Logo
Menu

Política

Buscar

Desaprovação do governo Lula cai para 51%, aponta pesquisa Ipespe

Aprovação da gestão federal subiu de 40% para 43%

Por: Felipe Santana

24/07/202515:43Atualizado

A mais recente pesquisa do Instituto Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (24), aponta uma leve queda na taxa de desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o levantamento, o índice de rejeição passou de 54% para 51%, indicando uma redução de 3 pontos percentuais em relação à última pesquisa.

Lula
Foto: Reprodução / Instagram@lulaoficial

Ao mesmo tempo, a aprovação da gestão federal apresentou um pequeno crescimento, subindo de 40% para 43%. Outros 6% dos entrevistados não souberam responder ou preferiram não opinar. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 22 de julho, com uma amostra de 1.000 brasileiros em todo o território nacional. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

O levantamento revela também variações regionais na avaliação do governo. No Nordeste, a aprovação atinge 53%, sendo a região com maior índice de apoio ao presidente. Já no Sul, a aprovação cai para 36%, a menor entre as regiões do país, enquanto a desaprovação chega a 57%.

Especialistas políticos avaliam que a diminuição na desaprovação pode estar relacionada a recentes ações do governo voltadas para a área econômica e social, como o controle da inflação, pagamentos de benefícios e investimentos em programas sociais.

Apesar da melhora, o governo Lula ainda enfrenta resistências, sobretudo em segmentos do eleitorado que manifestaram apoio a adversários políticos, como o ex-presidente Jair Bolsonaro. A polarização política segue evidente, refletindo um cenário ainda dividido entre apoio e críticas.

A pesquisa Ipespe também indica que a avaliação do governo está diretamente ligada à percepção sobre a economia e a segurança pública, dois dos temas mais sensíveis para a população. O levantamento chega em momento importante para a gestão, que se prepara para enfrentar desafios nas eleições municipais de 2024, quando a popularidade do presidente pode influenciar o desempenho dos partidos aliados nas urnas.