A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta ter&ccedil;a-feira (21) para condenar os sete r&eacute;us do N&uacute;cleo 4 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O placar de 3 votos a 1 pela condena&ccedil;&atilde;o foi formado com a manifesta&ccedil;&atilde;o da ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia.
"O n&uacute;cleo de desinforma&ccedil;&atilde;o promoveu um conjunto de pr&aacute;ticas delituosas que levou &agrave; intimida&ccedil;&atilde;o sutil e eficiente, produzida pelas m&iacute;dias sociais. Com as mensagens falsas, direcionadas, assolou-se a irritabilidade pol&iacute;tica, como campo minado nas rela&ccedil;&otilde;es sociais", disse a ministra.
Os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin tamb&eacute;m votaram pela condena&ccedil;&atilde;o dos r&eacute;us. Luiz Fux abriu diverg&ecirc;ncia e votou para absolver os acusados.
A sess&atilde;o continua para a tomada do &uacute;ltimo voto, do presidente do colegiado, ministro Fl&aacute;vio Dino.
Fazem parte deste n&uacute;cleo os seguintes investigados: Ailton Gon&ccedil;alves Moraes Barros (major da reserva do Ex&eacute;rcito); &Acirc;ngelo Martins Denicoli (major da reserva do Ex&eacute;rcito); Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Ex&eacute;rcito); Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Ex&eacute;rcito); Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Ex&eacute;rcito); Marcelo Ara&uacute;jo Bormevet (policial federal) e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
O grupo &eacute; acusado pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) de organizar a&ccedil;&otilde;es de desinforma&ccedil;&atilde;o para propagar not&iacute;cias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a institui&ccedil;&otilde;es e autoridades, em 2022.
Eles respondem pelos crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada, tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela viol&ecirc;ncia e grave amea&ccedil;a e deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado.
Ap&oacute;s a rodada de vota&ccedil;&atilde;o sobre absolvi&ccedil;&atilde;o ou condena&ccedil;&atilde;o, os ministros v&atilde;o deliberar sobre as penas que ser&atilde;o impostas aos condenados.
Os acusados que forem condenados pelo STF n&atilde;o ser&atilde;o presos automaticamente. As defesas poder&atilde;o recorrer da eventual condena&ccedil;&atilde;o.

<a href="https://www.portalesfera.com.br/politica/nacional/geddel-rebate-criticas-sobre-moral-e-diz-que-ja-pagou-por-seus-erros" target="_blank" rel="noopener">O ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima</a> foi o convidado do programa Portal Esfera, transmitido pela Itapoan FM (97,5) e comandado por Luis Ganem, nesta ter&ccedil;a-feira (21). Em uma conversa franca, o pol&iacute;tico baiano avaliou o atual cen&aacute;rio pol&iacute;tico e destacou a perda de identidade dos partidos no Brasil.
&ldquo;Os partidos pol&iacute;ticos est&atilde;o fadados ao fracasso absoluto, porque deixaram de ser portos de ideias. Hoje, voc&ecirc; n&atilde;o tem mais um partido que represente um conjunto de valores ou uma linha de pensamento clara. Cada um pensa uma coisa, e a sociedade n&atilde;o tem refer&ecirc;ncia sobre o que cada legenda defende&rdquo;, criticou.
Segundo Geddel, a polariza&ccedil;&atilde;o baseada em r&oacute;tulos como &ldquo;esquerda&rdquo; e &ldquo;direita&rdquo; esvaziou o debate pol&iacute;tico e contribuiu para o clima de intoler&acirc;ncia no pa&iacute;s.
&ldquo;Essa bobagem de ficar qualificando algu&eacute;m de esquerda ou direita criou &oacute;dio e afastou o debate real. Ningu&eacute;m discute o que &eacute; ser de esquerda ou direita na economia ou nas pol&iacute;ticas sociais&rdquo;, pontuou.
O ex-ministro tamb&eacute;m falou sobre o comportamento agressivo nas redes sociais e o impacto da transforma&ccedil;&atilde;o digital na pol&iacute;tica e na comunica&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Hoje, a informa&ccedil;&atilde;o &eacute; muito mais &aacute;gil, mas tamb&eacute;m muito mais irrespons&aacute;vel. As pessoas se sentem &agrave; vontade para ofender e xingar. Eu me distraio, &agrave;s vezes baixo o n&iacute;vel, &agrave;s vezes mantenho o n&iacute;vel, mas sigo dando o meu recado&rdquo;, disse, em tom descontra&iacute;do.
Geddel ainda defendeu que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi constitucional e criticou a narrativa de que teria havido golpe.
&ldquo;N&atilde;o houve golpe coisa nenhuma. Foi um processo previsto na Constitui&ccedil;&atilde;o. Dilma perdeu sustenta&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e popular. Dentro das regras do jogo democr&aacute;tico, o impeachment foi leg&iacute;timo&rdquo;, afirmou.
O pol&iacute;tico ressaltou que sempre buscou transpar&ecirc;ncia nas negocia&ccedil;&otilde;es e que isso foi um diferencial em sua trajet&oacute;ria.
&ldquo;As pessoas sabem o que eu quero. N&atilde;o chego com conversa torta. Fa&ccedil;o pol&iacute;tica no campo aberto, olho no olho. Cumpro compromissos. Ningu&eacute;m pode dizer que quebrei palavra&rdquo;, completou.

O <a href="https://www.portalesfera.com.br/politica/nacional/geddel-rebate-criticas-sobre-moral-e-diz-que-ja-pagou-por-seus-erros" target="_blank" rel="noopener">ex-ministro Geddel Vieira Lima </a>comentou sobre a seguran&ccedil;a p&uacute;blica em Salvador e criticou as declara&ccedil;&otilde;es do ex-prefeito ACM Neto durante participa&ccedil;&atilde;o no programa Portal Esfera no R&aacute;dio, transmitido pela Itapoan FM (97,5) e apresentado por Luis Ganem.
&ldquo;Os problemas atuais s&atilde;o fruto da expans&atilde;o das fac&ccedil;&otilde;es criminosas e da disputa territorial por tr&aacute;fico de drogas, um fen&ocirc;meno que acontece em todo o Brasil e no mundo&rdquo;, afirmou Geddel. Ele ressaltou que, ao comparar o governo municipal com gest&otilde;es anteriores, como a de ACM Neto, &eacute; preciso analisar os fatos hist&oacute;ricos: roubos e sequestros tamb&eacute;m ocorreram em administra&ccedil;&otilde;es passadas, incluindo epis&oacute;dios durante o governo de Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es.
Geddel criticou ainda a postura de &ldquo;apenas criticar&rdquo; sem apresentar solu&ccedil;&otilde;es concretas: &ldquo;Se algu&eacute;m quer propor melhorias, traga a proposta, coloque no debate. N&atilde;o fique torcendo pelo quanto pior, melhor."
Para refor&ccedil;ar seu ponto, ele citou o governador de Goi&aacute;s,&nbsp;Ronaldo Caiado, lembrando que at&eacute; em outros estados com especialistas em seguran&ccedil;a, como Goi&aacute;s, fugas de presos e incidentes acontecem, para mostrar que os problemas n&atilde;o s&atilde;o exclusivos de Salvador.
O pol&iacute;tico tamb&eacute;m comentou sobre obras estruturantes da cidade, como o BRT e o metr&ocirc;, e destacou a import&acirc;ncia de projetos que realmente beneficiem a popula&ccedil;&atilde;o, mencionando o VLT do Sub&uacute;rbio como um exemplo positivo.&nbsp;
Por fim, Geddel defendeu o trabalho das pol&iacute;cias Militar e Civil, e da intelig&ecirc;ncia local, ressaltando que os agentes arriscam suas vidas diariamente para proteger a popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Essas cr&iacute;ticas oportunistas n&atilde;o levam em conta o esfor&ccedil;o dos profissionais que enfrentam a viol&ecirc;ncia de frente&rdquo;, concluiu.

Na edi&ccedil;&atilde;o do programa Portal Esfera no R&aacute;dio, transmitido pela Itapoan FM (97,5) e apresentado por Luis Ganem, nesta ter&ccedil;a-feira (21), o <a href="https://www.portalesfera.com.br/politica/nacional/geddel-rebate-criticas-sobre-moral-e-diz-que-ja-pagou-por-seus-erros" target="_blank" rel="noopener">ex-deputado federal e ex-ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Geddel Vieira Lima</a>, analisou o cen&aacute;rio pol&iacute;tico baiano e nacional, e destacou a import&acirc;ncia da lealdade partid&aacute;ria e da experi&ecirc;ncia pol&iacute;tica em tempos de renova&ccedil;&atilde;o.
Durante a entrevista,&nbsp;ele afirmou que o MDB permanece firme na alian&ccedil;a com o PT na Bahia, uma esp&eacute;cie de rebate &agrave;s especula&ccedil;&otilde;es sobre um poss&iacute;vel distanciamento entre as legendas. &ldquo;Eu vejo esses coment&aacute;rios como especula&ccedil;&atilde;o e burburinho. O MDB n&atilde;o foi desleal com Jer&ocirc;nimo em nenhum momento. Pelo contr&aacute;rio, fomos fundamentais para a vit&oacute;ria em 2022&rdquo;, afirmou.
O ex-ministro tamb&eacute;m refor&ccedil;ou que o partido defende a manuten&ccedil;&atilde;o da chapa com<a href="https://www.portalesfera.com.br/pesquisa?q=+Jer%C3%B4nimo+Rodrigues" target="_blank" rel="noopener"> Jer&ocirc;nimo Rodrigues</a> (PT) e <a href="https://www.portalesfera.com.br/pesquisa?q=+Geraldo+J%C3%BAnior+" target="_blank" rel="noopener">Geraldo J&uacute;nior </a>(MDB) para as pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es: &ldquo;O time que est&aacute; ganhando n&atilde;o se mexe. O MDB vai lutar pela preserva&ccedil;&atilde;o dessa alian&ccedil;a e pela perman&ecirc;ncia de Geraldo J&uacute;nior como vice-governador."
&nbsp;
&ldquo;N&atilde;o deslegitimem quem faz pol&iacute;tica por voca&ccedil;&atilde;o&rdquo;
Questionado sobre o espa&ccedil;o para novas lideran&ccedil;as na pol&iacute;tica baiana, Geddel reconheceu a import&acirc;ncia da renova&ccedil;&atilde;o, mas fez um alerta: &ldquo;&Eacute; leg&iacute;timo todo mundo participar do processo. O que n&atilde;o &eacute; leg&iacute;timo &eacute; deslegitimar aqueles que fazem pol&iacute;tica h&aacute; muito tempo por voca&ccedil;&atilde;o.&rdquo;
Ele citou uma anedota do jornalista e pol&iacute;tico S&eacute;rgio Cabral (pai) para defender que a pol&iacute;tica reflete a diversidade da sociedade. &ldquo;Tem de tudo na pol&iacute;tica; gente honesta, ladr&atilde;o, homem, mulher, preto, branco... A pol&iacute;tica &eacute; o espelho da sociedade. E h&aacute; espa&ccedil;o, sim, para o outsider, desde que ele conven&ccedil;a o eleitorado de que &eacute; uma boa alternativa&rdquo;, pontuou.
Para o ex-ministro, quem deve decidir sobre a perman&ecirc;ncia ou renova&ccedil;&atilde;o de quadros pol&iacute;ticos &eacute; o povo nas urnas, e n&atilde;o o Judici&aacute;rio: &ldquo;Quem tem que dar oportunidade ou frear um pol&iacute;tico &eacute; o eleitor, n&atilde;o a lei de inelegibilidade. &Eacute; o voto que legitima."
Durante a conversa, Geddel tamb&eacute;m fez uma autocr&iacute;tica sobre erros do passado, com recorda&ccedil;&atilde;o &agrave;s disputas com o ex-governador Jaques Wagner e o rompimento pol&iacute;tico ocorrido em 2010. &ldquo;Ouvi maus conselheiros e deixei meu temperamento falar mais alto. O tempo mostrou que o Wagner estava certo e eu estava errado&rdquo;, reconheceu.
Apesar das diverg&ecirc;ncias, o ex-ministro destacou o respeito e a amizade que mant&eacute;m com o atual senador. &ldquo;Sempre tivemos uma boa rela&ccedil;&atilde;o pessoal. O tempo rearruma as coisas, e hoje h&aacute; maturidade para compreender o papel de cada um.&rdquo;
Ao comentar o surgimento de novos nomes na pol&iacute;tica, Geddel ponderou que a renova&ccedil;&atilde;o &eacute; bem-vinda, mas criticou atitudes de confronto e desrespeito. 
&ldquo;Entrar na pol&iacute;tica &eacute; leg&iacute;timo. O que n&atilde;o vale &eacute; transformar o debate em festival de agress&otilde;es e xingamentos. Quem quiser contribuir deve se propor ao di&aacute;logo e convencer a sociedade com ideias&rdquo;, concluiu.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB)&nbsp;respondeu &agrave; cr&iacute;ticas feitas por um ouvinte durante sua participa&ccedil;&atilde;o no Portal Esfera no R&aacute;dio, transmitido pela Itapoan FM (97,5) nesta ter&ccedil;a-feira (21), apresentado por Luis Ganem.
Questionado sobre que 'moral' teria para comentar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica em Salvador e o desempenho do&nbsp;ex-prefeito ACM Neto (Uni&atilde;o), Geddel reagiu de forma contundente, afirmando que j&aacute; pagou pelos erros do passado e que n&atilde;o aceita ser silenciado.
&ldquo;Eu fui condenado, preso e paguei os pre&ccedil;os que me foram cobrados pela sociedade brasileira. Fiz isso com altivez, sem delatar ningu&eacute;m e sem pedir anistia. Agora, eu n&atilde;o fui condenado ao sil&ecirc;ncio&rdquo;, afirmou.
Durante a entrevista, o pol&iacute;tico baiano criticou o que chamou de tentativa de censura por parte de seus detratores.
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&ldquo;A moral que eu tenho &eacute; a de quem est&aacute; de peito aberto, que anda pelas ruas, que errou e pagou. Se voc&ecirc; n&atilde;o gosta do que eu digo, n&atilde;o ou&ccedil;a. N&atilde;o me siga, me bloqueie, mas n&atilde;o tente me calar&rdquo;, completou.
</blockquote>
<h2>&ldquo;A moral que eu tenho &eacute; a de quem est&aacute; de p&eacute;&rdquo;</h2>
Geddel afirmou ainda que o epis&oacute;dio que o levou &agrave; pris&atilde;o foi resultado de um sistema eleitoral &ldquo;pervertido&rdquo;, baseado em pr&aacute;ticas de financiamento de campanha sem transpar&ecirc;ncia. Segundo ele, seu caso poderia ter ocorrido com &ldquo;qualquer pol&iacute;tico brasileiro&rdquo;.
&ldquo;N&atilde;o enriqueci, n&atilde;o fui condenado por corrup&ccedil;&atilde;o. Fui condenado por lavagem, mas sem crime antecedente. Nunca me acusaram de comprar nada que n&atilde;o fosse fruto da luta da minha fam&iacute;lia. A moral que eu tenho &eacute; essa, a de poder responder de cabe&ccedil;a erguida&rdquo;, disse.
O ex-ministro comparou sua trajet&oacute;ria &agrave; do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, que tamb&eacute;m foi preso e voltou &agrave; vida p&uacute;blica. &ldquo;A moral que eu tenho &eacute; a mesma do presidente Lula, que foi preso e hoje &eacute; presidente da Rep&uacute;blica. Isso &eacute; democracia, voc&ecirc; goste ou n&atilde;o&rdquo;, pontuou.
Em outro momento, Geddel refor&ccedil;ou que n&atilde;o busca aplausos nem aceita agress&otilde;es. &ldquo;Eu n&atilde;o pe&ccedil;o aplauso dos que gostam, nem aceito agress&atilde;o dos que n&atilde;o gostam. Bateu, levou. Me xingou, vai ser xingado. Esse &eacute; meu temperamento&rdquo;, declarou.
Ao encerrar, ele disse que segue em paz com sua consci&ecirc;ncia. &ldquo;J&aacute; ca&iacute; e levantei. Ca&iacute; de novo e levantei outra vez. Isso faz parte da vida. N&atilde;o esperem que eu me esconda ou pe&ccedil;a desculpas por existir. Sou incensur&aacute;vel.&rdquo;