Conforme especialistas, a ansiedade é uma ocorrência natural do corpo a situações de medo, estresse ou expectativa. Contudo, quanto mais intensa ela fica, mas frequente ela vai aparecer na rotina. Dentre esses problemas, como crises ou quadros persistentes, a ansiedade pode causar alterações reais no corpo. Entre os sinais mais comuns estão. 

Seus sintomas incluem coração acelerado (taquicardia), respiração curta e ofegante, e tensão muscular. Você também pode sentir as mãos frias ou suando, sensação de falta de ar, tontura ou sensação de desmaio, e dor ou aperto no peito. Além disso, podem ocorrer prazer, vômito ou diarreia e formigamento nas mãos ou pernas.

Esses sintomas resultam da ativação do sistema nervoso simpático que libera adrenalina e prepara o corpo para reagir como se estivesse diante de uma ameaça real.

Já os sintomas mentais vão diretamente para o plano emocional e psicológico, ou seja, o medo constante, mesmo sem um motivo claro, além de pensamentos negativos repetitivos (ruminação). É comum ter dificuldade de concentração, irritabilidade e insônia. Outros incluem sinais de que algo ruim vai acontecer e desmotivação ou dificuldade para realizar tarefas simples.

A Doença

A preocupação é uma preocupação como um transtorno quando afeta qualidade de vida e desempenho pessoal, social ou profissional.  Entre os tipos mais comuns estão o Transtorno de Ansiedade Generalizada (preocupação excessiva), Fobia Social (medo de situações sociais), Síndrome do Pânico (crises intensas), TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) e Agorafobia (medo de locais abertos/multidões). Cada condição requer diagnóstico e tratamento profissional.

O impacto da ansiedade no trabalho é uma preocupação crescente no Brasil. Em 2024, o país registrou mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, dos quais 141 mil foram decorrentes de ansiedade, o maior índice em dez anos. Fatores como sobrecarga de trabalho, aumento do custo de vida e as consequências da pandemia são apontados como as principais causas desse crescimento.

Um crescente 

O Brasil registrou, em 2024, mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, segundo o Ministério da Previdência. Desse total, 141 mil foram por ansiedade — o maior número em uma década. A sobrecarga no trabalho, o aumento do custo de vida e as sequelas da pandemia estão entre os principais fatores para esse crescimento.

Como controlar uma crise

Caso os sintomas de ansiedade persistam por mais de duas semanas, comecem a afetar seus relacionamentos ou impeçam a realização de tarefas cotidianas, é crucial procurar um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento pode incluir psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambos, dependendo da gravidade.

• Em momentos de crise, especialistas sugerem algumas estratégias:
• Reconheça o que você está sentindo e tente identificar a emoção.
• Controle a respiração com exercícios de inspiração e expiração lenta por alguns minutos.
• Procure "descatastrofizar" os pensamentos, ou seja, perceba que o pior cenário não é o mais provável e questione a veracidade de suposições negativas.
• Busque distração mental com atividades simples que exijam atenção, como ouvir música, organizar algo ou caminhar.

Quando procurar apoio profissional

Se os sintomas de ansiedade se prolongarem por mais de duas semanas, interferirem significativamente na sua rotina ou causarem sofrimento frequente, é o momento de procurar ajuda especializada. Psicólogos e psiquiatras são os profissionais especializados.