O governador Jerônimo Rodrigues (PT) participou, nesta segunda-feira (27), do Encontro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Bahia (FETAG-BA), realizado em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG). O evento, sediado no Centro de Convenções de Feira de Santana, segue até esta terça-feira (28) com o tema “Sindicalismo Forte, Campo Vivo, Brasil Soberano!”.

Durante o discurso, o mandatário baiano reforçou o compromisso do governo com a segurança pública e o enfrentamento ao crime organizado. Ele ressaltou que o trabalho das forças policiais vai além da presença em grandes festas e eventos, destacando a importância da integração entre Estado e sociedade.

“A segurança pública, a primeira função dela é cuidar da paz e da vida das pessoas. Isso a gente não vai parar de fazer. Mas fazendo tudo isso, as operações, as festas coletivas que nós temos, seja São João, Carnaval, Natal, as vaquejadas, vai ter sempre a presença da segurança pública”, afirmou .

Enfrentamento ao crime organizado

Segundo Jerônimo, o Estado tem intensificado as ações para desarticular grupos criminosos, com foco especial nas finanças e nas estruturas que sustentam o tráfico e a lavagem de dinheiro. Ele destacou que operações recentes miraram organizações que se escondiam atrás de postos de combustíveis e reforçou que não haverá recuo nessa frente de combate.

“Fizemos recentemente uma das maiores operações em busca do crime organizado, que estão se escondendo atrás dos combustíveis, dos postos de gasolina. E eu espero que a gente possa continuar fazendo isso, prendendo os criminosos e desbaratando, indo na finança, no coração do crime organizado, que é o dinheiro fácil”, completou.

Integração entre Estado e municípios

O governador também citou a importância da parceria com os municípios, com o presidente Lula e com programas sociais como o Bahia pela Paz, voltado às comunidades mais afetadas pela violência. Jerônimo reafirmou que a política de segurança pública na Bahia seguirá firme no combate à criminalidade, mas sempre associada à promoção de oportunidades e à ressocialização.

“Para mim, a regra máxima de crime é prender os criminosos e fazer com que a gente entenda aquela máxima de uma regra que existe, que bandido bom é bandido preso, é bandido entregue à justiça para ser julgado e, se for o caso, condenado, pagar sua pena, ser ressocializado e devolvido à família”, concluiu.