do presidente Trump mina a competitividade dos produtos que sustentam milhares de empregos em S&atilde;o Paulo&rdquo;, declarou Rui Costa.
J&aacute; o ministro Haddad comentou em entrevista as declara&ccedil;&otilde;es de Tarc&iacute;sio e afirmou que o governador &ldquo;errou muito&rdquo;.
"O governador [Tarc&iacute;sio] errou muito. Porque ou bem uma pessoa &eacute; candidata a presidente, ou &eacute; candidata a vassalo. E n&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o no Brasil para vassalagem, desde 1822 isso acabou. O que est&aacute; se pretendendo aqui? Ajoelhar diante de uma agress&atilde;o unilateral sem nenhum fundamento econ&ocirc;mico"
A rea&ccedil;&atilde;o dos ministros aconteceu em resposta a uma publica&ccedil;&atilde;o de Tarc&iacute;sio de Freitas feita em seu perfil na rede social X. Segundo ele, o presidente Lula &ldquo;colocou sua ideologia acima da economia&rdquo;, atribuindo ao chefe de estado brasileiro culpa sobre o tarifa&ccedil;o.
Confira o texto:
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/2a7175c4-7889-4b01-a7bd-234d6a3b4ff4.jpeg?width=1080&amp;height=1303" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/ X / @tarcisiogdf">

O INSS vai ressarcir aposentados e pensionistas v&iacute;timas de descontos indevidos, com base em um acordo que beneficia quem sofreu cobran&ccedil;as irregulares entre mar&ccedil;o de 2020 e mar&ccedil;o de 2025. O governo federal liberou R$ 3 bilh&otilde;es por meio de uma Medida Provis&oacute;ria para garantir o pagamento.
O processo poder&aacute; ser feito sem a&ccedil;&atilde;o judicial, mas exige ades&atilde;o formal e desist&ecirc;ncia de processos j&aacute; abertos. Os valores ser&atilde;o pagos em parcela &uacute;nica, com in&iacute;cio em 24 de julho, e os dep&oacute;sitos seguir&atilde;o a ordem de ades&atilde;o.
Um grupo especial, composto por idosos acima de 80 anos, ind&iacute;genas e quilombolas, ter&aacute; a contesta&ccedil;&atilde;o feita automaticamente, desde que ainda n&atilde;o tenham solicitado o reembolso. Ao todo, s&atilde;o cerca de 264 mil pessoas nessa condi&ccedil;&atilde;o.
O ministro da Previd&ecirc;ncia, Wolney Queiroz, afirmou que nenhum aposentado ser&aacute; prejudicado e que a medida ajuda a restabelecer a confian&ccedil;a dos segurados. O governo calcula que mais de 3,8 milh&otilde;es de contesta&ccedil;&otilde;es foram registradas no per&iacute;odo, sendo que 3 milh&otilde;es n&atilde;o tiveram resposta das entidades envolvidas.
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Os presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil) e da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos) se reuniram na tarde desta quinta-feira (10) para articular as poss&iacute;veis rea&ccedil;&otilde;es de deputados e senadores com rela&ccedil;&atilde;o a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Anteriormente, nenhum dos presidentes se pronunciaram sobre o an&uacute;ncio, realizado nesta quarta-feira (9). No caso de Hugo Motta, o deputado evitou comentar o tema no momento em que chegava do col&eacute;gio de l&iacute;deres e disse que iria consultar os l&iacute;deres partid&aacute;rios.
Por volta das 17h30, em nota conjunta, os chefes do Poder Legislativo citaram a <a style="color: rgb(0, 0, 0);" href="https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-15.122-de-11-de-abril-de-2025-623734149" target="_blank" rel="noopener">Lei de Reciprocidade Econ&ocirc;mica</a> como poss&iacute;vel resposta &agrave; medida. &ldquo;O Congresso Nacional acompanhar&aacute; de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei de Reciprocidade Econ&ocirc;mica. Um mecanismo que d&aacute; condi&ccedil;&otilde;es ao nosso pa&iacute;s, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania&rdquo;, afirmaram.
Segundo a Ag&ecirc;ncia Senado, os parlamentares tamb&eacute;m destacaram a necessidade de di&aacute;logo nos campos diplom&aacute;tico e comercial como forma de defender os empregos dos brasileiros e o setor produtivo.
&ldquo;Estaremos prontos para agir com equil&iacute;brio e firmeza em defesa da nossa economia, do nosso setor produtivo e da prote&ccedil;&atilde;o dos empregos dos brasileiros&rdquo;, conclu&iacute;ram.
O an&uacute;ncio de Trump foi alvo de grande repercuss&atilde;o em todo o pa&iacute;s, em instantes ap&oacute;s o an&uacute;ncio feito por Trump. O presidente do Brasil, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, ressaltou que &nbsp;a resposta brasileira &agrave; taxa&ccedil;&atilde;o de Donald Trump ser&aacute; feita por meio da lei da reciprocidade.
A Frente Parlamentar da Agropecu&aacute;ria (FPA) do Congresso Nacional, se pronunciou informando que a nova al&iacute;quota produz reflexos diretos e atingem o agroneg&oacute;cio nacional, com impactos no c&acirc;mbio. &ldquo;Um alerta ao equil&iacute;brio das rela&ccedil;&otilde;es comerciais e pol&iacute;ticas entre os dois pa&iacute;ses&rdquo;.&nbsp;

Ap&oacute;s o an&uacute;ncio do tarifa&ccedil;o comercial de 50% sobre todos os produtos brasileiros, as a&ccedil;&otilde;es da Embraer negociadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3) operam em forte queda na manh&atilde; desta quinta-feira (10).&nbsp;
Com o an&uacute;ncio realizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a empresa estudou as preocupa&ccedil;&otilde;es dos investidores, que recuavam 6,81%, cotadas a R$ 72,88.&nbsp;
Na m&iacute;nima do preg&atilde;o at&eacute; aqui, a a&ccedil;&atilde;o da companhia tombou 8,41%. Segundo a an&aacute;lise da equipe do JP Morgan, a Embraer deve ser uma das empresas mais atingidas do setor de bens de capital do Brasil.
As estimativas da institui&ccedil;&atilde;o financeira apontam uma potencial queda de at&eacute; 13% na receita da fabricante brasileira de avi&otilde;es.
Tarifa&ccedil;o de Trump
As novas tarifas dos EUA entrar&atilde;o em vigor em 1&ordm; de agosto e ser&atilde;o cobradas separadamente de tarifas setoriais, como as que afetam o a&ccedil;o e o alum&iacute;nio brasileiros. Em abril, o Brasil j&aacute; enfrentou um aumento de 10% nas tarifas imposto por Trump, al&eacute;m das taxas de 50% sobre a&ccedil;o e alum&iacute;nio.
Trump justificou o aumento das tarifas em rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil como uma resposta a "ataques insidiosos" contra as elei&ccedil;&otilde;es livres no pa&iacute;s. Em uma carta ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, ele criticou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe em 2022.
Desde o in&iacute;cio de seu mandato, Trump tem amea&ccedil;ado impor tarifas comerciais, especialmente direcionadas ao grupo Brics e ao Brasil. Ele chegou a mencionar a possibilidade de taxas de 100% para pa&iacute;ses do bloco que n&atilde;o se alinharem aos interesses comerciais dos EUA. Ap&oacute;s defender Bolsonaro, Trump reiterou a amea&ccedil;a de aumentar as tarifas sobre as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras, afirmando que o Brasil n&atilde;o est&aacute; "sendo bom" para os EUA.

Com um custo de R$ 7,8 milh&otilde;es de reais por ano, a C&acirc;mara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (9), um projeto que cria 160 novos cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal (STF) e mais 40 para agentes da Pol&iacute;cia Judicial. O texto ser&aacute; enviado para o Senado.
<a name="4098"></a> O Projeto de Lei 769/24, do Supremo, foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Defensor St&eacute;lio Dener (Republicanos-RR). De acordo com o texto do PL, os 160 novos cargos ter&atilde;o um custo estimado de R$ 7,78 milh&otilde;es em 2025, e de R$ 7,81 milh&otilde;es em 2026, contando valores referente a 13&ordm; sal&aacute;rio e das f&eacute;rias para as 160 fun&ccedil;&otilde;es comissionadas. Ainda n&atilde;o foi calculado o valor dos 40 cargos t&eacute;cnicos de agente da pol&iacute;cia judicial.
O presidente do STF, ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso, destacou que as fun&ccedil;&otilde;es dos cargos comissionados ser&atilde;o para os gabinetes de dez ministros. Na pr&aacute;tica, cada ministro tem 31 servidores em seu gabinete, sendo que 20 s&atilde;o servidores do quadro efetivo, e 17 com fun&ccedil;&otilde;es comissionadas, mas apenas uma delas &eacute; FC-6.
<a name="4123"></a><a name="4066"></a> A proposta ainda determina que as despesas dos novos cargos ser&atilde;o bancadas pelas dota&ccedil;&otilde;es or&ccedil;ament&aacute;rias do STF no Or&ccedil;amento-geral da Uni&atilde;o. O texto aborda observ&acirc;ncia do quadro espec&iacute;fico do anexo da Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO).
Debate
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da C&acirc;mara Federal, o Projeto de Lei foi alvo de debates entre os parlamentares no plen&aacute;rio. O deputado Helder Salom&atilde;o (PT-ES) afirmou que a proposta vai qualificar a a&ccedil;&atilde;o do STF. "Queremos uma corte suprema independente para ter garantida a nossa soberania. A vota&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria deve ser compreendida como iniciativa para fortalecer o STF", disse.
J&aacute; o deputado deputado Carlos Jordy (PL-RJ) avaliou que o STF n&atilde;o contribui com os cortes de despesas. "Estamos aqui com o projeto aumentando 160 fun&ccedil;&otilde;es gratificadas para gente que j&aacute; ganha sal&aacute;rios alt&iacute;ssimos, at&eacute; como deputados". O parlamentar ainda debateu sobre a cria&ccedil;&atilde;o dos cargos de policiais judici&aacute;rios e criticou que com aprova&ccedil;&atilde;o, haver&aacute; cerca de dez agentes para cada ministro do STF.&nbsp;

O governo federal vai lan&ccedil;ar nesta quinta-feira (10), &agrave;s 15h30, no Pal&aacute;cio do Planalto, o programa Carro Sustent&aacute;vel, que prev&ecirc; a redu&ccedil;&atilde;o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para ve&iacute;culos populares com menor impacto ambiental. O an&uacute;ncio ser&aacute; feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os, Geraldo Alckmin.
A iniciativa ter&aacute; validade at&eacute; o final de 2026 e pretende estimular a compra de ve&iacute;culos 1.0 flex, movidos a etanol ou gasolina, com pot&ecirc;ncia inferior a 90 cavalos. Esses modelos, que hoje pagam uma al&iacute;quota de 7% de IPI, ter&atilde;o desconto no imposto como forma de incentivo ao consumo mais sustent&aacute;vel e &agrave; ind&uacute;stria nacional.
Segundo o governo, o desconto ser&aacute; aplicado diretamente na al&iacute;quota do imposto, sem limite de pre&ccedil;o do ve&iacute;culo, e estar&aacute; dispon&iacute;vel tanto para pessoas f&iacute;sicas quanto jur&iacute;dicas. Para se enquadrar no programa, os carros dever&atilde;o atender a crit&eacute;rios como efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, tipo de combust&iacute;vel, reciclabilidade das pe&ccedil;as e obrigatoriedade de fabrica&ccedil;&atilde;o nacional.
Ficam de fora da medida os ve&iacute;culos 1.0 turbo e os modelos 100% el&eacute;tricos.
Atualmente, pelo menos 11 modelos &agrave; venda no pa&iacute;s atendem aos crit&eacute;rios definidos. Entre eles, est&atilde;o:
<ul data-start="1672" data-end="1924">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1672" data-end="1711">
Renault Kwid (todas as vers&otilde;es)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1712" data-end="1748">
Fiat Mobi (todas as vers&otilde;es)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1749" data-end="1808">
Chevrolet Onix e Onix Plus (vers&otilde;es de entrada)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1809" data-end="1840">
Citro&euml;n C3 e Basalt
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1841" data-end="1858">
Fiat Argo
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1859" data-end="1891">
Hyundai HB20 e HB20S
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1892" data-end="1924">
Volkswagen Polo e Tera
</li>
</ul>
Com o Carro Sustent&aacute;vel, o governo espera n&atilde;o apenas reduzir o custo de aquisi&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos populares, mas tamb&eacute;m estimular o consumo respons&aacute;vel e fortalecer a cadeia automotiva nacional, com foco na sustentabilidade.

Para quem ainda n&atilde;o conseguiu ingressar no ensino superior por falta de recursos ou est&aacute; com dificuldades para manter os pagamentos em uma institui&ccedil;&atilde;o privada, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pode ser a solu&ccedil;&atilde;o. O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) anunciou que as inscri&ccedil;&otilde;es para o processo seletivo do segundo semestre de 2025 come&ccedil;am na pr&oacute;xima segunda-feira, 14 de julho, e seguem at&eacute; o dia 18. O procedimento &eacute; gratuito e deve ser feito exclusivamente pelo Portal Acesso &Uacute;nico.
Neste ano, o programa oferece mais de 112 mil vagas, considerando os dois semestres de 2025. Podem participar do processo seletivo candidatos que tenham feito o Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) a partir de 2010, com m&eacute;dia igual ou superior a 450 pontos nas cinco provas e nota diferente de zero na reda&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, &eacute; necess&aacute;rio comprovar renda familiar bruta mensal per capita de at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos.
<h3 data-start="1251" data-end="1275">Crit&eacute;rios de sele&ccedil;&atilde;o</h3>
A classifica&ccedil;&atilde;o dos candidatos ser&aacute; feita com base nas notas do Enem, em ordem decrescente, levando em considera&ccedil;&atilde;o o tipo de vaga, o grupo de prefer&ecirc;ncia e a modalidade de concorr&ecirc;ncia. A ordem de prioridade ser&aacute; a seguinte:
<ol data-start="1504" data-end="1881">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1504" data-end="1606">
Candidatos que n&atilde;o tenham conclu&iacute;do o ensino superior e nunca tenham sido beneficiados pelo Fies.
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1607" data-end="1717">
Candidatos que n&atilde;o tenham conclu&iacute;do o ensino superior, mas j&aacute; quitaram financiamento estudantil anterior.
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1718" data-end="1796">
Candidatos que j&aacute; conclu&iacute;ram o ensino superior e nunca utilizaram o Fies.
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1797" data-end="1881">
Candidatos que j&aacute; conclu&iacute;ram o ensino superior e quitaram financiamento anterior.
</li>
</ol>
<h3 data-start="1883" data-end="1905">Resultado e prazos</h3>
A pr&eacute;-sele&ccedil;&atilde;o da chamada &uacute;nica ser&aacute; divulgada em 29 de julho. O candidato ser&aacute; convocado para apenas uma de suas op&ccedil;&otilde;es de curso, turno, institui&ccedil;&atilde;o e local de oferta. Os pr&eacute;-selecionados dever&atilde;o complementar a inscri&ccedil;&atilde;o no sistema FiesSele&ccedil;&atilde;o entre os dias 30 de julho e 1&ordm; de agosto.
Quem n&atilde;o for convocado na chamada &uacute;nica estar&aacute; automaticamente na lista de espera, que ser&aacute; usada para preencher as vagas remanescentes. As convoca&ccedil;&otilde;es da lista ocorrer&atilde;o entre 5 de agosto e 19 de setembro, respeitando a ordem de classifica&ccedil;&atilde;o.
<h3 data-start="2456" data-end="2471">Fies Social</h3>
O processo seletivo tamb&eacute;m reserva 50% das vagas para estudantes com renda familiar per capita de at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo, inscritos no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cad&Uacute;nico) em situa&ccedil;&atilde;o ativa. Esses candidatos, se pr&eacute;-selecionados, ter&atilde;o direito a financiamento integral, ou seja, com cobertura de 100% dos encargos educacionais.
Nesse caso, os estudantes n&atilde;o precisar&atilde;o comprovar renda junto &agrave; Comiss&atilde;o Permanente de Supervis&atilde;o e Acompanhamento (CPSA), mas ainda dever&atilde;o comparecer para validar as demais informa&ccedil;&otilde;es. Se for identificada alguma inconsist&ecirc;ncia nos dados fornecidos, a CPSA poder&aacute; exigir documenta&ccedil;&atilde;o adicional para comprova&ccedil;&atilde;o da renda.
<h3 data-start="3167" data-end="3205">Vagas para pessoas com defici&ecirc;ncia</h3>
Candidatos com defici&ecirc;ncia tamb&eacute;m poder&atilde;o concorrer &agrave;s vagas reservadas, tanto no Fies Social quanto no Fies regular. Nesses casos, ser&aacute; necess&aacute;rio apresentar um laudo m&eacute;dico que comprove a defici&ecirc;ncia, com indica&ccedil;&atilde;o do c&oacute;digo da Classifica&ccedil;&atilde;o Internacional de Doen&ccedil;as (CID) correspondente.
<h3 data-start="3507" data-end="3527">Sobre o programa</h3>
Institu&iacute;do pela Lei n&ordm; 10.260, de 12 de julho de 2001, o Fies &eacute; um programa do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o que oferece financiamento para cursos de gradua&ccedil;&atilde;o em institui&ccedil;&otilde;es privadas de ensino superior que aderirem ao programa e tenham avalia&ccedil;&atilde;o positiva no Sistema Nacional de Avalia&ccedil;&atilde;o da Educa&ccedil;&atilde;o Superior (Sinaes).
O edital completo com os requisitos, prazos e demais orienta&ccedil;&otilde;es est&aacute; dispon&iacute;vel no Portal Acesso &Uacute;nico.

A 4&ordf; Confer&ecirc;ncia Internacional de Doadores para a Reconstru&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia come&ccedil;ou nesta quinta-feira (10), em Roma, com a presen&ccedil;a de l&iacute;deres pol&iacute;ticos europeus e representantes do setor privado. O evento ocorre em meio a novos bombardeios russos e com apelos renovados do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por apoio militar e financeiro.
<h2 data-start="1299" data-end="1344">Ucr&acirc;nia pede mais investimentos e prote&ccedil;&atilde;o</h2>
Zelensky abriu sua participa&ccedil;&atilde;o pedindo aos pa&iacute;ses aliados refor&ccedil;o na defesa da Ucr&acirc;nia diante da escalada de ataques russos. Ele afirmou que os ucranianos enfrentam ofensivas com centenas de drones todas as noites, classificando os ataques como &ldquo;puro terrorismo&rdquo;.
O presidente ucraniano tamb&eacute;m acusou o presidente da R&uacute;ssia, Vladimir Putin, de tentar destruir a vida em sua ess&ecirc;ncia. O n&uacute;mero de v&iacute;timas civis na Ucr&acirc;nia atingiu, em junho, um recorde mensal desde o in&iacute;cio da guerra, segundo dados da Miss&atilde;o da ONU para os Direitos Humanos no pa&iacute;s.
<h2 data-start="1922" data-end="1968">Europa mobiliza recursos e pressiona os EUA</h2>
A primeira-ministra da It&aacute;lia, Giorgia Meloni, anunciou que os participantes da confer&ecirc;ncia est&atilde;o dispostos a mobilizar cerca de &euro; 10 bilh&otilde;es para apoiar a reconstru&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia. O chanceler alem&atilde;o, Friedrich Merz, pediu que os Estados Unidos permane&ccedil;am ao lado da Europa e enviou um recado &agrave; R&uacute;ssia ao afirmar que os aliados n&atilde;o pretendem desistir.
Apesar do apelo europeu, os Estados Unidos n&atilde;o enviaram representantes do alto escal&atilde;o. A delega&ccedil;&atilde;o americana &eacute; liderada pelo enviado especial Keith Kellogg. Fran&ccedil;a e Reino Unido tamb&eacute;m est&atilde;o ausentes fisicamente, pois participam de outro encontro internacional voltado &agrave; seguran&ccedil;a da Ucr&acirc;nia.
<h2 data-start="2646" data-end="2700">Riscos de descumprimento e impasse no financiamento</h2>
A confer&ecirc;ncia em Roma busca retomar a confian&ccedil;a dos investidores e evitar o descumprimento das promessas feitas em eventos anteriores realizados em Lugano (2022), Londres (2023) e Berlim (2024). O Banco Mundial estima que a reconstru&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s custar&aacute; cerca de US$ 500 bilh&otilde;es, valor ainda distante das garantias atuais.
Um dos principais entraves est&aacute; na retic&ecirc;ncia de investidores privados. Em 2023, a Ucr&acirc;nia havia incumbido a BlackRock e o JPMorgan de criar um fundo internacional de recupera&ccedil;&atilde;o, com valor estimado de US$ 15 bilh&otilde;es. No entanto, em janeiro de 2025, a BlackRock suspendeu a capta&ccedil;&atilde;o de recursos devido &agrave; falta de interesse internacional, sobretudo por parte dos EUA.
A ambiguidade da posi&ccedil;&atilde;o do presidente Donald Trump &eacute; apontada como fator que desestimulou o envolvimento norte-americano. Sem uma posi&ccedil;&atilde;o clara sobre o apoio &agrave; defesa e reconstru&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia, o clima de incerteza afeta a mobiliza&ccedil;&atilde;o financeira.
<h2 data-start="3682" data-end="3731">Setores estrat&eacute;gicos s&atilde;o foco de novos aportes</h2>
Durante os dois dias do evento, os debates e an&uacute;ncios se concentram em investimentos em infraestrutura, energia, habita&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, ind&uacute;stria e setor digital. O local do encontro &eacute; o centro de congressos La Nuvola, em Roma, projetado para simbolizar um espa&ccedil;o de reconstru&ccedil;&atilde;o e inova&ccedil;&atilde;o.
Mais de 3,5 mil pessoas participam da confer&ecirc;ncia, incluindo representantes de 100 delega&ccedil;&otilde;es oficiais, 40 organiza&ccedil;&otilde;es internacionais e 2 mil empresas, sendo 500 italianas.
<h2 data-start="4220" data-end="4276">Zelensky se re&uacute;ne com o papa e refor&ccedil;a pedido por paz</h2>
Na v&eacute;spera do evento, Zelensky foi recebido pelo papa Le&atilde;o XIV em Castel Gandolfo, resid&ecirc;ncia de ver&atilde;o do pont&iacute;fice. O l&iacute;der ucraniano agradeceu ao papa pelos esfor&ccedil;os humanit&aacute;rios e reiterou o convite para que ele visite Kiev. Os dois discutiram a possibilidade de o Vaticano sediar negocia&ccedil;&otilde;es de paz entre Ucr&acirc;nia e R&uacute;ssia.
Segundo o Vaticano, a reuni&atilde;o durou cerca de 30 minutos e abordou a liberta&ccedil;&atilde;o de prisioneiros e o retorno de crian&ccedil;as deportadas pela R&uacute;ssia. Em nota, o papa manifestou pesar pelas v&iacute;timas da guerra e reafirmou disposi&ccedil;&atilde;o para intermediar o di&aacute;logo entre os pa&iacute;ses.
Apesar do interesse do Vaticano, Moscou rejeitou a possibilidade de negocia&ccedil;&otilde;es sob media&ccedil;&atilde;o da Santa S&eacute;. O governo russo argumenta que o Vaticano se sentiria desconfort&aacute;vel em intervir em um conflito entre dois pa&iacute;ses de maioria ortodoxa.
Desde sua elei&ccedil;&atilde;o, o papa Le&atilde;o XIV tem se colocado como interlocutor neutro, ao contr&aacute;rio do antecessor Francisco, que chegou a sugerir uma &ldquo;bandeira branca&rdquo; aos ucranianos. Le&atilde;o XIV evita visitar Kiev enquanto os esfor&ccedil;os de media&ccedil;&atilde;o seguem em curso.
<h2 data-start="5392" data-end="5452">Confer&ecirc;ncia termina com foco em compromisso internacional</h2>
A expectativa &eacute; de que os debates em Roma avancem na busca por um compromisso internacional consistente. Sem garantias de paz, mas com apelos crescentes por defesa, investimento e reconstru&ccedil;&atilde;o, Zelensky tenta manter a Ucr&acirc;nia no centro da agenda internacional. O desafio permanece em alinhar diplomacia, seguran&ccedil;a e financiamento em meio &agrave; continuidade da guerra.

O governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), atribuiu ao governo Lula a responsabilidade pela nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Em publica&ccedil;&otilde;es nas redes sociais, o pol&iacute;tico afirmou que o presidente colocou "ideologia acima da economia" e que essa postura resultou na retalia&ccedil;&atilde;o comercial.
Segundo Tarc&iacute;sio, a decis&atilde;o de Washington est&aacute; diretamente ligada &agrave; postura diplom&aacute;tica adotada pelo atual governo brasileiro. O governador declarou que a responsabilidade cabe a quem governa e que o presidente Lula preferiu prestigiar regimes autorit&aacute;rios em vez de negociar com os principais parceiros comerciais do pa&iacute;s.
<h2 data-start="1639" data-end="1691">Tarc&iacute;sio critica postura internacional do governo</h2>
O governador de S&atilde;o Paulo ressaltou que outros pa&iacute;ses buscaram negocia&ccedil;&otilde;es com os EUA para evitar san&ccedil;&otilde;es, ao contr&aacute;rio do Brasil. &ldquo;Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Outros pa&iacute;ses buscaram a negocia&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o adianta se esconder atr&aacute;s de Bolsonaro&rdquo;, escreveu o pol&iacute;tico, que &eacute; aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e poss&iacute;vel pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia em 2026.
<h2 data-start="2134" data-end="2191">Gleisi Hoffmann rebate e acusa Tarc&iacute;sio de oportunismo</h2>
A ministra das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), respondeu &agrave;s declara&ccedil;&otilde;es de Tarc&iacute;sio com duras cr&iacute;ticas. Segundo ela, quem coloca ideologia acima dos interesses nacionais s&atilde;o o governador e os apoiadores de Bolsonaro, que teriam se beneficiado politicamente da medida anunciada por Donald Trump.
Gleisi classificou a atitude dos Estados Unidos como uma &ldquo;chantagem&rdquo; e associou a tarifa &agrave; tentativa de interfer&ecirc;ncia no processo judicial envolvendo o ex-presidente. A ministra afirmou que &ldquo;pensam apenas no proveito pol&iacute;tico que esperam tirar da chantagem do presidente dos EUA&rdquo;. Em seguida, acrescentou que se trata da &ldquo;continua&ccedil;&atilde;o do golpe pelo qual Bolsonaro responde no STF, agora usando tarifas de um pa&iacute;s estrangeiro&rdquo;.
<h2 data-start="2951" data-end="2998">Trump mistura pol&iacute;tica e com&eacute;rcio na decis&atilde;o</h2>
A nova tarifa foi anunciada pelo ex-presidente americano Donald Trump, que justificou a decis&atilde;o com motiva&ccedil;&otilde;es comerciais e pol&iacute;ticas. Em uma carta ao Brasil, Trump citou um &ldquo;julgamento injusto&rdquo; de Bolsonaro, que &eacute; r&eacute;u por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF).
No plano comercial, Trump argumentou que h&aacute; desequil&iacute;brio nas trocas comerciais entre Brasil e Estados Unidos, ainda que o super&aacute;vit da balan&ccedil;a comercial seja favor&aacute;vel aos americanos.
No dia anterior ao an&uacute;ncio, Trump j&aacute; havia criticado publicamente o grupo Brics e prometido sobretaxas a seus integrantes. &ldquo;O Brics foi criado para desvalorizar nosso d&oacute;lar. Qualquer um que esteja no Brics receber&aacute; uma cobran&ccedil;a de 10%&rdquo;, declarou a jornalistas na Casa Branca.
<h2 data-start="3771" data-end="3821">Brics na mira e escalada nas tens&otilde;es econ&ocirc;micas</h2>
Al&eacute;m do Brasil, o Brics inclui R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China, &Aacute;frica do Sul e outros pa&iacute;ses que passaram a integrar o grupo nos &uacute;ltimos anos. A nova taxa&ccedil;&atilde;o afeta diretamente os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos e amplia a tens&atilde;o entre os dois pa&iacute;ses, com impactos na balan&ccedil;a comercial, cadeias produtivas e rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas.
<h2 data-start="4175" data-end="4200">Servi&ccedil;o para o cidad&atilde;o</h2>
A tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos atinge exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras, especialmente nos setores agr&iacute;cola, sider&uacute;rgico e automotivo. Empresas brasileiras devem consultar a C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Exterior (Camex) e o Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores para obter informa&ccedil;&otilde;es sobre produtos afetados, estrat&eacute;gias de exporta&ccedil;&atilde;o e poss&iacute;veis recursos diplom&aacute;ticos.
Exportadores tamb&eacute;m podem buscar apoio t&eacute;cnico junto &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasileira de Promo&ccedil;&atilde;o de Exporta&ccedil;&otilde;es e Investimentos (Apex-Brasil) para identificar mercados alternativos e minimizar preju&iacute;zos.
<h2 data-start="4789" data-end="4838">Clima pol&iacute;tico se intensifica com foco em 2026</h2>
O epis&oacute;dio revela o aumento da polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica em torno da pol&iacute;tica externa brasileira e ocorre em um contexto de articula&ccedil;&atilde;o para as elei&ccedil;&otilde;es de 2026. Tarc&iacute;sio emerge como um dos principais nomes da direita, enquanto o governo Lula tenta manter o controle da narrativa internacional e defender sua atua&ccedil;&atilde;o diante das san&ccedil;&otilde;es impostas.
A cobran&ccedil;a por a&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas eficazes e estrat&eacute;gias econ&ocirc;micas de prote&ccedil;&atilde;o deve crescer nos pr&oacute;ximos meses, com press&atilde;o tanto de setores produtivos quanto do Congresso.

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (9) estima que a onda de calor intenso que atingiu a Europa entre os dias 23 de junho e 2 de julho causou cerca de 2,3 mil mortes em 12 grandes cidades do continente. As temperaturas, que chegaram a at&eacute; 46 &deg;C em regi&otilde;es de Espanha e Portugal, ficaram at&eacute; 4 &deg;C acima da m&eacute;dia para o per&iacute;odo.
Segundo a pesquisa realizada pelo Imperial College London e pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, ao menos 1,5 mil dessas mortes foram atribu&iacute;das diretamente &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas causadas pela a&ccedil;&atilde;o humana &mdash; principalmente pela emiss&atilde;o de gases do efeito estufa provenientes da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis.
Os cientistas estimam que, sem o agravamento provocado pelo aquecimento global, o n&uacute;mero de v&iacute;timas teria sido cerca de 800. Isso indica que as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas triplicaram a severidade dos impactos da onda de calor.
As cidades analisadas foram Madrid e Barcelona (Espanha), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido), Frankfurt (Alemanha), Mil&atilde;o, Roma e Sassari (It&aacute;lia), Atenas (Gr&eacute;cia), Budapeste (Hungria) e Zagreb (Cro&aacute;cia). Em algumas regi&otilde;es, como o norte de Londres, a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica chegou a 48 &deg;C.
As estimativas de mortalidade foram feitas com base em modelos epidemiol&oacute;gicos e dados hist&oacute;ricos, considerando mortes provocadas diretamente pelo calor ou agravamento de doen&ccedil;as pr&eacute;-existentes. Segundo os pesquisadores, muitos &oacute;bitos causados por altas temperaturas n&atilde;o s&atilde;o oficialmente registrados, o que torna as ondas de calor &ldquo;assassinas silenciosas&rdquo;.
&ldquo;Ondas de calor n&atilde;o deixam destrui&ccedil;&atilde;o vis&iacute;vel, como inc&ecirc;ndios ou tempestades, mas seus efeitos s&atilde;o devastadores. Um aumento de 2 &deg;C ou 3 &deg;C pode ser a diferen&ccedil;a entre a vida e a morte para milhares de pessoas&rdquo;, afirmou Ben Clark, l&iacute;der do estudo.
Idosos, crian&ccedil;as pequenas, pessoas com doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas e trabalhadores expostos ao sol s&atilde;o os mais vulner&aacute;veis &agrave;s altas temperaturas.
Junho de 2025 foi o terceiro mais quente do planeta, de acordo com o servi&ccedil;o europeu Copernicus, e o mais quente j&aacute; registrado na Europa Ocidental. O calor extremo foi potencializado por temperaturas recordes na superf&iacute;cie do Mar Mediterr&acirc;neo, conforme explicou a cientista Samantha Burgess.
Al&eacute;m das mortes, a onda de calor favoreceu o surgimento de inc&ecirc;ndios florestais em diversos pa&iacute;ses. Em Marselha, na Fran&ccedil;a, o fogo deixou mais de 100 feridos e for&ccedil;ou a evacua&ccedil;&atilde;o de centenas de moradores, mesmo com a queda recente nas temperaturas.
Um levantamento anterior publicado em 2023 na revista Nature j&aacute; havia apontado que as ondas de calor mataram 61 mil pessoas na Europa em 2022, evidenciando o agravamento da crise clim&aacute;tica no continente.
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O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva definiu tr&ecirc;s frentes de rea&ccedil;&atilde;o &agrave; tarifa de 50% imposta por Donald Trump a produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida, anunciada na quarta-feira (9), afeta diretamente setores da economia nacional. As estrat&eacute;gias de resposta foram definidas em reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio do Planalto com ministros e assessores, conforme revelou o colunista Igor Gadelha, do portal Metr&oacute;poles.
<h2 data-start="1424" data-end="1473">Governo se reunir&aacute; com setores mais impactados</h2>
A primeira frente da rea&ccedil;&atilde;o ser&aacute; convocar representantes dos setores mais afetados, com o objetivo de discutir uma &ldquo;linha de prote&ccedil;&atilde;o&rdquo;. A inten&ccedil;&atilde;o do governo &eacute; estabelecer medidas de apoio &agrave;s empresas brasileiras que ser&atilde;o prejudicadas e minimizar os efeitos da decis&atilde;o norte-americana sobre a gera&ccedil;&atilde;o de empregos no pa&iacute;s.
Segundo ministros que participaram da reuni&atilde;o, o governo v&ecirc; na iniciativa uma oportunidade de estreitar o di&aacute;logo com segmentos tradicionalmente distantes do Planalto, como o agroneg&oacute;cio, que pode ser diretamente impactado.
<h2 data-start="2040" data-end="2091">Ministros negociam com EUA e avaliam acionar OMC</h2>
A segunda frente de atua&ccedil;&atilde;o envolve a via diplom&aacute;tica e econ&ocirc;mica. Lula escalou os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores) e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que tamb&eacute;m ocupa o cargo de ministro da Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior, para negociar com o governo dos EUA e buscar alternativas &agrave; imposi&ccedil;&atilde;o tarif&aacute;ria.
Entre os integrantes do governo, ganha for&ccedil;a a proposta de acionar a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio (OMC), com o argumento de que a tarifa adotada n&atilde;o se sustenta tecnicamente e fere os princ&iacute;pios de concorr&ecirc;ncia igualit&aacute;ria no com&eacute;rcio internacional.
<h2 data-start="2724" data-end="2776">Rea&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica foca em responsabilizar Bolsonaro</h2>
A terceira frente da rea&ccedil;&atilde;o ser&aacute; pol&iacute;tica. A estrat&eacute;gia do Planalto &eacute; atribuir a responsabilidade pelo tarifa&ccedil;o ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a seus aliados. O objetivo &eacute; destacar que a postura adotada por Bolsonaro em rela&ccedil;&atilde;o aos Estados Unidos durante seu mandato contribuiu para o cen&aacute;rio atual.
Ainda na noite de quarta-feira, nomes como Sid&ocirc;nio Palmeira (Secom) e Gleisi Hoffmann (Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais) foram &agrave;s redes sociais afirmar que, enquanto Lula &ldquo;quer taxar os super-ricos&rdquo;, Bolsonaro quer taxar o Brasil. O epis&oacute;dio passou a ser usado por lideran&ccedil;as petistas como contraponto &agrave;s propostas do ex-presidente.
Em resposta, aliados de Bolsonaro articulam uma narrativa alternativa, tentando transferir a culpa a Lula e ao ministro do STF Alexandre de Moraes. O grupo alega que a medida de Trump seria uma retalia&ccedil;&atilde;o a decis&otilde;es recentes tomadas no Brasil, especialmente no &acirc;mbito institucional.
<h2 data-start="3728" data-end="3773">Reuni&atilde;o no Planalto formalizou estrat&eacute;gias</h2>
As decis&otilde;es foram tomadas em reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio do Planalto, da qual participaram, al&eacute;m de Lula, os ministros Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Gleisi Hoffmann, Jorge Messias (AGU), Sid&ocirc;nio Palmeira, Rui Costa (Casa Civil) e assessores ligados &agrave; &aacute;rea internacional.
Na ocasi&atilde;o, o presidente ratificou o posicionamento divulgado em nota oficial, que expressa preocupa&ccedil;&atilde;o com os impactos da tarifa na economia brasileira e aponta a necessidade de defesa do setor produtivo nacional.
O governo federal deve iniciar nos pr&oacute;ximos dias reuni&otilde;es com os setores privados afetados para elaborar um plano conjunto de atua&ccedil;&atilde;o. Ao mesmo tempo, articula&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas e jur&iacute;dicas ser&atilde;o intensificadas no cen&aacute;rio internacional, com o apoio do Itamaraty.
Enquanto isso, o Planalto seguir&aacute; explorando o epis&oacute;dio no campo pol&iacute;tico, integrando a narrativa &agrave;s estrat&eacute;gias eleitorais de 2026.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, limitou os coment&aacute;rios de n&atilde;o seguidores em sua conta no Instagram ap&oacute;s uma onda de cr&iacute;ticas de brasileiros &agrave; nova tarifa de 50% imposta a todos os produtos importados do Brasil. A medida, anunciada na quarta-feira (9/7), foi comunicada ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva por meio de uma carta oficial.
A decis&atilde;o de Trump ocorre ap&oacute;s manifesta&ccedil;&otilde;es nas redes sociais, em que milhares de brasileiros expressaram indigna&ccedil;&atilde;o. Frases como &ldquo;O Brasil &eacute; um pa&iacute;s soberano&rdquo; e &ldquo;Brasil n&atilde;o &eacute; quintal dos EUA&rdquo; se repetiram entre os coment&aacute;rios. Em suas postagens, j&aacute; n&atilde;o &eacute; mais poss&iacute;vel comentar livremente. Agora, aparece o aviso: &ldquo;Os coment&aacute;rios nesta publica&ccedil;&atilde;o foram limitados&rdquo;.
A tarifa de 50% entrar&aacute; em vigor a partir de 1&ordm; de agosto e ser&aacute; aplicada de forma adicional &agrave;s tarifas setoriais que j&aacute; incidem sobre a&ccedil;o e alum&iacute;nio. Al&eacute;m dessas, Trump anunciou nesta quinta-feira (10/7) uma nova tarifa de 50% sobre o cobre brasileiro.
Desde o in&iacute;cio de seu mandato, o presidente norte-americano tem amea&ccedil;ado pa&iacute;ses com tarifas comerciais como instrumento de press&atilde;o. O Brasil, membro do Brics, tem sido um dos focos de sua pol&iacute;tica protecionista. Trump acusa o pa&iacute;s de n&atilde;o &ldquo;ser bom&rdquo; para os interesses dos Estados Unidos e afirmou que a decis&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; uma resposta &agrave; &ldquo;ca&ccedil;a &agrave;s bruxas&rdquo; contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem se declarou aliado.
Em abril, produtos brasileiros j&aacute; haviam sido atingidos por um tarifa&ccedil;o de 10%, agravando ainda mais a tens&atilde;o comercial entre os dois pa&iacute;ses.
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A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) alertou nesta quinta-feira (10) que at&eacute; 2030 podem ocorrer seis milh&otilde;es de novas infec&ccedil;&otilde;es por HIV e quatro milh&otilde;es de mortes relacionadas &agrave; doen&ccedil;a caso persistam os cortes no financiamento dos Estados Unidos.
O alerta consta em um relat&oacute;rio publicado em Joanesburgo, na &Aacute;frica do Sul, pelo Programa Conjunto das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre HIV/Aids (ONUSIDA). Segundo o documento, esse cen&aacute;rio se concretizaria diante de uma &ldquo;interrup&ccedil;&atilde;o permanente&rdquo; do Plano de Emerg&ecirc;ncia do Presidente dos Estados Unidos para o Al&iacute;vio da Aids (PEPFAR), que previa cerca de US$ 4,3 bilh&otilde;es (R$ 23,7 bilh&otilde;es) em apoio bilateral para este ano.
A ONUSIDA destacou que os programas de combate ao HIV enfrentam cortes &ldquo;dr&aacute;sticos e repentinos&rdquo; anunciados pelo governo norte-americano no in&iacute;cio de 2025. &ldquo;Esses servi&ccedil;os foram interrompidos da noite para o dia com a mudan&ccedil;a nas estrat&eacute;gias de assist&ecirc;ncia externa dos EUA&rdquo;, afirma o relat&oacute;rio, intitulado "Aids, crise e o poder de transformar".
O documento aponta que a suspens&atilde;o dos recursos comprometeu cadeias de abastecimento, fechou centros de sa&uacute;de, reduziu o n&uacute;mero de profissionais, atrasou a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o, dificultou o diagn&oacute;stico precoce e for&ccedil;ou organiza&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias a suspender atividades.
Em Mo&ccedil;ambique, por exemplo, mais de 30 mil profissionais de sa&uacute;de foram afetados. J&aacute; na Nig&eacute;ria, a oferta de profilaxia pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o (PrEP) caiu de 40 mil para 6 mil pessoas por m&ecirc;s.
A ONUSIDA teme que outros pa&iacute;ses doadores sigam o mesmo caminho. &ldquo;D&eacute;cadas de progresso na resposta ao HIV podem ser revertidas, e a meta de eliminar a Aids como amea&ccedil;a &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica at&eacute; 2030 ficaria comprometida&rdquo;, advertiu a ag&ecirc;ncia.
<h3 class="western">Dados de 2024</h3>
Em 2024, 1,3 milh&atilde;o de pessoas foram infectadas pelo HIV &mdash; uma redu&ccedil;&atilde;o de 40% em rela&ccedil;&atilde;o a 2010. Metade dessas infec&ccedil;&otilde;es ocorreu na &Aacute;frica Subsaariana, regi&atilde;o onde as novas transmiss&otilde;es ca&iacute;ram 56%. No mesmo per&iacute;odo, 630 mil pessoas morreram por causas relacionadas &agrave; Aids, 61% delas na &Aacute;frica Subsaariana. O n&uacute;mero representa uma queda de 54% em compara&ccedil;&atilde;o com 2010, impulsionada pela amplia&ccedil;&atilde;o do acesso a exames e tratamentos gratuitos.
Cinco pa&iacute;ses &mdash; Lesoto, Mal&aacute;ui, Nepal, Ruanda e Zimb&aacute;bue &mdash; est&atilde;o no caminho para alcan&ccedil;ar uma redu&ccedil;&atilde;o de 90% nas novas infec&ccedil;&otilde;es at&eacute; 2030.
A diretora executiva da ONUSIDA, Winnie Byanyima, afirmou que a assist&ecirc;ncia internacional representa 80% dos programas de preven&ccedil;&atilde;o em pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda. Para ela, o corte de recursos dos EUA &ldquo;&eacute; uma bomba-rel&oacute;gio&rdquo;, e n&atilde;o apenas um d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio. &ldquo;A resposta ao HIV j&aacute; salvou 26,9 milh&otilde;es de vidas&rdquo;, destacou.
Na &Aacute;frica Subsaariana, onde vivem mais de 60% das pessoas com HIV, o fornecimento de terapia antirretroviral aumentou a expectativa de vida de 56,5 anos em 2010 para 62,3 anos em 2024.
Apesar do cen&aacute;rio desafiador, Byanyima refor&ccedil;ou que ainda h&aacute; tempo para reverter a crise. &ldquo;Os pa&iacute;ses est&atilde;o intensificando o apoio com recursos pr&oacute;prios. Agora, precisamos de solidariedade global &agrave; altura dessa coragem e resili&ecirc;ncia&rdquo;, afirmou.
A ONUSIDA estima que, com o uso de novas tecnologias e abordagens, o custo anual da resposta ao HIV poderia ser reduzido em US$ 7 bilh&otilde;es. &ldquo;Em tempos de crise, o mundo deve optar pela transforma&ccedil;&atilde;o. Ainda &eacute; poss&iacute;vel eliminar a Aids como amea&ccedil;a &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica at&eacute; 2030, se agirmos com urg&ecirc;ncia, unidade e compromisso&rdquo;, concluiu.

A R&uacute;ssia lan&ccedil;ou um novo ataque a&eacute;reo contra a Ucr&acirc;nia na madrugada desta quinta-feira (10), com mais de 400 drones e m&iacute;sseis. A capital Kiev foi o principal alvo da ofensiva, que deixou duas pessoas mortas e 16 feridas, segundo o presidente Volodymyr Zelensky.
<h2 data-start="1206" data-end="1265">Kiev &eacute; atingida horas antes de reuni&atilde;o da Uni&atilde;o Europeia</h2>
O bombardeio ocorreu poucas horas antes da realiza&ccedil;&atilde;o de um encontro de l&iacute;deres da Uni&atilde;o Europeia, que anunciou um pacote de 2,3 bilh&otilde;es de euros para a reconstru&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia. Tamb&eacute;m nesta quinta-feira, o Reino Unido firmou um acordo de apoio militar que prev&ecirc; o envio de mais de cinco mil m&iacute;sseis de defesa a&eacute;rea e 283 milh&otilde;es de libras (cerca de R$ 2,15 bilh&otilde;es) em apoio financeiro &agrave; Ucr&acirc;nia ao longo de um ano.
De acordo com Zelensky, a R&uacute;ssia realizou ataques de drones constantes todas as noites e ofensivas massivas contra cidades ucranianas. Segundo ele, a investida desta quinta durou cerca de dez horas.
&ldquo;Foi uma clara escalada de terror&rdquo;, afirmou o presidente ucraniano, que defende novas san&ccedil;&otilde;es contra a R&uacute;ssia e mais recursos para a produ&ccedil;&atilde;o de drones interceptadores e sistemas de defesa a&eacute;rea.
<h2 data-start="2134" data-end="2183">Bombardeios aumentam e preocupam especialistas</h2>
O novo ataque a&eacute;reo veio um dia ap&oacute;s o maior bombardeio com drones desde o in&iacute;cio da guerra, com mais de 700 proj&eacute;teis lan&ccedil;ados contra 11 regi&otilde;es ucranianas. Especialistas temem que a intensifica&ccedil;&atilde;o dos ataques se torne padr&atilde;o, uma vez que as ofensivas russas passaram a ser quase di&aacute;rias e em escala crescente.
Nesta quinta, a R&uacute;ssia lan&ccedil;ou 400 drones e 18 m&iacute;sseis bal&iacute;sticos contra Kiev e outras regi&otilde;es, incluindo Chernigov, Sumy, Poltava, Kirovohrad e Kharkiv. Segundo o ex&eacute;rcito russo, o alvo eram instala&ccedil;&otilde;es militares e uma base a&eacute;rea, atingidas com &ldquo;armas de alta precis&atilde;o de longo alcance&rdquo;.
<h2 data-start="2831" data-end="2883">Popula&ccedil;&atilde;o de Kiev se protege em esta&ccedil;&otilde;es de metr&ocirc;</h2>
A capital ucraniana viveu mais uma madrugada de tens&atilde;o. Muitos moradores buscaram abrigo em esta&ccedil;&otilde;es de metr&ocirc;, levando crian&ccedil;as e cobertores em meio &agrave; escurid&atilde;o. A administra&ccedil;&atilde;o militar local relatou que edif&iacute;cios residenciais, ve&iacute;culos e pr&eacute;dios comerciais foram atingidos por explos&otilde;es diretas ou por destro&ccedil;os de drones interceptados.
O comandante militar da cidade informou que explos&otilde;es foram ouvidas durante a madrugada, e sistemas de defesa a&eacute;rea puderam ser vistos em a&ccedil;&atilde;o no c&eacute;u da capital.
<h2 data-start="3411" data-end="3467">ONU registra n&uacute;mero recorde de civis feridos em junho</h2>
A Miss&atilde;o de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU informou que junho foi o m&ecirc;s mais letal para civis na Ucr&acirc;nia desde o in&iacute;cio da guerra, em fevereiro de 2022. Foram 232 civis mortos e 1.343 feridos em decorr&ecirc;ncia dos ataques russos registrados no m&ecirc;s.
O conflito completou tr&ecirc;s anos em fevereiro de 2025, e os ataques recentes indicam uma nova fase da guerra, marcada por ofensivas a&eacute;reas de alta intensidade. A estrat&eacute;gia russa tem sido caracterizada por ataques simult&acirc;neos em diversas regi&otilde;es, sobrecarregando as defesas antia&eacute;reas ucranianas.
<h2 data-start="4058" data-end="4107">Zelensky pede apoio para defesa e reconstru&ccedil;&atilde;o</h2>
Diante da escalada dos bombardeios, Zelensky refor&ccedil;ou pedidos por financiamento internacional para defesa e reconstru&ccedil;&atilde;o. O presidente destaca que seu governo precisa de mais drones e sistemas de intercepta&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de apoio econ&ocirc;mico para manter a resist&ecirc;ncia frente &agrave; ofensiva russa.
A reuni&atilde;o dos pa&iacute;ses europeus e os an&uacute;ncios do Reino Unido refor&ccedil;am o esfor&ccedil;o internacional para sustentar a Ucr&acirc;nia militar e financeiramente, mesmo diante da press&atilde;o crescente de Moscou sobre a infraestrutura civil e militar do pa&iacute;s.