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Prefeitura apresenta orçamento recorde de R$ 14,9 bilhões para 2026

De acordo com a Casa Civil, o valor supera o orçamento de 2025 em 18,8%

Por: Redação

27/11/202511:05Atualizado

A Prefeitura, através da Casa Civil, apresentou nesta quarta-feira (26) o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 estimado em R$ 14,9 bilhões, um valor 18,8% superior ao de 2025, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de Salvador (CMS), marcando o início da discussão sobre o orçamento da cidade para o próximo exercício. 

Foto Prefeitura apresenta orçamento recorde de R$ 14,9 bilhões para 2026
Foto: Reginaldo Ipe / Ascom CMS

A sessão foi conduzida pelo vereador Paulo Magalhães Júnior, vice-presidente da Comissão de Finanças da Casa, e contou com a presença de Luiz Carreira, secretário da Casa Civil, e da diretora de Orçamento da pasta, Virgínia Porto.

De acordo com a pasta, o PLOA 2026 é resultado do esforço de arrecadação e do equilíbrio fiscal da gestão municipal. Virgínia Porto detalhou aos vereadores a composição da peça e as aplicações previstas para o próximo ano, que incluem 518 programas e ações propostas pelo prefeito Bruno Reis.

Situação fiscal

Luiz Carreira destacou a evolução do orçamento, que reflete o avanço fiscal de Salvador, a ampliação da capacidade de captação de recursos e o fortalecimento dos investimentos municipais. 

“Este orçamento mostra a pujança da cidade e a capacidade que a Prefeitura teve ao longo do tempo de alavancar recursos tanto próprios quanto de outras fontes. A peça traduz responsabilidade fiscal, visão estratégica e compromisso com o programa de trabalho apresentado à população”, afirmou.

Carreira lembrou o salto no volume de investimentos: há pouco mais de uma década, Salvador investia cerca de R$ 200 milhões por ano, enquanto em 2024 o volume alcançou R$ 2,48 bilhões, resultado do aumento das receitas e da ampliação das operações de crédito.

Investimentos

Ao responder aos questionamentos dos vereadores sobre a distribuição dos recursos, Carreira ressaltou que apenas Saúde e Educação somam quase 49% do orçamento destinado diretamente às áreas sociais, sem contar políticas como assistência social, mulheres, igualdade racial, infância e juventude: “Salvador é hoje a capital brasileira que mais concede auxílios diretos à população”, afirmou.

Ele também reforçou que o orçamento foi elaborado com foco em indicadores de resultado e alinhamento ao planejamento estratégico, priorizando o impacto efetivo das políticas públicas na vida da população.