O presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara, deputado federal Reimont (PT-RJ), destacou a brutalidade da operação policial que deixou ao menos 64 mortos no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28), afirmando ser “inaceitável que operações policiais continuem produzindo morte e medo nas comunidades”. O episódio ainda foi considerado pelo político como sendo “a maior chacina da história do estado do Rio”.

Segundo o deputado, as ações do governador do Rio, Claudio Castro (PL-RJ), “faltam com a verdade”, uma vez que Castro não teria pedido suporte ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para a ação, o que revela uma possível intenção de tornar a operação uma forma de promoção eleitoral para 2026.

Ainda, o presidente da Comissão apontou que o enfrentamento ao crime organizado não pode se transformar em uma “política de extermínio contra a população pobre e negra”.

“Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, defendo que o Estado atue com inteligência, prevenção e respeito à vida. Cada operação que termina em tragédia representa um fracasso da segurança pública e um luto para toda a sociedade”, afirmou.